quinta-feira, 24 de junho de 2010

A igreja que pensa, se questiona.

Os benefícios do terrorismo
- categoria: humor



Ahmedido Domingo (Ahmadinejad), Erdogano Pavarotti (Erdogano) e Assad Carreras (Bashar Assad) cantam sobre os benefícios do terrorismo.

Baseado na canção italiana (domínio público) "Funiculi Funicula".

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Filho de Hassan Yousef, um dos sete fundadores do Hamas, alcançado por Jesus/yeshua! (Repostado)

Mosab Hassan Yousef, 32 anos
Diz: O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas. A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O deus da Bíblia é o do amor.
*Tenho um amor incondicional por ele. Cristo é o meu herói*

Em 1987, o xeque palestino Hassan Yousef foi um dos sete fundadores do Hamas, grupo extremista islâmico que atua na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os radicais da organização já comandaram 350 atentados contra israelenses provocando mais de 500 mortes. Seu filho, Mosab Hassan Yousef, 32 anos, é o autor do livro Filho do Hamas (Sextante), que chegou às livrarias brasileiras na semana passada. Na obra, revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que converteu-se ao cristianismo. Yousef conversou com o repórter Duda Teixeira, pelo telefone, de Nova York.

ENTREVISTA:

Seu pai é um imã. Ele pregava o Islamismo nas mesquitas e ajudou a fundar o Hamas. O que o levou a converter-se ao Cristianismo? Depois de ser preso pelos soldados israelenses por porte de armas, em 1996, fui levado à prisão em Megiddo, Israel. Dentro do prédio, os detentos eram divididos segundo a filiação. Havia a ala do Hamas, que era a maior, a do Fatah, a da Jihad Islâmica e outras. Eu fiquei na do Hamas. Do interior das celas, testemunhei o que os integrantes do grupo faziam com seus próprios colegas. Quando os líderes do Hamas suspeitavam que um dos nossos estivesse dando informações aos israelenses, eles o torturavam. Havia interrogatórios diários. Isso fez com que eu repensasse alguns conceitos. Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco. Saí da prisão um pouco desnorteado. Mais tarde, comecei a estudar a Bíblia com amigos. O livro falava em amar os seus inimigos, o que fez todo sentido para mim.

Quem eram os torturadores? Como eles procediam? Eram os homens que integram o braço de segurança do Hamas. Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. Como eu digitava rápido, fui chamado para redigir muitos desses depoimentos. Era loucura. Depois, entregavam as confissões para os familiares. Caso o detento fosse solto, seus parentes e amigos passavam a evitá-lo. A vida social dele acabava.

O Hamas continua usando as mesmas práticas? Provavelmente, mas não na mesma intensidade como no passado. Meu pai esteve detido em Megiddo e coibiu muito as torturas. Ele mudou o jeito de pensar daqueles homens. Mas o Hamas continua praticando-as. Quando pensam que alguém colabora com Israel, torturam e matam. É isso o que está acontecendo na Faixa de Gaza agora. Ao contrário do que diz o Hamas, Israel não é o principal inimigo dos palestinos, e sim os próprios palestinos.

Um dos principais desafios do mundo hoje é conseguir que o Hamas participe das negociações de paz. Existe a possibilidade de o grupo sentar-se com os rivais do Fatah e com o governo de Israel para conversar? Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o Deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtem algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião.

O governo israelense deveria soltar prisioneiros palestinos em troca da liberdade do soldado Gilad Shalit, capturado pelo Hamas em 2006? Entendo que todos esses presos necessitem de liberdade. Eu fui um deles e sei o quanto sofrem. Mas é preciso preparar o ambiente para que eles sejam soltos. Sem isso, eles poderiam ser mortos nas ruas por facções rivais ou tornarem-se terroristas novamente. Alguns detentos não são perigosos e poderiam se tornar até defensores da paz. Outros são extremamente cruéis. Foram responsáveis pela morte de dezenas de israelenses e consideram-se heróis. Se voltassem a praticar o que faziam, eles comprometeriam as negociações de paz e o sonho de um estado palestino. Olhando o cenário hoje, vejo que não chegou o momento de abrir as celas. Talvez tenham de ficar a vida toda na prisão. Não me sinto culpado por esse sentimento. Sinto pelas suas famílias, que são vítimas da situação, mas não há opção.

Israel viola os direitos humanos ao manter pessoas que não são comprovadamente terroristas nas prisões? Diga para mim qual é o governo que não viola os direitos humanos. Não há estado perfeito. Todo governo comete erros. Israel é um deles. A questão é que muitos israelenses foram mortos em sinagogas, em ônibus e em supermercados e seus dirigentes tiveram de tomar medidas para defender seus cidadãos. O mais importante é abster-se de usar métodos violentos, pois isso só gera mais violência. Quando trabalhei com o Shin Bet, não assassinei ninguém e não participei de nenhuma operação contra a vida de um ser humano. Hoje, mesmo longe, dou a mesma recomendação para eles.

