segunda-feira, 29 de março de 2010

"TRIBO PERDIDA" ENCONTRADA NO ZIMBAWE

Este texto é destinado a todos...
- àqueles que duvidam que D-us esteja restaurando seu povo: Creiam!
- àqueles que se alegram com mais esta confirmação: Celebrem!
- à todos: Clamem que D-us continue operando em Israel!
Shalom!!!

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Anos de testes DNA comprovaram aquilo que os membros da tribo "perdida" do povo Lemba reivindicavam: têm realmente DNA judaico, sendo por isso descendentes do povo judeu.
Não é aliás difícil encontrar as diferenças entre este grupo e os seus "vizinhos", no Zimbawe: usam yarmulkes, oram numa língua rica em raízes yemenitas e hebraicas e desenham a estrela de David nas suas lápides.
Esta tribo conta com cerca de 80.000 membros e reside no centro do Zimbawe (antiga Rodésia) e no norte da África do Sul. Muitos converteram-se ao Cristianismo, mas ainda mantêm muitos costumes judaicos como a circuncisão, regras kosher para a matança de animais, e proibição de comer carne de porco.
Segundo a tradição dos Lembas, passada de geração em geração de forma oral, os seus ancestrais foram sete judeus que deixaram a Terra Santa há 2.500 anos atrás, antes da destruição do Segundo Templo. Eles atravessaram o Yemen e instalaram-se depois no coração da África.
Muitos comentavam que este seria mais um mito das "tribos perdidas" de Israel, mas os testes DNA conduzidos por cientistas britânicos confirmaram que os Lemba transportam o gene semítico.
O cantor religioso Fungisai Zvakavapano-Mashavave disse que poucas pessoas estão conscientes da existência desta tribo, e que queria que o mundo soubesse da existência dos Lemba.
"Estou muito orgulhoso em reconhecer que temos uma cultura rica, e tenho orgulho em ser um Lemba. Temos sido um povo muito fechado, porque acreditamos ser um povo especial" - afirmou o cantor à BBC.
O professor Tudor Parfitt, da Universidade de Londres, confessou estar surpreendido ao descobrir as muitas práticas judaicas praticadas pela tribo.
"Isto é espantoso" - afirmou - "É como se o sacerdócio judaico tivesse continuado a Ocidente por pessoas com o nome Cohen, e da mesma forma tivesse continuado pela clã sacerdotal dos Lemba.
Eles têm um ancestral comum que os peritos em genética dizem ter vivido há uns 3.000 anos algures no norte da Arábia, sendo essa a época de Moisés e de Arão, quando se iniciou o ofício sacerdotal."
Parfitt, perito de renome internacional, gastou 20 anos investigando os Lemba e viveu seis meses entre eles. Apesar das suas práticas judias, muitos Lemba são cristãos e alguns muçulmanos.
"O Cristianismo é a minha religião, e o Judaísmo a minha cultura" - afirma o pastor local Perez Hamandishe.
Shalom, Israel!

sexta-feira, 26 de março de 2010

A TRAIÇÃO AMERICANA

Gente estes ultimos 2 textos, são de um Blog amigo (Shalom Israel)
Gostei destes textos, pois expressam o que estou sentindo.
O momento da manifestação dos Filhos de Deus está cada vez mais próxima...
Preparem-se... Dobrem seus joelhos! Se nos consideramos "Amigos de Israel",
devemos levar em conta "dar a vida por seus amigos"!
Estão pensando como exercer misericórdia com atitudes práticas?



