quarta-feira, 21 de outubro de 2009

série Palestina e Palestinos

Amados amigos e irmãos que tem acompanhado os meus posts...
O post logo abaixo, inicía uma série de tratados sobre a verdade sobre os acontecimentos na Eretz Israel.
Infelizmente, a mídia não nos apresenta a verdade, então, conto com vocês para divulgarem a todos seus conhecidos, estes textos, se o mundo está sendo enganado, a igreja de Cristo, precisa saber a verdade e se posicionar a este respeito.

Shalom!!!

Um ponto de vista árabe não convencional...

Aproximo-me desse assunto do Oriente Médio, de uma maneira um pouco diferente das outras. Sou um jornalista cristão, árabe-americano. Cheguei às minhas conclusões em grande parte através de experiências de primeira mão, cobrindo o Oriente Médio no meu campo de trabalho. Através dos meus 25 anos de carreira como jornalista, em trabalho diário, tive os 2 principais temas: Hollywood e o Oriente Médio. Poder-se-ia perguntar o que esses 2 temas têm em comum.

O denominador comum é que ambos lidam na esfera da irrealidade. Ambos se baseiam em mitos. Na realidade, a imaginação dos árabes em compor fábulas, re-inventando a História, e fazendo ficção dos fatos, fariam corar o Oliver Stone. E são esses mitos do Oriente Médio a que eu quero me referir hoje, no pouco tempo de que dispomos.

A que se refere toda essa controvérsia? Quais são as raízes verdadeiras desse conflito? Se acreditamos no que lemos na maioria das fontes de notícias, os palestinos querem uma porção de terra que seja sua, e os muçulmanos querem o controle dos lugares que eles consideram santos. Simples; não é verdade?

Errado! Na realidade, estas duas exigências não passam de estratégias enganosas - manobras da propaganda. Elas são nada mais do que desculpas falsas e racionalizações para o terrorismo e o assassinato de judeus. O objetivo real dos que fazem essas exigências, é a destruição do Estado de Israel.

A prova disto é que antes da guerra árabe-judaica de 1967, nno havia um movimento sério para uma pátria palestina. Por que?

Em 1967, durante a guerra dos 6 Dias, os israelenses conquistaram a Judéia, a Samaria e Jerusalém Oriental. Mas, eles não tiraram esses territórios de Yasser Arafat. Eles as tiraram do Rei Hussein da Jordânia. Por que os assim chamados palestinos, subitamente descobriram a sua identidade nacional, depois que Israel ganhou a guerra? Por que, antes disso, não havia uma exigência por uma pátria palestina?

A verdade é que a Palestina não é mais real do que a "Terra do Nunca" ( história de Peter Pan). A primeira vez em que esse nome foi usado, foi depois de 70 AD, quando os romanos cometeram genocídio contra os judeus, derrubaram o Templo, e declararam a extinção da terra de Israel. Dali por diante - prometeram os romanos - aquela terra seria conhecida como Palestina. O nome era derivado - calculamos nós - dos Filisteus, um povo conquistado pelos judeus séculos antes.

Contrariamente ao que Arafat lhes contará, naquela época os Filisteus já estavam extintos. Arafat gosta de fingir que o seu povo é descendente dos Filisteus. Em realidade, o nome foi simplesmente uma maneira dos romanos acrescentarem um insulto para injuriar os judeus - não somente haviam eles sido aniquilados, como teriam também a sua terra sendo chamada pelo nome do povo que eles haviam conquistado.

A Palestina jamais existiu - antes, ou desde então - como uma nação ou estado. Ela foi dominada, alternativamente, por Roma; pelos Cruzados Islâmicos e Cristãos; pelo Império Otomano; e, por pouco tempo, pelos ingleses, depois da I Guerra Mundial. Os ingleses concordaram em restaurar pelo menos uma parte da terra para os judeus, para servir-lhes de pátria. Quem rejeitou a idéia? Os árabes. Os judeus não poderiam ter lugar no Oriente Médio. Nenhum. Zero. Coisa alguma. NADA.

Agora, pelo menos para as platéias ocidentais, Arafat e alguns outros, assim chamados, líderes árabes, lhes dirão que está bem que os judeus também tenham sua terra, lado a lado, com os árabes. Por que não "estava bem" em 1948 ?