Quantas vidas você calcula que salvou ao ajudar o Shin Bet? Como você fazia isso? Não importa se eu salvei uma ou mil pessoas. Eu não tenho esperança de receber retribuições de ninguém. Uma vez, em 2002, eu estava em casa, em Ramallah, quando dois homens assustados bateram na minha porta e falaram: Temos um carro lá fora cheio de explosivos. Precisamos de um lugar seguro para ficar. Eles procuravam o meu pai e havia outros três no carro, estacionado ali perto. Dei um dinheiro a eles encontrarem um hotel e pedi que retornassem à noite. Rapidamente, telefonei para o Shin Bet e pedi que levassem o automóvel embora. Foi um alívio enorme. Meia hora depois, o primeiro-ministro Ariel Sharon já tinha ordenado o assassinato daqueles cinco homens. Eu, então, fui contra. Não queria me envolver com coisas assim, mesmo sendo eles terroristas. E os israelenses aceitaram minha objeção. O exército então entrou no quarto dos terroristas durante a noite e os prendeu de surpresa, pois ainda possuíam os cintos com explosivos.

Mas você deu informações que levaram à tentativa de assassinato de Muhaned Abu Halawa, de 23 anos, ligado ao Fatah. Após um telefonema seu, um tanque israelense disparou um míssil contra o carro dele. Halawa escapou, mas foi morto meses depois. Você se arrepende disso? Halawa fornecia armas poderosas para os terroristas. Eu apenas ajudei a localizá-lo. Mas a tentativa falhou, e fiquei contente quando isso aconteceu. Na realidade, eu não estava muito certo sobre o que deveria fazer naquela ocasião. Ao final, Halawa foi morto em outra operação, da qual não tomei parte. Então, posso dizer que, durante toda minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana. Não sou responsável pela morte de nenhum palestino ou israelense.

Quando foi a última vez que você falou com seu pai? O que ele disse para você? Conversei com ele por telefone alguns dias antes do lançamento do meu livro. Ele foi muito compreensivo no início. Porém, após a pressão da sociedade e de outros religiosos, ele não teve outra opção a não ser me recusar. Desde então, não fala comigo.

Seu pai convocou manifestações de palestinos, as quais resultaram em mortes de israelenses e árabes. Ele é um terrorista? Meu pai não é terrorista por natureza. Aliás, nenhum palestino é. Mas eles têm as suas razões para se comportar assim, para tentarem se vingar. Também é preciso levar em conta que o Hamas também é muito complicado. Existe o braço político, do qual meu pai faz parte. E existe o militar, que tem umas dez pessoas operando independentemente e que raramente se encontram. São esses últimos os responsáveis pelos ataques contra pessoas. Meu pai não sabia o que essas pessoas planejavam, mas deu cobertura a eles. Se ele continuar fazendo isso, aí acho que ele poderia, sim, ser considerado um terrorista.

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarou que suas centrífugas já são capazes de enriquecer urânio a 20%. Se chegar a 90%, esse material já poderia rechear uma bomba atômica. O que o Irã faria com um artefato nuclear? O deus do Corão não hesitaria em bombardear qualquer país que não acreditasse nele. Pode usar qualquer arma para lutar contra infiéis. Seus devotos estão prontos para lutar pela religião e alcançar a glória, com a bomba ou o que mais tiverem è mão.

De que maneira o Irã ajuda o Hamas? O Irã treina soldados do Hamas e os prepara para o combate em seu território. Muitos viajaram para lá em anos recentes. E o Irã também dá apoio financeiro e logístico. Como os membros do Hamas não podem ter contas bancárias, pois isso é contra as decisões da comunidade internacional, seus membros fazem contrabando de dinheiro. Essa operação complicada ocorre de duas maneiras. A primeira é usando as centenas de túneis que ligam a Faixa de Gaza ao Egito. A segunda é pela fronteira terrestre nesse mesmo local, aproveitando as viagens de membros do grupo para o exterior. Em 2006, o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniya, foi pego quando tentava entrar na Faixa de Gaza com 35 milhões de dólares. Ele vinha do Irã e disse que o valor era para pagar salários, remédios e armamentos. É comum que esses homens do Hamas sejam detidos com dinheiro. Em 2009, o ministro de relações exteriores do Hamas, Mahmoud Zahar, foi flagrado com vinte milhões de dólares na mesma situação. Segundo o Fatah, parte das notas tinha como destino o braço militar do Hamas.

Sem esse apoio do Irã, o Hamas ficaria enfraquecido? O Irã é um dos grandes patrocinadores dos terroristas, mas não o único. Há muitos doadores no Catar, na Arábia Saudita, na Síria e no Egito. São, em geral, pessoas e empresas que entregam parte de suas economias em mesquitas, com o objetivo claro de fomentar a resistência do Hamas. Bloquear a ajuda iraniana pode ajudar, mas não necessariamente enfraquecerá o Hamas.

Como o presidente da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat assinou com o primeiro primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, o Acordo de Paz de Oslo, o que lhe valeu o prêmio Nobel da Paz em 1994. Qual sua opinião sobre ele? Arafat era um político e, como tal, fez coisas boas e ruins para o seu povo. Era um centralizador que colocou o seu nome em todas as contas bancárias. Também tinha um posicionamento dúbio. Arafat estava no comando da Organização da Libertação da Palestina, quando esse entidade ordenou a Segunda Intifada, em 2000. A revolta de palestinos contra israelenses gerou milhares de mortos. A guarda pessoal de Arafat promoveu os mais virulentos ataques a Israel, sob o nome de Brigadas dos Mártires de Al Aqsa. O grupo foi criado por Arafat com o dinheiro que recebia de doações de outros países, incluindo dos Estados Unidos. Mesmo assim, para muita gente no mundo, Arafat sempre foi um grande promotor da paz.