Era aquilo que já se esperava: nenhum entendimento entre Netanyahu e Hussein Obama. Os encontros foram tensos, estando por um lado a administração norte-americana a tentar "forçar" Israel a não construir na sua própria capital - Jerusalém - contra um firme primeiro-ministro israelita, Netanyahu, disposto a não ceder a esta pressão dos "amigos" americanos.
Crê-se até em Israel que Hussein Obama tentou humilhar Netanyahu durante esta visita, não aparecendo publicamente com ele na Casa Branca conforme é costume do protocolo, muito menos permitindo cobertura jornalística ou fotos do encontro. As únicas fotos foram tiradas à distância, ao jeito dos "paparazzis", conseguindo-se apenas "apanhar" um Netanyahu de cara fechada acompanhado do ministro da defesa Ehud Barak.
Apesar dos 2 encontros entre o presidente americano e o premier israelita, e mais uma vez violando todos os protocolos, não houve qualquer comunicado oficial, ficando um porta voz da Casa Branca encarregado de comunicar algumas palavras sem qualquer significado.
Sabe-se entretanto algo de ainda mais grave: a actual administração norte-americana, liderada pelo apoiante da causa palestiniana, sr. HUSSEIN Obama, tem estado a recusar assinar qualquer contrato de fornecimento de armas a Israel, ao passo que aprovou o fornecimento de aviões F-16 ao Egipto e um contrato de fornecimento de 10 biliões de dólares em armas para vários países da Liga Árabe, incluindo o Kuwait, a Jordânia (vizinho de Israel), Marrocos, Arábia Saudita, e a União dos Emirados Árabes.
Ao mesmo tempo que os EUA rejeitaram a venda de helicópteros Apache a Israel, aprovaram a venda dos mesmos ao Egipto, vizinho do estado judaico...
Nunca nos enganou este sr. Hussein Obama. Na opinião pública israelita, este é o presidente americano menos amigo de Israel, e poderá ser este o homem que liderará o processo de exclusão de Israel, isolando cada vez mais o estado judaico na cena internacional. Nada que admire os estudiosos das profecias bíblicas, pois sabemos que assim terá de ser, para infelicidade de Israel, mas ao mesmo tempo para salvação do povo eleito, uma vez que é desta forma que eles se voltarão para o seu único, verdadeiro e fiel Aliado: o Deus de Israel, o Deus de Abraão, Isaque e Jacob!
Deus te abençoe Israel! Não estás só!
Shalom, Israel!

GOVERNO ISRAELITA MANTÉM-SE FIRME, FORTE E UNIDO

Após visita aos Estados Unidos...

Apesar da pressão norte-americana, Netanyahu encontrou total apoio do seu governo reunido hoje, sendo comunicado que Israel manterá a posição assumida até agora de construir na sua eterna Capital.

Não só Netanyahu tem o apoio do governo, mas a maioria do povo de Israel também está ao seu lado nesta decisão. É claro que a mídia israelita interpretou o encontro como um fracasso. Os EUA - na sua habitual arrogância - julgavam que conseguiriam obrigar Israel a ceder às exigências da Autoridade Palestiniana, mas enganou-se: Netanyahu de forma inteligente "passou a bola" para o seu governo, escudando-se assim numa decisão que não foi só individual mas colectiva.
Hussein Obama exigia a Israel não só o congelamento da construção de habitações na terra dos judeus (Judéia e Samaria), como também a libertação de centenas de terroristas afiliados na organização terrorista Fatah, ligada ao presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas, e ainda a proibição de construir casas na parte oriental de Jerusalém recuperada em 1967.
Mas a pressão de Hussein Obama foi criticada por muitos americanos, incluindo o influente jornal Washington Post, que acusa Obama de ter levado Israel a "um beco sem saída", e de ter "envenenado as relações entre os EUA e Israel", que já se encontravam ao nível mais baixo em duas décadas.
Para além do apoio "em casa", Netanyahu conta com o entusiasmado apoio do prefeito da Capital, Cidade santa de Jerusalém: Nir Barkat informou que as construções irão continuar em todas as partes de Jerusalém, e elogiou o primeiro-ministro: "Quero expressar o meu apoio ao primeiro ministro Benjamin Netanyahu que protegeu Jerusalém durante a sua visita a Washington."
"Quero também utilizar o pódio do concelho municipal para tornar claro ao nosso importante aliado, os Estados Unidos, que irá continuar a construção em Jerusalém. Não há congelamento em Jerusalém. Jerusalém é uma cidade em desenvolvimento, ela tem necessidades e continuará a construir no lado ocidental e no oriental para todos os seus habitantes, judeus e árabes." - afirmou.
Parabéns, Netanyahu! Parabéns, governo de Israel! Coragem contra os opressores e os falsos "amigos"!
Shalom, Israel!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Quarteto ameaça Israel e quer Estado palestino até 2012

Amados irmãos...
Vamos orar e clamar com angustia no coração pela terra de Israel e pelo povo judeu, menina dos olhos de Deus!
Estamos sim vivendo os últimos dias antes do retorno do nosso Rei. E este é o momento de vivermos verdadeiramento como se Jesus voltasse no próximo minuto.
Apresento dois pontos essenciais para pautarmos nossas vidas nestes dias:
- Viver 100% para Deus.
- Oração e prática por Israel e pelos judeus.
Agora leiam a notícia...