Não há língua conhecida como "palestina". Não existe uma cultura palestina distinta. Jamais existiu uma terra chamada Palestina, governada por palestinos. Os palestinos são árabes, sem fazer distinção dos jordanianos, sírios, libaneses, iraquianos, etc. Estejamos cientes de que os árabes controlam 99.9% das terras do Oriente Médio. Israel representa 1/10 de 1% de toda a terra ali. Mas, isto já é demais para os árabes. Eles querem TODA a terra. E isto é, na realidade, a razão da luta em Israel atualmente. Não importa quantas sejam as concessões que Israel faça da terra; jamais será suficiente para os árabes. O próprio Arafat explicou a manobra das negociações com Israel, num discurso de 1994 na África do Sul - em inglês . Ele já explicou essa manobra uma dúzia de vezes, em árabe.

"Primeiramente criamos nosso próprio estado, e o usamos para libertar toda a Palestina." Este é o alvo. Sempre foi o alvo. Arafat e seus seguidores, lhes dirão que a razão da necessidade de um estado árabe-palestino é necessário, porque os árabes foram removidos à força de suas propriedades durante a guerra de 1948. Mas verifiquem o que diziam os árabes sobre o assunto dos refugiados depois daquela guerra:

"O fato de haver refugiados, é conseqüência direta da ação dos países árabes se oporem à divisão e à existência do Estado Judaico. Os árabes concordam unanimemente com esta política, e devem portanto compartilhar na solução do problema"
- Emile Ghoury, secretário do "Mais Alto Comité Árabe-Palestino", numa entrevista com o jornal "Beirut Telegraph", em 6 de setembro de 1948.

"A nação árabe que havia encorajado os palestinos árabes a deixarem seus lares temporariamente, de maneira a estarem fora do caminho dos exércitos árabes invasores, falharam em manter suas promessas de ajudarem esses refugiados"
- O diário jordaniano "Falastin", de 19 de fevereiro de 1949.

"Quem trouxe os palestinos para o Líbano como refugiados, que sofrem agora com a atitude nefasta dos jornais e líderes comunitários, que não têm honra nem consciência ? Quem os trouxe para cá em calamitoso sofrimento, e sem um centavo, após terem eles perdido a sua honra ? Os países árabes, e o Líbano entre eles, o fizeram."
- O semanário muçulmano de Beirute "Kul-Shay", de 19 de agosto de 1951.

"Chegou o 15 de maio de 1948... Naquele dia o mufti de Jerusalém, fez um apelo aos árabes da Palestina para deixarem o país, porque os exércitos árabes estavam prestes a entrar e lutar em lugar deles."
- O diário do Cairo "Akhbar el Yom", em 12 de outubro de 1963.

"Pela fuga e pela queda dos outros vilarejos, são responsáveis os nossos líderes, por disseminarem rumores exagerados de crimes dos judeus e descrevendo-os como atrocidades, a fim de inflamar os árabes.
.... Espalhando boatos de atrocidades praticadas pelos judeus, matando mulheres e crianças, etc., eles instilaram o medo e o terror nos corações dos árabes da Palestina, até que eles fugiram deixando seus lares e propriedades para os inimigos".
- O diário jordaniano "Al Urdun", em 9 de abril de 1953.

Eu poderia continuar indefinidamente, com esta parte esquecida - ou deliberadamente obscurecida - da História, mas... vocês já perceberam o que quero dizer. Não houve nenhuma conspiração dos judeus para expulsar os árabes de seus lares em 1948. Isto jamais aconteceu. Existem, ao invés disso, várias provas históricas evidenciando os judeus rogando aos seus vizinhos árabes, para permanecerem e viverem em paz e harmonia. Ainda assim, apesar das palavras claras e sem ambigüidade dos observadores árabes da época, a História tem sido re-escrita, com sucesso, com a finalidade de transformar os judeus nos malignos.

Os países árabes que iniciaram as hostilidades, jamais aceitaram a responsabilidade - apesar de sua imensa riqueza e sua capacidade de assimilar dezenas de milhões de refugiados em suas nações sub-populadas. E outros países falharam em demonstrar-lhes a responsabilidade deles nisso.

Atualmente, é claro que prossegue esta charada cruel. O sofrimento de milhões de árabes é perpetuado exclusivamente com finalidades políticas dos países árabes. Eles são simples peões na guerra para destruir Israel.