Agora que você se converteu ao cristianismo, como enxerga as diferenças entre o Corão e a Bíblia? Não é justo comparar os dois livros. O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas. A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O deus da Bíblia é o do amor. Muitas coisas que fiz durante o meu trabalho com o Shin Bet foram inspiradas pelos ensinamentos de Jesus Cristo. Tenho um amor incondicional por ele. Cristo é o meu herói.

Mas a Bíblia também foi usada para justificar torturas e mortes durante a Inquisição, por exemplo. Ok... Mas essas coisas foram feitas por pessoas que não entenderam a principal mensagem da Bíblia. Não compreenderam as falas de Jesus Cristo, que é o nosso maior exemplo. O amor incondicional de Jesus não é um capítulo separado do livro, mas sua principal mensagem.

Você não teme promover o ódio entre religiões e se tornar um fundamentalista cristão? Eu sei quais são as minhas responsabilidades. Não quero promover uma rixa entre religiões. Eu amo os muçulmanos. Falo com eles com carinho. Mas preciso ajudar a consertar a religião deles. Ser forte e dizer a verdade, mesmo que isso possa causar confrontações. No mais, não há o risco de eu incitar uma guerra religiosa porque isso já acontece no Oriente Médio. Não seria algo novo.

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/traidor-hamas-559878.shtml
Jornalista - Duda Teixeira

terça-feira, 15 de junho de 2010

"Rabino, o que diz a alguém como eu, que conheço Yiddishkeit, sigo o judaísmo, tenho um lar judaico e no entanto, quando eu leio a Bíblia judaica, vejo Aquele Homem!!?"

("Aquele Homem" é como os judeus chamam Jesus quando eles não querem dizer seu nome).

http://www.haazinu.com.br/testemunhos_yiddishkeit.php
Sharon R. AlIen
Uma judia 100% chassídica e 100% messiânica

Minha vida em 1982 era dedicada ao bem-estar de minha família e atividades no centro judaico Chabad de Irvine. Pode-se encontrar Centros Chabad até mesmo nas mais remotas comunidades do mundo. Sempre tive uma profunda admiração pelo Chabad, e é por isso que meu marido e eu colaborávamos com o Movimento Chabad aqui no Sul da Califórnia.

Mas, espere! Estou pondo o carro à frente dos bois. Vou voltar para o princípio, para o meu princípio.

Eu nasci em 1945 no Hospital "Beith Israel" na cidade de Nova York. Meu nome hebraico é Tura Rifka. Eu fui criada num lar que observava o judaísmo. Desde o instante em que minha mãe acendia as velas do Shabbat ao entardecer de 6ª feira até uma hora depois do pôr-do-sol na noite de sábado, havia certas regras e regulamentos que nós seguíamos. Eles não nos causavam constrangimento ou opressão. Era o nosso modo de mostrar nosso amor, nosso respeito e nossa devoção a DEUS.

Nós seguíamos as ordens rabínicas, tais como: não usar eletricidade nos Shabbats. Nós deixávamos uma luz acesa no corredor, que era ligada antes que o Shabbat começasse, e era deixada ao longo da noite e do próximo dia até uma hora depois do pôr-do-sol de sábado à noite, quando terminava o Shabbat. Nós não tínhamos permissão para trabalhar no Shabbat; isto incluía minha lição de casa, pois que nos Shabbats não é permitido escrever, cortar ou rasgar papel. Nós sabíamos que o Shabbat era especial por causa daquilo que fazíamos ou não fazíamos, e era diferente dos outros dias da semana.

Naturalmente, minha mãe mantinha uma cozinha Kosher, onde apenas alimentos Kosher eram permitidos. Conjuntos separados de pratos e utensílios para laticínios (milchig) ou derivados de carne (fleishig) eram estritamente obrigatórios. Meu irmão e eu sabíamos, desde o tempo em que conseguimos alcançar as gavetas e prateleiras, nunca confundir os utensílios de laticínios e carnes. Conjuntos separados de pratos eram também necessários para a Páscoa. Aqueles pratos eram somente retirados do alto do armário "difícil de alcançar" uma vez por ano, para serem usados apenas na Páscoa.

Nós guardávamos todos os feriados judaicos. Meu irmão e eu freqüentávamos a escola hebraica. Nós crescemos, sabendo quem nós éramos dentro da comunidade judaica.

Mudando para Oeste

Quando jovem, eu casei-me com um homem de igual origem judaica. Nós tivemos uma filha, a quem chamamos Elisa. Seu nome hebraico era Chava Leah. Quando ela tinha apenas alguns anos de idade, meu marido e eu nos divorciamos. O divórcio judaico que nós obtivemos, era conhecido como um "Get".

Eu trabalhava no "Centro de Roupas" na cidade de Nova York. Durante este tempo Elisa freqüentava a Escola Judaica. Lembro-me daqueles primeiros anos, quando Elisa e eu devíamos esperar pelo seu ônibus escolar às 7 horas nas manhãs de inverno frias, escuras e cheias de neve. Nós nos acotovelávamos, gelando juntas no vento. Foi numa tal manhã que eu sussurrei para minha filha: "Assim não dá".

Mudar de região parecia um passo na direção certa...

Em 27 de agosto de 1974, Elisa e eu chegamos em Los Angeles, Califórnia. Quase imediatamente eu a matriculei na Yavneh Yeshiva, porque a escola começaria em setembro. Ela tinha seis anos. Nós vivíamos perto da escola no Distrito de Fairfax, a seção ortodoxa da cidade, e ficamos envolvidas com a congregação Shaari Tefillah.

