segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os infortúnios de um judeu-americano na Holanda.

"Em 2008, em badalado restaurante holandês, continua proibída a entrada de cães e de judeus"

Marcel Kalmann, um americano de 64 anos, afirma não ter sido atendido num café-restaurante da cidade flamenga de Bruges porque ele estava trajando um solidéu. "Nesta casa, a gente não atende os judeus. Fora daqui", teria disparado um garçom deste célebre estabelecimento, situado na praça central da cidade. Então, o turista, que é professor nos Estados Unidos, se retirou do recinto e caminhou até uma mercearia vizinha, de onde ele tentou entrar em contato com a polícia por telefone, enquanto as pessoas presentes lhe pediam desculpas. Do outro lado da linha, um operador lhe explicou que as patrulhas não se deslocavam por causa de incidentes deste tipo e o convidou a se apresentar pessoalmente na delegacia.

Lá, segundo a versão de Marcel Kalmann, um primeiro policial deu a entender que a sua história era inverossímil. Um segundo, sem dúvida um oficial, lhe explicou, elevando o tom da voz, que a sua queixa deveria obrigatoriamente ser registrada na língua holandesa e que o delito de anti-semitismo não está incluído na legislação belga. Uma simples ata de registro de audição, sem valor, foi tudo o que o queixoso conseguiu obter nesta delegacia.

Desde então, Marcel Kalmann entrou em contato com os diretores da revista judaica "Joods Actueel", editada em Antuérpia. Ele contou a sua história e acrescentou que pretendia dar entrada a uma queixa, tanto contra o patrão do café-restaurante quanto contra os policiais. Ele também está decidido a acionar o comitê "P", que controla os serviços de polícia belgas.

"Comportamentos inadequados"
O gerente do estabelecimento não contesta o fato de que o professor tenha sido expulso. Ele se diz disposto a apresentar um pedido de desculpas, "caso ele desejar", mas garante que este cliente teria tido "um comportamento estranho". Ao que tudo indica, os comerciantes vizinhos do café-restaurante preferem resumir o incidente a uma querela a respeito das tarifas praticadas: os atendentes tomariam liberdades sem qualquer pudor com os preços, cobrando o que eles bem entendem em função da aparência dos fregueses.

Os serviços turísticos da cidade ordenaram a abertura de um inquérito sobre um caso que, segundo o seu diretor, Jean-Pierre Drubbel, seria o primeiro deste tipo a acontecer. O burgomestre (prefeito) democrata-cristão, Patrick Moenaert, reclamou da polícia, fez questão de que ela apresentasse um relatório circunstanciado e exigiu que "tudo seja esclarecido". Ele também apresentou um pedido de desculpas ao cidadão americano, na medida em que ele teria sido vítima de "comportamentos inadequados", que não são condizentes com uma "cidade acolhedora", como Bruges pretende ser reconhecida.

O burgomestre insiste sobre o fato de que em abril de 2007, depois de uma violenta agressão da qual havia sido vítima um francês negro dentro de um café da cidade, ele havia apoiado a organização de um concerto de solidariedade e ordenado o fechamento do estabelecimento.

A comunidade judaica de Flandres reagiu com maior emoção diante da história vivida por Marcel Kalmann. Nascido em Auschwitz três dias antes da liberação deste campo, ele foi escondido por companheiros de cativeiro da sua mãe, e permaneceu na história como o mais jovem detento a ser libertado deste campo da morte.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2008/02/09/ult580u2908.jhtm

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dividindo a terra com os palestinos ou devolvendo-a aos mexicanos?

Justiça politicamente correta de Obama quer violação da integridade territorial de Israel, mas não a violação da integridade territorial dos EUA
por Julio Severo

Barack Obama é o homem da inclusividade, pluralidade e diversidade. O que isso significa? Significa que ele respeita a ideologia politicamente correta acima das tradições, moralidade e do próprio Cristianismo, que é parte inseparável e inegável da fundação dos Estados Unidos.

A ideologia PC ordena que Obama se lembre em seus discursos da participação de muçulmanos na construção dos EUA. Embora essa participação tenha sido insignificante, a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los em plena igualdade.