Havia cerca de 100 milhões de refugiados em todo o mundo após a II Guerra Mundial. O grupo árabe palestino é o único, no mundo inteiro, não absorvido ou integrado nas terras de seu próprio povo. Desde aquela época, milhões de refugiados judeus vindos de todo o mundo, foram absorvidos na minúscula nação de Israel. Não faz nenhum sentido, esperar que esta mesma minúscula nação de Israel, resolva uma crise de refugiados que não foi criada por ela.

Pensam que os árabes realmente se importam com a situação difícil e os apuros dos seus refugiados? Eu lhes asseguro que Israel, de todos os países do Oriente Médio, tem tratado os refugiados árabes com mais justiça e mais compaixão.

Deixem-me dar-lhes um exemplo do que estou falando:
O jornal "Jordan Times" relata que "os refugiados palestinos no Líbano, a quem, há muito tempo têm-lhes sido negado muitos direitos civis, inclusive o direito de trabalhar, agora enfrentam um novo obstáculo em suas vidas precárias". Por causa de uma lei introduzida no Parlamento no ano passado, os árabes palestinos no Líbano ficarão privados do direito de possuirem propriedades. Aqueles que já possuem propriedades, não poderão legá-las aos seus próprios filhos. Agora, imaginem só se Israel deixasse passar uma lei assim? Podem todos imaginar qual seria a grita internacional? O que diria disto as "Nações Unidas"? Como a mídia ocidental estabelecida encararia tal manobra draconiana?

No entanto, isto está acontecendo numa nação árabe, virtualmente sem comentários - a não ser aqui. E, simplesmente, vejam o raciocínio claro para tal ação no Líbano, conforme descrito no "Jordan Times":
"O Parlamento Libanês, passou a lei, com base em que desejam proteger o direito dos refugiados palestinos a eventualmente retornarem aos seus lares, dos quais fugiram, depois da criação do Estado de Israel nas terras palestinas em 1948".
Isto não é fantástico? "Estamos protegendo os seus direitos, negando-os!!"

Enquanto Israel vem se desdobrando para acomodar os árabes palestinos - especialmente aqueles vitimados pela guerra de 1948 - as nações árabes somente têm explorado o seu sofrimento. E esta exploração continua ainda hoje. As claras! É uma questão de lei! Ainda assim, o mundo não vê isto!
Desde que escrevi uma coluna em outubro de 2000, chamada "Os Mitos do Oriente Médio", os leitores do mundo todo vêm me perguntando o que significa o termo "palestino".
A resposta simples, é que ele significa o que quer que seja que Arafat queira que signifique. O próprio Arafat nasceu no Egito. Mais tarde, mudou-se para Jerusalém. Sem dúvida, a maioria dos árabes que vivem dentro das fronteiras de Israel hoje, vieram de algum outro país árabe, numa certa época de suas vidas.

Os árabes atualmente continuam a afluir para dentro de Israel. Continuam a mudar-se, para estar sob a autoridade palestina. Imigraram para lá, antes mesmo que tivesse saído de sob o controle de Israel. Os árabes edificaram 261 estabelecimentos na "West Bank" ("Margem Ocidental") desde 1967. Não se ouve falar muito sobre esses estabelecimentos. Ao invés disso, ouvimos falar sobre o número de estabelecimentos judaicos que foram criados. Ouvimos falar como eles são desestabilizadores; como são objetos de provocação. No entanto, se compararmos, somente 144 estabelecimentos judaicos foram construídos desde 1967 - inclusive aqueles em redor de Jerusalém, na "West Bank" e em Gaza. É isto um fenômeno novo? Absolutamente não. Sempre foi assim. Os árabes têm convergido para Israel e suas cercanias, desde que foi criado, e mesmo antes, coincidindo com a onda de imigração judaica dentro da Palestina antes de 1948.

Em 1939, Winston Churchill disse: "Longe de serem perseguidos, os árabes se aglomeraram no país e se multiplicaram, ao ponto da sua população haver aumentado mais do que mesmo toda a população judaica do mundo tivesse podido aumentar a sua própria."