Alguns anos depois, meus pais mudaram-se para Los Angeles, a fim de nos encontrar; logo depois disso nós nos mudamos para o Sul, para Orange Country. Naquela época havia um grande estouro imobiliário, e, como muitos outros, eu decidi tirar minha licença de corretora. Uma vez obtida minha licença, comecei a trabalhar num escritório cujo dono era chamado Ron Allen. Ele se tornaria meu marido.

Negócios era sua religião

Quando eu e Ron nos encontramos pela primeira vez, ele sabia que eu era judia e que tinha sido criada num lar judeu religioso. Tudo que eu sabia sobre sua origem religiosa, era que ele era um protestante. Ele nunca mencionou Jesus, o Novo Testamento ou a igreja. Se ele o tivesse feito, eu teria corrido na direção oposta. Aparentemente, ele não ia à igreja desde a adolescência. Ele tinha 42 anos. Eu tinha 32 anos. Religião era a coisa mais longínqua na mente de Ron; negócios era sua religião.

À medida que Ron veio a conhecer nossas tradições judaicas, ele aceitou-as como se fossem dele mesmo e participava ardorosamente. Por causa do seu modo caloroso e agradável, meus pais o abençoaram em nossa família. Minha mãe costumava dizer sobre Ron: "Ele é tão hamisha", o que em Yiddish significa: "Ele é tão agradável".

Nós éramos ativos na Chabad e nos tornamos ligados ao rabino Mendel Duchman, a quem admirávamos e respeitávamos. Um pouco homem de letras; um pouco "showman" e um pouco homem de negócios, o rabino Duchman tinha sucesso em renovar o interesse das pessoas pelo estilo de vida judaico. Sua esposa Raquel era agradável, atenciosa e sábia. Ela era o retrato da jovem dona de casa judia conscienciosa, uma rebbetzen's rebbetzen (esposa de rabino), por assim dizer. Ron e eu entendemos logo que estávamos no lugar certo. Eu tornei-me muito ativa no grupo de mulheres do Chabad.

Convertendo ao judaísmo

Alguns anos depois de Ron e eu termos-nos casado, as discussões sobre sua conversão ao judaísmo tornaram-se sérias. Eu sabia que nosso futuro conjugal poderia ser prejudicado, se Ron recusasse. Ter um lar judaico e criar Elisa como judia era a coisa mais importante para mim. Porque, para ser um judeu bem sucedido, você precisa de fazer a si mesmo a seguinte pergunta: "Os seus netos são judeus?" e poder responder com uma afirmativa. Quando Ron adotou legalmente Elisa logo após nosso casamento, até os papéis de adoção estipularam que Elisa seria criada como judia.

Além disso, os judeus consideram o funeral e a vida após a morte de vital importância. Como judia, eu sabia que o sepultamento num cemitério judaico era essencial. Acreditamos que, se somos sepultados num cemitério judaico, viajaremos por debaixo da terra até Eretz Israel e estaremos entre os primeiros a ressuscitar. Como judeus, acreditamos que iremos ao paraíso ou seio de Abraão. Se acidentalmente vagarmos pelo "outro lugar", o pai Abraão "nos trará de volta".(SOFISMA)

A importância, para mim, de ser uma judia praticante é enfatizada pela seguinte estória do Talmud (Tractate Berachot 28b) sobre Rabbi Yochanon Ben Zakkai no seu leito de morte. Os alunos do rabino ficaram chocados ao encontrarem seu mestre chorando. Ao pedirem que explicasse seu comportamento, o sábio respondeu que, se ele fosse levado perante um rei de carne e sangue, cujo castigo não fosse eterno e que pudesse ser subornado e apaziguado, ele ainda assim estaria morrendo de medo; imaginassem então como ele se deveria sentir ao encontrar-se diante do Rei dos Reis, que vive para sempre, cujo castigo é eterno e que não pode ser comprado ou apaziguado! Além disso, dois caminhos estavam diante dele, o sábio explicou: um levava ao céu e o outro ao inferno; diante de tais perspectivas não deveria ele estar com medo?

Na edição de janeiro de 1989, do B'nai B'rith Messenger, pensamentos da Torá, o Rebbe Menachem M. Schneerson escreve sobre esta estória: "O Talmude relata que, quando o grande sábio rabino Yochanon Ben Zakkai chorou diante de sua morte, ele disse: 'Há dois caminhos estendidos diante de mim: um para Gan Eden (céu) e um para Gehinon; eu não sei em qual serei conduzido'. Não é preciso dizer que o rabino Yochanon Ben Zakkai estava preocupado com seu estado espiritual; teria ele atingido um nível suficiente de santidade para entrar no céu?".

Estas preocupações eram de um homem que recebeu o crédito pela sobrevivência da Diáspora Judaica e cuja influência tem sido sentida através dos séculos. Mas ele não sabia com certeza se estava indo para o céu ou para o inferno.

Causa surpresa esta estória ter-me chamado a atenção? Se um tão eminente e renomado estudante da Torá como rabino Yochanon Ben Zakkai estava em dúvida quanto ao seu destino, é obrigatório fazermos o que seja necessário para garantirmos nosso destino futuro e sermos considerados dignos do Gan Eden.

Uma outra consideração a respeito da conversão de Ron estava ligada com o Rabino Israeli, o qual aceita somente conversões ortodoxas. Sabíamos que somente uma conversão Kosher seria aceitável.