O chamado Quarteto condenou hoje o recente anúncio do governo israelense de que pretende construir mais casas em Jerusalém Oriental. O grupo, formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia (UE) e Nações Unidas, disse que considera "medidas adicionais" para lidar com a situação, sem contudo especificar quais seriam essas ações. O Quarteto também pediu que seja formado um Estado palestino em até dois anos, aparentemente endossando pela primeira vez um prazo similar proposto pela liderança palestina.
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Em comunicado divulgado hoje, o grupo sugeriu que pode tomar medidas para pressionar o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após o recente anúncio de que a administração pretende construir mais 1.600 casas em Jerusalém Oriental. Os palestinos querem essa parte da cidade como capital de seu futuro Estado.

O texto afirma que o grupo "condena a decisão do governo de Israel de avançar nos planos para novas casas em Jerusalém Oriental". Além disso, afirma que o Quarteto acompanhará de perto a situação e "mantém sob avaliação medidas adicionais que possam ser necessárias para lidar com a situação". Um porta-voz de Netanyahu disse que não tinha comentários a fazer sobre o comunicado, informou a Associated Press.

Prazo

A liderança do Quarteto reforçou hoje em Moscou seu objetivo de fazer com que Israel e os palestinos selem a paz, também com a criação de um Estado palestino. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, citou o prazo de 24 meses para uma solução e para o fim da "ocupação iniciada em 1967", na chamada Guerra dos Seis Dias, vencida por Israel.

O governo israelense anunciou na semana passada que aprovou a construção de mais 1.600 casas em Jerusalém Oriental. Isso causou a pior crise entre Washington e os israelenses em décadas. Israel fez o anúncio durante a visita do vice-presidente norte-americano, Joe Biden, ao país, o que foi visto por alguns funcionários norte-americanos como um desafio do governo Netanyahu à administração do presidente Barack Obama sobre o tema das construções em assentamentos judaicos.

Netanyahu telefonou no fim da noite de ontem para a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a fim de discutir formas de encerrar o impasse diplomático, segundo funcionários dos dois governos. Hillary reafirmou hoje a solidez da relação entre os dois países, mas observou que é preciso haver mais diálogo entre os dois governos para haver um avanço no processo de paz. O enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, viaja para Jerusalém neste final de semana para encontros com Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Violência

O Quarteto demonstrou hoje preocupação de que haja novos casos de violência em Israel e nos territórios palestinos. Ontem, militantes palestinos lançaram um foguete que matou uma pessoa no sul israelense. Os militares de Israel responderam atacando quatro áreas na Faixa de Gaza. "O Quarteto condena o disparo de foguete de ontem de Gaza e pede o fim imediato da violência e do terror, e que a calma seja respeitada", afirmou Ban. As informações são da Dow Jones.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Chegou a hora de nós, cristãos revermos nossos conceitos...

O que todos deveriam saber sobre Israel

Ao analisar os acontecimentos em Israel, deveríamos lembrar certas realidades bíblicas, que durante toda a história se mostraram confiáveis e verdadeiras:

Líderes muçulmanos como Arafat zombam do Deus de Israel do mesmo modo que Golias em seu tempo (1 Sm 17.36). Deus dará fim a essa arrogância (Gl 6.7).

1. O Deus de Israel se dá a conhecer através das Suas ações e afirmações (Ez 38.23). Ele estabeleceu alianças com os patriarcas e interferiu na história do Seu povo Israel. Suas ações não são guiadas pelos "direitos humanos" ou noções do que é "politicamente correto" – pois é Ele quem define o que é justo (Js 6.17-21; 1 Sm 15.2-3,7-9,23; Mt 20.1; Rm 1.17; Rm 3.21-26). Ele escolhe a quem quer e não está preso a padrões humanos (Rm 9.6-24). Se dependesse da Corte Internacional de Justiça em Haia ou dos tribunais belgas, Deus já estaria no banco dos réus há muito tempo... Deus é o Legislador, Juiz, Redentor e Executor da pena.