Os homens que viviam no vício homossexual eram discriminados porque a população antes não tolerava seu comportamento e obscenidades? Com Obama na presidência, a ordem agora é "change" — termo em inglês que significa mudança. A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los também, e Obama se orgulha de colocar em funções elevadas de seu governo homossexuais ativos e ativamente pornográficos.

Agora, finalmente, muçulmanos e homossexuais podem se abraçar e dizer: "Nós somos incluídos pelo que somos e fazemos!"

A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade é hoje um importante produto de exportação "made in USA", amplamente divulgado pela ONU. Obama, que sabe perverter a Bíblia para seus próprios interesses e caprichos, está usando a experiência americana de exportar o Evangelho no passado para exportar agora o "evangelho" da inclusividade, pluralidade e diversidade.

Ele quer ensinar ao mundo, bem ao estilo da nova ordem mundial, que as velhas barreiras e "preconceitos" devem ser quebrados. E essas barreiras não se aplicam apenas aos homossexuais e muçulmanos. Aplicam-se também aos ditadores comunistas.

E aplicam-se também a terras!

Os muçulmanos palestinos reivindicam terras para criar no mundo mais uma nação muçulmana anti-Israel?

Sem problema. Obama descobriu que, na guerra de 1847, os EUA derrotaram o México e o obrigaram a vender e entregar territórios mexicanos, que incluíam o que hoje são Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos". Que tal ele conceder agora esses territórios aos palestinos?

Se ele não pode tratar como sagrada a terra que Deus deu somente aos judeus, então por que ele deveria tratar como propriedade sagrada dos EUA terras que antes eram dos mexicanos?

Afinal, não há nenhuma promessa de Deus na Bíblia de que esses territórios devam ser ou permanecer propriedade exclusiva dos EUA para sempre. Por isso, se a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda quebrar velhas barreiras e "preconceitos", qual o problema de se dar essas terras aos palestinos?

Ops! Por uma questão de ética politicamente correta, Obama não pode fazer isso. O que ele precisa fazer é pedir perdão aos mexicanos e devolver a eles a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados que eram parte do México.

Esse exemplo daria ao mundo a certeza de que Obama é coerente e fiel à sua própria ideologia, fazendo o seu próprio país pagar o preço da sua "change". Esse ato mostraria ao mundo que Obama está disposto a superar qualquer tradição nacionalista para a construção de uma Nova Ordem Mundial.

Sim, ele fará sacrifícios em prol de sua fidelidade à inclusividade, pluralidade e diversidade — contanto que somente Israel e outras nações paguem o preço. Os palestinos querem metade de Israel? Obama está determinado a garantir-lhes seu desejo. Eles querem também Jerusalém como capital de seu ansiado país muçulmano? Obama não hesitará em quebrar a velha tradição de Jerusalém como capital de Israel!

No que depender de Obama, "change" será realidade para a divisão da terra que Deus deu apenas aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. "Change" será, pela vontade imperial de Obama, a única opção dos judeus.

Sua "change" jamais sacrificaria a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos" para os palestinos. De igual forma, Lula, o amigo socialista de Ahmadinejad do Irã, jamais sacrificaria o Amazonas para os palestinos. Mas de bom grado eles sacrificarão a integridade territorial de Israel.

Entretanto, quer gostem ou não, ao imporem a divisão forçada da terra de Israel, Obama e outros líderes americanos estão investindo na divisão e destruição dos EUA. Nenhuma nação e império se impõe sobre a pequena nação de Israel sem ficar ileso. Haverá, cedo ou tarde, "change" para os EUA — uma "change" determinada e decretada por Aquele que derrubou todos os impérios arrogantes que violaram a integridade territorial de Israel.

Violando a integridade territorial de Israel em favor dos palestinos islâmicos, os EUA jamais conseguirão preservar sua própria integridade territorial. O fortalecimento da minoria homossexual e muçulmana no governo de Obama é prova de que o império está caindo.

Em sua longa história, Israel viu caírem vários impérios que queriam a sua divisão territorial. Com Obama, agora é a vez americana de entrar na lista dos impérios caídos.

Fonte: www.juliosevero.com