Como parte de qualquer conversão judaica, o estudo do estilo de vida judaica, da história e da ética é vital. A Ron foi exposta a Yiddishkeit (o estilo de vida judaico) em nossa casa. Eu me alegrava com o pensamento de que ele iria estudar com Rabbi Duchman.

Antes desta conversão se realizar, eu queria deixar o Ron ciente das três cerimônias que seriam exigidas. Eu lhe expliquei que varões precisam de ser circuncidados. Era também necessário que ele fosse imerso em água num Mikvah. Isto é semelhante ao batismo e simboliza a purificação e a identificação com o povo judeu. A terceira cerimônia, embora nem sempre feita em Conversões Reformadas ou Conservadoras, deve sempre acompanhar uma Conversão Ortodoxa ou Kosher e esta é a renúncia às crenças anteriores da pessoa perante o Beit Din ou corte rabínica (conselho de rabinos).

É tão pagão

Ron concordou com todas as cerimônias, menos a última. Ele disse que simplesmente não podia renunciar a Jesus.

Eu fiquei horrorizada! Meu marido nunca tinha mencionado Jesus, não tinha ido à Igreja por mais de 30 anos, e nunca tinha usado as palavras "cristão", "Cristo" ou "Novo Testamento". Estávamos levando uma vida judaica - ajudava a construir a sinagoga judaica, nossa filha estava freqüentando uma Academia Hebraica - e meu marido estava-me dizendo que ele não podia renunciar a Jesus!

Eu fiquei muito aborrecida. Disse ao meu marido: "Isto é loucura. Você é uma pessoa tão lógica e esperta e um empresário de sucesso. Como pode você crer em algo tão pagão? É uma fantasia. É como mitologia grega!"

Então, no meio do meu horror, tive este pensamento tranqüilizador: Simplesmente começarei a ler a Bíblia judaica e em pouco tempo serei capaz de mostrar a meu marido as Escrituras que lhe provarão que Jesus nunca poderia ter sido o cumprimento da Bíblia judaica. Eu sabia que estaria na minha Bíblia judaica tudo que Deus queria que Seu povo judaico soubesse sobre Seu Messias judaico, de maneira que nós, judeus, o reconhecêssemos quando Ele viesse.

Está Jesus na Bíblia judaica?

Eu desci as escadas para a sala e peguei minha Bíblia judaica da prateleira. Enquanto eu a abria naquele dia, fiz uma prece muito especial. Orei ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó para me mostrar a verdade e para ajudar meu marido a tornar-se um judeu.

Naquela manhã, quando meu marido saiu para trabalhar e minha filha para a escola, eu comecei a ler a Bíblia. Eu comecei da página um, "No começo...", e continuei a ler página após página. Quando meu marido veio do trabalho para casa e minha filha da escola, lá estava eu ainda lendo. Na manhã seguinte meu marido foi trabalhar e minha filha foi à escola, lá estava eu lendo. Quando eles voltaram novamente para casa, lá estava eu ainda lendo. Isto continuou por dias, semanas e meses.

Eu fiquei admirada com o que encontrei escrito dentro das páginas da minha Bíblia judaica, em relação ao Messias - onde Ele deveria nascer, como Ele viveria sua vida, os milagres que Ele faria. A Bíblia também fala do Seu sofrimento e morte. Isto assustou-me porque o que eu li soava muito parecido com o que eu ouvira dizer sobre Jesus.

Quem quer que esteja considerando se "Yeshua" (Jesus) aparece na Bíblia judaica precisa apenas de ler as muitas passagens relativas ao Malach Há Shem, o mensageiro do SENHOR. Pelo estudo cuidadoso das passagens relativas a suas manifestações e como Ele se conduziria, alguém pode deduzir que Ele não é um ser meramente criado. Ele fala como Deus e aceita a adoração que somente pode ser dada ao próprio Deus. E Ele traz em si o inefável nome de Deus, o Tetragrama, em hebraico o Yud Hay Vav Hay (Êxodo 23, 21).

Além disso, Yeshua, o nome hebraico de Jesus, significa "Salvação". Em todo lugar na Bíblia judaica e nos nossos sagrados livros judaicos de oração, sempre que a palavra "Salvação" aparece, nós estamos proferindo o nome hebraico de Jesus, Yeshua.

Em Isaías 49,6 as Escrituras falam de uma época quando o Servo sofredor se lamenta frente a Deus porque Ele tinha falhado não restaurando as doze tribos de Israel; Deus responde dizendo: "É coisa muito leve para ti ser um servo somente de Israel; Eu te darei como luz para todas as nações do mundo". Em hebraico a palavra "nações" é "goyim". Assim eu tive que fazer a mim mesma a pergunta: "Quando o Messias veio e falhou não trazendo de volta as tribos de Israel e quando Deus deu o Messias aos goyim?".

Tem Deus um Filho?

Eu fiquei sabendo que os escritores judaicos da antigüidade reconheciam que havia dois retratos do Messias apresentados nas páginas da Bíblia judaica. Eles até tinham nomes para eles: Mashiach Ben Yoseph (Messias filho de José) o Servo sofredor e Mashiach Ben David (Messias filho de Davi) - o Messias que viria como herói conquistador.

Em Provérbios 30, 4 encontrei que Deus tem Filho:

"Quem subiu ao céu e de lá desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas do mar numa túnica? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?".

