domingo, 23 de janeiro de 2011

Série: Testemunhos Incríveis da Igreja Desconhecida - Parte 1


Os Culdees de Iona:

Um dos últimos vestígios do Cristianismo Messiânico estava centralizado em uma pequena ilha rochosa na costa da Escócia – um lugar chamado Iona. A comunidade de Iona foi fundada por Columba (521 – 597), um cristão de pais nobres em Donegal, Irlanda. Columba foi um verdadeiro apóstolo, tendo estabelecido 300 igrejas em sua nativa Irlanda.
Em 563, Columba deixou sua cidade natal para um “peregrinação por Cristo”. Com um grupo de doze seguidores, Columba velejou da Irlanda para a Escócia onde estabeleceu uma comunidade cristã em Iona. Essa era uma verdadeira comunidade, não um monastério no sentido Católico Romano. Aqueles que viviam e trabalhavam em Iona tinham permissão para casarem-se e criar filhos. A liderança, nas comunidades fundadas por Columba, normalmente era passada de pais para filhos.
Inicialmente, Iona de base para o evangelismo dos Escotos e dos Pictos. Através de um ministério de pregação, expulsão de demônios e milagres, Columba e seus seguidores, conhecidos como Culdees ganharam todo o norte da Escócia para o Senhor em um período.
As descrições do ministério de Columba se leem como o livro de Atos. Grandes multidões de doentes eram curadas, poderes demoníacos amarrados e expulsos. Muitos foram ganhos para o Senhor através dos atos de poder espiritual e da exatidão das palavras proféticas que Columba liberou. Em cenas que recordavam Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo, Columba frequentemente confrontou os sacerdotes druidas pagãos e os dispersou “vencidos e desconcertados” pelo poder de Deus. Como resultado do ministério de Columba, muitas igrejas foram estabelecidas e a vida religiosa, política e social foi permanentemente mudada.
Apesar de ser considerado como santo pela Igreja Católica, Columba não tinha nenhuma conexão com a igreja de Roma. Os Culdees eram, na verdade, vestígios de uma versão do Cristianismo muito mais antiga, a Igreja Messiânica.
Os seguidores de Columba observavam o sétimo dia como Shabat e celebravam o Páscoa Judaica (Pesach). Colocaram forte enfase para que cada crente tivesse detalhado conhecimento da Bíblia. Como as sinagogas antigas, as igrejas que Columba estabeleceu eram centros de treinamento e ensino, onde cada membro era treinado nas coisas de Deus.
Os residentes de Iona compravam escravos para fazê-los livres. Esses escravos libertos eram educados para ler a Bíblia em hebraico, grego e galês, e então treinados para saírem como missionários (Em dias em que nem mesmo a maioria dos reia da Europa sabiam ler e escrever). A mensagem que esses missionários proclamavam tinha 3 pontos principais: “O Pai amou o mundo; o Filho morreu pelos pecadores; o Espírito Santo regenera aqueles que buscam a Deus em arrependimento e fé”.
Missionários de Iona viajaram através da Europa proclamando a verdade de Deus na linguagem do povo. Apesar de constantemente serem confrontados pela Igreja Romana, esses missionários continuaram a impactar o cristianismo europeu por séculos. Iona foi finalmente destruída pelas invasões dos Vikings no 8º século, mas comunidades estabelecidas pelos missionários Culdees de Iona continuaram por vários séculos.
Ao Identificar Iona como um remanescente da Igreja Messiânica, não devemos assumir que que eles pensavam sobre si mesmos como judeus. A observação da Páscoa judaica (Pesach) ou do Shabat não parecia ser algo de natureza judaica para eles, assim como ler o livro de Salmos ou tomar a Ceia não parece ser de natureza judaica para nós. Para Columba, essas coisas eram simplesmente parte das normas do Cristianismo. As coisas praticadas pelos Culdees são parte do Cristianismo bíblico desde os tempos dos apóstolos. Essas coisas somente parecem estranhas a nós porque foram forçadamente removidas da Igreja na Idade Média.