E isto levanta uma questão que jamais vejo ninguém perguntar: Se os programas e ações de Israel tornam a vida dos árabes tão intolerável, por que continuam eles a se bandear para o estado judaico? Esta é uma pergunta importante, quando vemos o atual debate palestino transformar-se para a questão do "direito de voltar". De acordo com as mais liberais reivindicações das fontes árabes, cerca de 600.000 a 700.000 árabes deixaram Israel em 1948, e em torno de 1948, quando foi criado o estado judaico. A maioria não foi forçada a isto pelos judeus, mas, pelo contrário, partiram por insistência dos líderes árabes que haviam declarado guerra à Israel. No entanto, há agora muito mais árabes vivendo nesses territórios do que havia antes. E, muitos dos que se foram em 1948 ( e logo após essa data), na realidade, tinham raízes em outras nações árabes.

Por isto, é tão difícil definir o termo "palestino". Sempre foi. O que significa isso? Quem é um palestino ? É alguém que veio trabalhar na Palestina por causa de uma economia animadora e oportunidades de trabalho? É alguém que morava na região havia 2 anos? 5 anos? 10 anos? É alguém que esteve uma vez de visita? É algum árabe que quer viver na região?

Embora os árabes suplantem em número os judeus no Oriente Médio, numa proporção de 100 para 1, a população árabe da Palestina era historicamente, extremamente baixa, antes do interesse renovado dos judeus pela região, começando em princípios do século XX (1900s). Por exemplo: um guia de viagem à Palestina e à Siria, publicado em 1906, por Karl Baedeker, ilustra o fato que, mesmo quando o Império Islâmico Otomano governava a região, a população muçulmana em Jerusalém era mínima. O livro avalia a população total da cidade em 60.000, dos quais 7.000 eram muçulmanos; 13.000 eram cristãos, e 40.000 eram judeus. "O número de judeus cresceu muito nas últimas décadas, apesar do fato de serem eles proibidos de imigrar ou possuir terras de sua propriedade", declara o livro.

Embora os judeus fossem perseguidos, ainda assim eles vieram para Jerusalém e representavam a esmagadora maioria da população, bem no início do século, desde o ano de 1906.

Por que era tão pequena a população muçulmana? Afinal, somos informados que Jerusalém é a terceira cidade mais santa do Islã. Certamente, se esta crença fosse grandemente espalhada em 1906, um maior número de devotos deveria ter-se ali estabelecido. A verdade é que a presença judaica em Jerusalém, e através de toda a Terra Santa, persistiu através da sua sangrenta História, conforme documentado no livro de Joan Peters que marcou época, sobre as origens do conflito árabe-judaico na região. Os árabes vieram por causa da atividade econômica e - creiam ou não - vieram porque havia mais liberdade e mais oportunidade em Israel do que em seus próprios países.
É hora de injetar o componente de liberdade na discussão. Em anos recentes, a "Casa da Liberdade", ("Freedom House"), a organização dos direitos humanos que monitora a maneira em que as nações do mundo tratam seus próprios cidadãos, descobriu que há uma enorme tendência em todo o mundo, de afastamento do totalitarismo e autoritarismo, e ida em direção à liberdade - com exceção do mundo árabe.

Há 22 países árabes - e todos com graus variáveis de policiamento. Se os Estados Unidos continuarem a forçar um estado palestino sob a liderança de Yasser Arafat, haverá 23. Vamos esperar e orar que esta administração esteja começando a ver as coisas. Há algumas fortes indicações de que este seja o caso.

A campanha iminente do Iraque, poderia representar um acontecimento divisor de águas na História do Oriente Médio.
Imaginem um Iraque livre.
Imaginem um Afeganistão livre.
Imaginem um Irã livre.
Imaginem um Líbano livre.

Pode acontecer. Se elevarmos nossos alvos e agirmos com responsabilidade, e formos corajosos e firmes em travar esta guerra contra o terrorismo - esta guerra que não foi iniciada por nós - isto poderia acontecer.

Joseph Farah

Extraído de:
Ministério Canaã no Brasil
Irmandade Evangélica de Maria
info@canaan.org.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Oliveira

As árvores são um dom precioso do Senhor. Nos providenciam não somente oxigênio, mas, também comida, madeira, papel, combustível e sombra. Na sua grande variedade providenciam beleza natural para os nossos olhos. Algumas espécies de árvores são conhecidas por suas qualidades especiais: a grande cerejeira é conhecida por sua força e durabilidade; O pinheiro traz um calmo sussurro com o soprar do vento em seus galhos. O salgueiro (chorão) exibe seus galhos que balançam com a brisa que sopra, pendendo geralmente sobre um lago tranqüilo.