Poderia o Rebbe ser o Messias?

Quando terminei de ler todas as páginas da minha Bíblia judaica, estava confusa e assustada. O pensamento veio a mim: "Sharon, como você se atreve a pensar que você pode interpretar a Bíblia por si mesma, como se você soubesse tanto quanto um rabino?" Mas então eu pensava sobre as passagens que eu lera onde Deus disse aos filhos de Israel que viessem e ouvissem sua palavra por si mesmos (Deuteronômio 4,10; 11, 18-20; 4, 29 e Jeremias 29,13).

Eu sabia que não podia parar ali. Havia muita coisa em jogo.

Como eu mesma poderia suportar a idéia de ser uma proscrita de meu povo? Quão absurdo era pensar que um homem que os gentios chamavam Jesus Cristo poderia ser o Messias para os judeus! Assim eu disse a mim mesma: "Sharon, alguma coisa deve ter-te escapado".

Eu me lembrei de que os rabinos dizem: "Você não pode entender a Bíblia sem os Comentários Judaicos". Assim eu comprei os comentários de Rashi, os comentários de Soncino e os últimos comentários judaicos chamados The Artscroll Tarach Series de Mesorah Publications. E, à medida que eu lia os comentários, mais eu queria ler. Eu também trouxe para casa os textos do Talmude Babilônico, da Enciclopédia Judaica, Midrash Rabbah, Mishneh Torah de Maimônides, Targum Onkelos, Targumim Jonathan, os Textos Messiânicos de Raphael Patai e o Guia para os Perplexos de Maimônides. Eu continuava estudando, dia após dia. Cada texto que eu estudava, eu pensava: talvez este trará a resposta, a chave para destruir o pensamento de que o Messias dos gentios era a "verdade". - O Messias Judaico!

Tudo isto estava começando a afetar minha vida. Quando me perguntaram se eu aceitaria um papel de liderança como a próxima presidente do "Chabad Women", senti que tinha de rejeitar porque estava levando uma existência dupla.

Não se preocupe

Uma tarde Elisa veio da Academia Hebraica para casa e me disse que precisavam de mães a fim de conduzirem estudantes para visitarem uma padaria Kosher. Ela perguntou se eu poderia ser voluntária. Eu estava feliz por ajudar. Naquele dia, enquanto andava pelo distrito Fairfax, percebi que em uma vitrine da livraria Chabad havia alguns livros anti-missionários em exposição. Quando ninguém estava olhando, precipitei-me para a livraria e comprei cada livro anti-missionário disponível.

Eu estava ficando mais e mais perturbada por minha pesquisa. Até aquele momento eu vinha estudando sozinha. Apenas minha filha sabia o que estava lendo. Mas chegou o tempo da necessidade de ajuda de fora e assim eu voltei-me para o meu rabino. Eu chamei Mendel Rochel e pedi que eles viessem a minha casa. Quando eles chegaram, nós nos sentamos na biblioteca e eu mostrei a eles meus livros. Eu disse-lhes que, quando eu lia minha Bíblia, eu via Jesus. Pedi a Mendel que me ajudasse. Eles cochicharam entre si. Depois eles se viraram para mim, e Mendel disse: "Não se preocupe". Ele tinha justamente o homem para mim - um profissional que trabalha com pessoas como eu. Ele daria a esse profissional meu número de telefone e o homem me chamaria. Eu lhes agradeci quando saíram. Eu me senti tão grata e aliviada, porque ia ter a ajuda de que precisava e as respostas que tão desesperadamente queria.

Duas noites mais tarde, recebi um telefonema do Rabino Ben Tzion Kravitz. Apresentei a ele um pequeno retrospecto sobre minhas pesquisas e expliquei como tudo começou. Ele escutou e disse que não me preocupasse. Ele até mencionou uma fita de vídeo que ele tinha, de pessoas que saíram renunciando a sua fé em Jesus. Eu pedi-lhe que a trouxesse quando viesse à minha casa. No nosso primeiro encontro o rabino e eu discutimos a Bíblia, a história judaica e tradições por dez horas.

Desesperadamente buscando a verdade

Após muitas conversas, o rabino sugeriu que eu falasse com outra pessoa. Ele recomendou Gerald Sigal no Brooklyn, Nova York, autor de A Resposta Judaica aos Missionários Cristãos. Rabino Kravitz disse que ele telefonaria para o Senhor Sigal, contaria a ele minha situação e deixaria que nós dois discutíssemos várias questões ao telefone.

O rabino e o Senhor Sigal desenvolveram um plano. O Senhor Sigal chamaria a cobrar toda segunda-feira à noite. Nós deveríamos discutir vários tópicos e depois ele proporia uma pergunta que eu pesquisaria durante a semana. Na segunda-feira seguinte eu deveria dar-lhe a resposta. Por exemplo, uma semana o senhor Sigal disse que a genealogia de Jesus era falha porque, no judaísmo, nenhuma mulher era incluída nas genealogias judaicas. Eu fiquei perplexa por esta declaração, porque eu tinha lido recentemente a longa lista de genealogias em 1º Crônicas nos Anais Históricos da Bíblia Judaica, e mulheres são mencionadas nesses registros. Os nomes das mulheres foram incluídos para ajudar o conhecimento específico necessário quando um pai tinha somente filhas e nenhum filho, ou quando havia mais de uma esposa ou havia concubinas.