2. Deus escolheu Israel como Seu povo, para que fosse uma nação santa (separada para Ele, obediente a Ele) e um reino de sacerdotes para Ele (Êx 19.6). Israel deveria refletir o caráter de Deus e ser uma bênção para as nações.

3. Todo o Israel (como unidade étnica e não apenas alguns israelitas individualmente) deverá ser salvo (Rm 11.26). O que hoje parece completamente impossível, será realizado por Deus, porque Ele o prometeu (Gn 18.14).

4. Antes que seja retirado o endurecimento de Israel, deve ser completada a plenitude dentre os gentios (Rm 11.25). Dessa plenitude farão parte também muçulmanos convertidos a Jesus. Os povos islâmicos representam hoje um sétimo da população mundial e é preciso alcançá-los com o Evangelho. O islã é uma falsa religião que tem algumas raízes no judaísmo e no cristianismo. O Deus bíblico é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Êx 3.15) e não o Deus de Abraão, Ismael e Esaú. Ele é o Pai do Messias, Jesus (Ef 1.3). Conforme o Alcorão, Deus não tem Filho.

O islã é uma potestade espiritual (Ef 6.12) que será publicamente exposta ao desprezo e humilhada através do triunfo da cruz (Cl 2.15).

Deus não capitulará diante do islã. No século XX, quatro grandes potências perderam o poder: o Império Otomano (turco), o Império Britânico, o reino alemão-nazista e o reino soviético-comunista.

Líderes muçulmanos como Arafat zombam do Deus de Israel do mesmo modo que Golias em seu tempo (1 Sm 17.36). Deus dará fim a essa arrogância (Gl 6.7).

Está em tempo dos muçulmanos serem libertos da escravidão do islã.

5. A volta dos judeus a Deus ocorrerá em grande proporção apenas após o seu retorno à terra dos pais (Dt 30.5-6; Ez 36.24-28). Esse milagre do restabelecimento acontecerá conforme Romanos 11.15.

Os poderes das trevas fazem de tudo para que ele não ocorra, tentando

impedir a volta dos judeus à terra de Israel através de guerras, tensões no país, problemas econômicos, etc.

dificultar a vida dos israelenses, para que eles abandonem o país.

evitar o estabelecimento dos judeus nos montes de Israel (Judéia, Samaria e Jerusalém), conforme Ezequiel 36.

O islã exige Israel inteiro para si. Para ele, a perda de território equivale a uma derrota de Alá.
Em grande parte, a mídia está do lado dos muçulmanos e transmite imagens distorcidas e irreais da situação no Oriente Médio.

6. Em grande parte, a mídia está do lado dos muçulmanos e transmite imagens distorcidas e irreais da situação no Oriente Médio. Os jornalistas, colunistas, formadores de opinião e proprietários de veículos de comunicação deveriam saber que isso terá conseqüências pessoais para eles (Gn 12.3).

7. Muitas nações se julgam no direito de dar a Israel bons conselhos, que elas jamais aceitariam (Mt 7.1-5). A situação política em Israel vai piorar. Oramos pedindo que tudo aconteça no tempo determinado por Deus e que o derramamento de sangue seja o menor possível de ambos os lados.

8. Após milênios, Deus está restabelecendo Seu Reino em Israel. Muitas coisas maravilhosas estão acontecendo no país sem que tenham grande divulgação: testemunhos, conversões, batismos, discipulado, aproximação entre os crentes (inclusive entre judeus messiânicos e árabes cristãos), despertamento entre os jovens, adoração, intercessão, etc. Entretanto, muitos cristãos árabes das igrejas tradicionais são nacionalistas e têm posições antibíblicas com relação a Israel.

fonte:(autor: Thomas Wiesmann - http://www.beth-shalom.com.br)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Rússia, o Irã e a Guerra contra Israel