Nossas conversas continuaram por algum tempo até que o senhor Sigal disse ao Rabino Kravitz que eu tinha ido longe demais para ser ajudada. Rabino Kravitz estava aborrecido comigo e disse que eu deveria ter aceitado o que quer que o senhor Sigal tivesse dito. Ele acusou-me de realmente não querer conhecer a verdade. O rabino não entendia que eu estava desesperadamente procurando a verdade e faria qualquer coisa para encontrá-la. Rabino Kravitz estava provavelmente embaraçado também porque o Rabino Duchman ficava perguntando: "Você ainda não a ajudou?"

Quando eu leio minha Bíblia, eu vejo "Aquele Homem"!

Pouco tempo depois disto, recebi um telefonema do Rabino Duchman. Ele me falou sobre um perito especialista conhecido internacionalmente, Rabino J. Immanuel Schochet, que estaria falando em breve no Yeshiva de minha filha. Eu disse que iria.

A noite em que eu ouvi o Rabino Schochet, foi uma hora decisiva na minha pesquisa pela verdade. Minha família e eu sentamo-nos na frente, porque minha filha estava freqüentando a Academia e nos sentíamos confortáveis sentando-nos perto do orador.

Cedo naquela tarde Ron, Elisa e eu tínhamos decidido que iríamos apenas para ouvir e não diríamos nada até que o programa terminasse. Então, e apenas então, eu iria tranqüilamente ao rabino e perguntaria se ele poderia ajudar-me.

A fala do rabino centralizou-se em generalidades da vida do lar judaico e os problemas encarados pela família. Ele também discutiu várias religiões e como elas diferiam do judaísmo.

Após o rabino ter completado sua fala, ele solicitou perguntas. Uma pessoa perguntou ao rabino como ela poderia proteger seus filhos contra a influência cristã. O rabino declarou que, se as tradições fossem respeitadas e seguidas dentro de um lar judaico, haveria menos oportunidade de uma criança se extraviar.

Outra pessoa expressou sua preocupação acerca de missionários que queriam doutrinar suas crianças sobre Jesus. O rabino reiterou o valor de ter tradições judaicas no lar, mas também insistiu na importância de mandar nossas crianças para as escolas judaicas e Yeshivas.

A terceira pergunta veio de um homem que perguntou o que ele poderia fazer quando seu filho fosse para casa perguntando-lhe sobre Escrituras com as quais ele, como pai judaico, não estava familiarizado. Neste ponto, Rabino Schochet agarrou os lados do pódio e gritou para a audiência: "Nunca em nenhuma ocasião um judeu sábio se volta para Aquele Homem!" ("Aquele Homem" é como os judeus chamam Jesus quando eles não querem dizer seu nome).

Eu senti que o rabino estava falando diretamente para mim. Assim agarrei a mão de Ron e cochichei: "Devo dizer alguma coisa?" E Ron disse: "Sim!"

Então agarrei a mão de Elisa e cochichei: "Devo dizer alguma coisa?" E Elisa disse: "Sim!".

Assim levantei a mão e perguntei: "Rabino, o que diz a alguém como eu, que conheço Yiddishkeit, sigo o judaísmo, tenho um lar judaico e no entanto, quando eu leio a Bíblia judaica, vejo Aquele Homem!!?"

Havendo tantas famílias judaicas e rabinos na sala, minha pergunta bateu como uma granada. Pelas próximas 4 ou 5 horas até meia-noite o Rabino Schochet e eu discutimos Yiddishkeit, costumes judaicos, a Bíblia, e outros assuntos. Quando a meia-noite se aproximou, o rabino estava ansioso para terminar o encontro; assim ele disse o que considerava serem as palavras que mostrariam a mim e a todos na sala por que Jesus não podia ser o Messias prometido. Ele gritou para a audiência que Jesus cometera blasfêmia quando estava na cruz. E, num zangado tom de deboche, citou Jesus dizendo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Sl 22, 2; Mt 27, 46s).

Eu fiquei horrorizada com o tom de voz do Rabino Schochet e a acusação de que Jesus havia cometido blasfêmia. Eu disse-lhe que havia muitas razões para Jesus ter feito esta declaração. Ele podia ter gritado numa voz triste ou de súplica. Mas o rabino Schochet recusou-se a ver meu ponto de vista. Achei incrível que na sua raiva ele aparentemente esqueceu que a declaração de Jesus feita na cruz fora primeiramente feita pelo nosso próprio amado Rei Davi no Salmo 22. E ALGUM JUDEU OUSARIA DIZER QUE DAVI COMETEU BLASFÊMIA?![4]

Não digo que seja uma erudita em hebraico ou uma erudita na Bíblia. Eu sou apenas uma simples mulher judia comum, que ama Yiddishkeit e que tão somente quer conhecer a verdade.

Naquela noite eu disse a meu marido e minha filha: "Não tenho mais dúvidas. Jesus é meu Messias judaico".

Comentário por Sid Roth

Incidentalmente, eu não oro para o Messias, mas eu oro a Deus no nome do Messias. Meus antepassados oravam a Deus por intermédio do sumo sacerdote judeu. Meu Sumo Sacerdote é Jesus.

A última razão por que algumas pessoas judias não procuram a Jesus é porque os rabinos dizem a eles que, se eles crêem em Jesus, eles não são mais judeus. Mas, se Jesus é o Messias judaico, não há nada mais judeu do que crer nEle. Então a questão não é "Como você pode ser judeu e crer em Jesus?", mas, em lugar disto, "Quem é Jesus?"