Autor: Thomas Ice
É muito interessante o que tem acontecido no Irã nestes últimos anos, principalmente depois que Mahmoud Ahmadinejad foi eleito presidente daquele país. Na sua escalada em direção a um programa nuclear, o Irã não somente tem provocado grande inquietação entre os líderes mundiais, mas o próprio presidente Ahmadinejad já demonstrou o que faria com as armas atômicas, caso lhe fosse permitido fabricá-las e colocá-las em operação. Quase todos os especialistas em geopolítica acreditam que ao mundo aguardam momentos de grande tensão, enquanto pensa no que fazer acerca dessa ameaça crescente.
O presidente Ahmadinejad
Teerã fornece recursos financeiros, treinamento e armas aos piores terroristas do mundo, inclusive para o Hezbollah, o Hamas, e a Frente Popular de Libertação da Palestina, além de manter um relacionamento estreito com a al-Qaeda.
Foto: guerrilheiros do Hamas.

No curto espaço de tempo em que está na presidência do Irã, Ahmadinejad tem feito inflamados pronunciamentos anti-semitas contra Israel. Ele declarou que o Estado judeu devia ser varrido do mapa. Pelo menos é animador que ele considere a presença de Israel no mapa, já que a maioria dos mapas islâmicos do Oriente Médio nem sequer indica a existência do Estado judeu, ao contrário, identificam aquele território apenas pelo termo Palestina. Ahmadinejad foi mais além, ao afirmar que Israel deveria ser destruído por um ataque nuclear. Posteriormente, disse que os judeus deveriam deixar o seu país e voltar para a Europa. Ele chegou ao ponto de fazer uma ameaça nuclear aos Estados Unidos. Tudo isso ocorreu em poucos meses, desde que se tornou presidente. O Irã passou a ser o país mais perigoso do mundo. Mart Zuckerman sintetizou essa fúria terrorista iraniana da seguinte maneira:

O Irã atualmente é a mãe do terrorismo islâmico. Diante dos olhos de todos, Teerã fornece recursos financeiros, treinamento e armas aos piores terroristas do mundo, inclusive para o Hezbollah, o Hamas, e a Frente Popular de Libertação da Palestina, além de manter um relacionamento estreito com a al-Qaeda. Tem concedido refúgio aos principais terroristas da organização, entre os quais se incluem o chefe do comando militar Saif al-Adel, os três filhos de Osama bin Laden e o porta-voz da al-Qaeda, Suleiman Abu Ghaith. Patrocina muitos terroristas sanguinários no Iraque, os quais têm matado civis inocentes a fim de minar e destruir a frágil democracia iraquiana. Através da sua fronteira com o Iraque, de aproximadamente 1.660 quilômetros, o Irã inunda o território do seu vizinho com dinheiro e combatentes. Infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o terrorismo contra a Turquia, sustentando a Síria; e ainda “deu uma mãozinha” no atentado a bomba contra as Torres Khobar na Arábia Saudita.[1]

O Irã infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o terrorismo contra a Turquia, sustentando a Síria; e ainda “deu uma mãozinha” no atentado a bomba contra as Torres Khobar na Arábia Saudita (foto).

Qual é a mentalidade que orienta uma pessoa como Ahmadinejad? Um analista observou o seguinte: “Em todos os seus pronunciamentos loucos, Ahmadinejad reflete uma concepção de final dos tempos: sob a égide dele, a história chega ao seu fim apoteótico”.[2] Quais seriam as convicções proféticas desse muçulmano devoto?

No contexto da tradição muçulmana xiita, que predomina no Irã, um imã é um líder espiritual que pertence à legítima descendência consangüínea do profeta Maomé. Na fé islâmica há uma profecia referente à vinda do Décimo Segundo Imã: “O imã Muhammad Abul Qasim (Al-Mahdi/AS), o último na linhagem dos Doze Imãs Ithna Askari, nasceu em Samarra, no Iraque, no dia 15 de shabaan do ano 255 no calendário Hijri*. Seu pai era o décimo primeiro imã Hasan Al-Askari (AS) e sua mãe foi Nargis Khatoon, neta do imperador de Rum” (talvez Romênia ou povos ciganos romani – N.T.).[3] Crê-se que Muhammad, desaparecido aos cinco anos de idade na caverna da grande mesquita de Samarra em 878 d.C., e que não deixou descendência, voltará quando o fim do mundo estiver próximo.

O imã oculto [...] reaparecerá ao mundo da humanidade. Essa volta é o evento futuro de maior importância para os fiéis xiitas e reserva conseqüências escatológicas estrondosas. Tal volta ocorrerá imediatamente antes do Juízo Final e do fim da história. O imã Mahdi voltará à frente dos exércitos de justiça e pelejará contra as forças do mal numa derradeira batalha apocalíptica. Depois que o mal tiver sido derrotado e aniquilado, o imã Mahdi governará o mundo por vários anos, num governo perfeito, e desenvolverá uma perfeita espiritualidade entre os povos da terra. Após vários anos de reinado do imã Mahdi, Jesus Cristo voltará [...]

Crê-se que Muhammad, desaparecido aos cinco anos de idade na caverna da grande mesquita de Samarra (foto) em 878 d.C., voltará quando o fim do mundo estiver próximo.

Portanto, a Fé Xiita dos Doze é uma religião profundamente escatológica. Para se compreender as crenças religiosas xiitas, é necessário perceber que o final dos tempos será precedido por uma era de justiça e espiritualidade. O mundo, do ponto de vista xiita, é um lugar altamente imoral, degenerado e corrupto; essas realidades são o prelúdio que anuncia o aparecimento do imã Mahdi. Tal como o cristianismo, a religião xiita é visceralmente profética. À semelhança da Fé Cristã, o final dos tempos e a manifestação do Mahdi serão precedidos por uma série de eventos preditos na profecia. Logo, o fiel xiita, como muitos crentes em Cristo, vive num mundo repleto de sinais do iminente epílogo da história. Isso é essencialmente importante na compreensão da cultura e da concepção política dos xiitas. A maior parte da história iraniana só pode ser entendida à luz da Doutrina da Volta [do imã] e suas respectivas profecias. Por exemplo, durante a Revolução Iraniana muitos iranianos acreditavam que o aiatolá Ruhollah Khomeini, o cabeça espiritual e ideológico da revolução, era o Imã Desaparecido que voltara ao mundo da humanidade. Ainda que Khomeini nunca tenha admitido que o fosse, ele também nunca o negou. Sob muitos aspectos os revolucionários criam que estavam projetando ou inaugurando o reinado de justiça no mundo, assim como os ingleses protestantes radicais que colonizaram os Estados Unidos criam que estavam inaugurando o reinado milenar dos santos, que precederia o fim do mundo. A política iraniana atual de modo nenhum pode ser divorciada dos ditames religiosos do Islamismo Xiita.[4]

É importante observar que Ahmadinejad crê piamente no programa profético relativo ao Décimo Segundo Imã, bem como acredita que tem de fazer tudo o que puder para ver o seu cumprimento. Essa é a razão pela qual ele fez menção ao Décimo Segundo Imã em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU). Ahmadinejad crê que o Décimo Segundo Imã só retornará num tempo em que o mundo estiver no caos, o que esclarece o motivo pelo qual ele parece tão intrépido em levar o Irã rumo ao objetivo de obter armas nucleares.
A Rússia e o Irã
Muitos iranianos acreditavam que o aiatolá Ruhollah Khomeini era o Imã Desaparecido que voltara ao mundo da humanidade.

Mark Zuckerman, editor do U. S. News & World Report, declarou: “O presidente russo, Vladimir Putin, numa entrevista que me concedeu há muitos anos, criticou a decisão dos Estados Unidos de entrar em guerra contra o Iraque e me disse: ‘A verdadeira ameaça é o Irã’. Ele estava certo. Todavia, a Rússia se tornou parte do problema, não da solução”.[5] Não é segredo nenhum que a Rússia tem desempenhado um papel de facilitador do Irã, o qual chegou ao primeiro lugar no ranking dos países facínoras que ameaçam provocar grande desestabilização da ordem mundial vigente. E a Rússia tornou a ameaça ainda mais real. Ela vendeu a usina nuclear de Bushehr ao Irã e assinou acordos para vender outros projetos, com o objetivo de injetar dinheiro na sua indústria nuclear. Tal como um diplomata americano comentou, esse negócio é “um anzol gigantesco preso na mandíbula da Rússia”.[6] O quê? O diplomata americano afirmou que esse negócio é “um anzol gigantesco preso na mandíbula da Rússia”? É isso mesmo, ele usou uma expressão extraída exatamente da profecia bíblica para descrever o atual papel desempenhado pela Rússia em relação ao Irã.