Os seguidores de Rabino Schneerson poderiam ter evitado uma porção de problemas se eles tivessem pensado por si mesmos. O messias tinha que ter nascido em Belém de acordo com as nossas Escrituras. Rabino Schneerson nem mesmo visitou Israel!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

esta guerra não é só contra Israel !

http://noticiasdesiao.wordpress.com/

UM RELATO HISTÓRICO

Shalom, meus amigos.

Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Peço desculpas por não escrever freqüentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada.

Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história.

Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.

Eu estava lá! Ninguém me contou, não li no jornal, não vi fotos na Internet ou vídeos no Youtube. Vi tudo como foi mesmo, ao vivo e em muitas cores.

Estou servindo como Médica na Medicina de Emergência do Exército de Israel, especificamente no Departamento de Traumas, o que significa Medicina em Campo.

04:30h da manhã de segunda-feira, 31 de maio, meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflitos em Gaza?

[Tratava-se de] pedido de ajuda da Força Médica, para garantir que não faltariam médicos. As ordens para mim eram: Aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos. O helicóptero viria me buscar na base.

No caminho, me explicam a situação: Havia um navio da ONU (sic) tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do Exército (até para entender as dimensões da situação).

1. O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod, em Israel, e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército até Gaza.

Isso porque ainda hoje, cerca de 14 mísseis são lançados por dia de Gaza contra Israel. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista que controla Gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por enquanto.

2. O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmos entregariam a carga a Gaza.

3. Assim, diante de um navio com 95% de civis (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer [uma alternativa] aos comandantes do navio: Que a inspeção fosse feita em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e, se não tivesse armamento, eles poderiam seguir rumo a Gaza.

Essa foi uma atitude extremamente pacifista do nosso Exército, em respeito aos civis que estavam no navio. E, se não havia armamento, que problema teria se ele fosse inspecionado?

4. Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.

05:00h da manhã. Chego a Gaza, exatamente no momento em que os soldados estavam entrando nos barcos. Eles foram então GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas armas roubadas, foram espancados e esfaqueados.

Mais soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Das cerca de 50 pessoas que se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas que comandavam o grupo.

Os demais feridos, 22 pessoas entre passageiros e tripulantes, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS. EU E MINHA EQUIPE. A seguir, todos foram enviados para os melhores hospitais em Israel.

Entre nós, os israelenses, havia 9 feridos por tiros, facadas e espancamento. Um dos nossos ainda se encontra em estado gravíssimo, com concussão e 6 tiros no tronco.

Eram meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para INSPECIONAR um navio SEM AGREDIR NINGUÉM! E [eles] não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro e nem o segundo tiro.

Fomos punidos por confiar num suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos das intenções do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens, praticamente desarmados, para dentro daquele navio. Eles teriam sido atacados em pleno mar e agora todos os que levantam a voz contra Israel estariam lá, no fundo mar.

5. Depois de atender aos nossos soldados, me juntei a outra parte da equipe que já cuidava dos passageiros e tripulantes do navio. E mesmo portando braceletes onde a palavra MÉDICO estava escrita em quatro idiomas diferentes (Inglês, Turco, Árabe e Hebraico), com estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir! Um deles cuspiu no nosso cirurgião enquanto outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES, ELES SÃO TAMBÉM INGRATOS.

6. Trabalhei por mais de 6 horas seguidas atendendo somente passageiros e tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e de ajuda foram fornecidos por Israel.

7. Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. E foi constatado que estava LOTADO DE ARMAS BRANCAS E MATERIAIS PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. Onde está o pacifismo da ONU?

8. Na terça-feira, fui visitar os nossos soldados E TAMBÉM OS FERIDOS DO NAVIO. Essa é a política que Israel tenta manter: Nós não matamos civis como fazem os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS, JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.

Só alguns milionários idiotas que acham lindo ser missionários da ONU ainda não entenderam que guerra não é lugar para civis se meterem.
Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): Alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso?

ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA, MAS SIM DE GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL CONTRA ISRAEL.

Estas pessoas continuam sem entender que ao dar forças ao Terrorismo do Hamas, do Hezbollah ou do Irã só significa mais perigo. E não perigo apenas para Israel, mas para o Mundo todo.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa entender que desta guerra ele não entende nada. E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS PARA SEREM RESOLVIDOS.

Saibam que tem mais gente passando fome no Brasil do que em Gaza. Tem mais gente morrendo vítimas da violência urbana no Rio de janeiro do que mortos nas guerras aqui [de Israel].

[O Presidente Lula] deveria cuidar mais dos problemas daí. Dos daqui cuidamos nós.

Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. Chorei de raiva. De raiva por ver que, especialmente no Brasil muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias [chegam de forma] absolutamente distorcidas. E isso é lamentável.

Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA É. E que esta guerra não é só contra Israel. [Saibam que] o Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós somos apenas os primeiros da sua lista negra.

O Que Realmente Aconteceu Em Israel em 30/05/2010

A verdade Nunca chegará até sua TV, revistas ou tablóides(jornais)!
Clamemos para que Deus levante jornais, jornalistas e publicitários que amem
Israel de todo coração e Yeshua como Messias, pois as mentiras lançadas pela mídia tem fomentado ódio infundado contra o povo ecolhido/ a menina dos olhos de Deus.

TV NDS - NÓS ENGANAMOS O MUNDO -