A batalha de Gogue e Magogue, mencionada em Ezequiel 38 e 39, é uma profecia acerca do ataque contra a terra de Israel, efetuado por uma aliança de muitas nações sob a liderança dos russos (Ez 38.1-6). A Rússia terá cinco aliados estratégicos: Turquia, Irã, Líbia, Sudão e nações da Ásia Central. Surpreendentemente, todas essas nações são países muçulmanos. Além disso, o Irã, a Líbia e o Sudão são os oponentes mais ferrenhos de Israel. Não é de admirar que o Irã esteja incluído na lista de nações que atacarão Israel nos últimos dias. O Senhor declara: “Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada” (Ez 38.4).
Do ponto de vista geopolítico, não seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa contra Israel. Foto: helicóptero militar russo.

Alguns difamadores de nossa posição quanto à profecia bíblica disseram que, com a queda do Império Soviético, uma invasão liderada pela Rússia parece muito improvável do ponto de vista da geopolítica. Nosso argumento sempre tem sido o de que essa profecia refere-se a um ataque contra Israel liderado pelos russos, não pelos soviéticos. Desde a queda da antiga União Soviética, a Rússia continua a manter estreitas relações com a maioria das nações islâmicas, especialmente aquelas localizadas no Oriente Médio. Do ponto de vista geopolítico, não seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa contra Israel.
Conclusão

Por mais de quinze anos tenho levantado conjecturas de que o “anzol no queixo” de Gogue, usado por Deus para fazer com que uma Rússia relutante desça à terra de Israel, poderia ser alguma coisa parecida com o seguinte roteiro que descrevi para Hal Lindsey em 1990, durante um programa de televisão em rede nacional,[7] no exato dia em que acabou a primeira Guerra do Golfo: É como se eu estivesse vendo os muçulmanos encontrando os russos e dizendo-lhes que os Estados Unidos abriram um precedente para que uma potência mundial externa invada o Oriente Médio e corrija um suposto erro (os Estados Unidos fizeram isso de novo em anos recentes, ao invadirem o Afeganistão e o Iraque). Pelo mesmo princípio, a Rússia deveria ajudar seus amigos muçulmanos, liderando-os numa arrasadora invasão do território de Israel, a fim de resolver o “Conflito do Oriente Médio” em favor das nações islâmicas. Seria esse o “anzol no queixo” de Gogue? Somente o tempo dirá. Todavia, algo está acontecendo no Oriente Médio e a Rússia parece deixar suas impressões digitais em toda parte. Sabemos que a Bíblia prediz com exatidão tal aliança e invasão, programadas para acontecer “no fim dos anos” (Ez 38.8). Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Notas:

1. Zuckerman, Mortimer B. “Moscow’s Mad Gamble”. U. S. News & World Report, edição da internet, 30 de janeiro de 2006, p. 1.
2. Hanson, Victor Davis. “The not-so-mad mind of Mahmoud Ahmadinejad”. Jewish World Review, edição da internet, 19 de janeiro de 2006, p. 1.
3. Extraído do seguinte site islâmico: www.ezsoftech.com/islamic/infallible14a.asp, acessado em 1º de fevereiro de 2006.
4. Extraído do seguinte site islâmico: www.wsu.edu:8080/~dee/SHIA/HIDDEN.HTM, acessado em 1º de fevereiro de 2006.
5. Zuckerman, “Moscow’s Mad Gamble”, p. 1.
6. Zuckerman, “Moscow’s Mad Gamble”, p. 1.
7. No programa “The Praise the Lord Show”, exibido pela rede de televisão Trinity Broadcasting Network


Postado por: Daniela F. Porchat Schlabitz
Vice-Presidente/Brasil
Comando de Oração por Jerusalém!