A importância da Oliveira
Uma das árvores mais impressionantes da terra é a oliveira. A maioria de nós não estamos familiarizados com as oliveiras porque elas não crescem onde moramos. Entretanto, na terra da Bíblia, foi e ainda é a árvore mais importante de todas as árvores por ser uma fonte de alimento, luz, higiene e cura.


Quando vim a Israel pela primeira vez, fiquei fascinado pelas oliveiras rodeando as montanhas na Galiléia, Judéia e Samaria. São lindas! Com seus troncos torcidos e velhos, e com suas folhas sempre verdes. Olhando para elas, sentimos que têm um caráter e graça que as separam das outras árvores. Como outros símbolos em Israel, as características da oliveira foram usadas pelos escritores da Bíblia para que nos ensinassem mais sobre Deus, Israel e nossa relação com ambos.


As oliveiras, seus frutos, e o óleo do seu fruto sempre tiveram um papel importante na vida cotidiana de Israel. Por quase 8.000 anos, azeitonas têm sido um alimento básico do Mediterrâneo e o azeite tem sido usado para cozinhar, para iluminar e como combustível: "Ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido para o candeeiro, para manter a lâmpada acesa continuamente. ", Êx. 27:20; "Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de olivas batidas, para o candelabro, a fim de alimentar as lâmpadas continuamente.", Lv. 24:2; para medicar, e para ser óleo de unção em cerimônias religiosas: "... e de acássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção, um perfume composto segundo a arte do perfumista. Este será o óleo sagrado da unção." Êx 30:24-25. No tempo da conquista romana da Judéia, a azeitona era um dos itens mais básicos de alimentação, também para os pobres.


As oliveiras sempre existiram em grande quantidade por todo Israel, e são conhecidas por sua determinação. Elas crescem praticamente sob quaisquer circunstâncias: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente com grande calor, pouca água e são quase indestrutíveis. Algumas brotam e crescem no meio de uma rede de raízes, que `as vezes têm mais de 2.000 anos, porém, a primeira colheita de uma oliveira se dá no décimo quinto ano de vida. A folha que a pomba trouxe de volta a Noé, em Gn. 8:11, era uma folha de oliveira: "Quando a pomba voltou para ele à tarde, no seu bico havia uma folha verde de oliveira. Assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Tudo se rendera às águas do dilúvio, mas a forte oliveira ainda vivia. Desde os tempos de Júlio César, um dos símbolos universais da Paz tem sido um ramo da oliveira.


O azeite de oliva era tão abundante em Israel que era um dos produtos regularmente exportados. Salomão enviou ao rei de Tiro 4.391.064 litros de azeite de oliva: "e Salomão dava a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte mil coros de azeite batido. Isso fazia de ano em ano." I Rs. 5:11. Mil anos depois, nos tempos de "Yeshua" (Jesus), o azeite de oliva é mencionado como o único produto de exportação da região de Jerusalém. O Monte das Oliveiras, localizado logo a leste da Cidade Velha de Jerusalém, testemunha a presença da Oliveira ao redor da cidade. Também foi no Jardim do Getsêmani (Gat Shemen, em hebraico - literalmente, o lugar da prensa de azeite) onde "Yehsua" passou muito do seu tempo em Jerusalém com seus discípulos: "Jesus saiu e, como de costume, foi para o Monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram." Lc. 22:39.


Lições dos Salmos


A oliveira simboliza, principalmente, a fidelidade e a determinação. O Salmo 52:8 nos diz: "Eu, porém, sou como uma Oliveira que floresce na casa de Deus; confio no constante amor de Deus para sempre e eternamente."
Independente das condições: quente, seco, frio, úmido, rochoso ou arenoso, a oliveira viverá e produzirá fruto. Diz-se que, não é possível matar uma oliveira. Ainda que cortada e queimada, novos ramos emergirão da raiz. Estes versículos nos lembram que independente das situações da vida, devemos perseverar como a oliveira na presença de Deus. O Salmo 128:3 diz: "A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa."


A analogia de seus filhos sendo "como plantas da oliveira à roda da tua mesa" diria ao leitor antigo da Bíblia que seus descendentes seriam abundantes, fortes e fiéis aos pais. Quando tiver chance, observe que quase toda oliveira tem até dez ou mais mudas brotando da raiz, em volta da árvore. Salmo 128:3 é uma promessa de consolo e fidelidade do Senhor!


A Oliveira, Israel e a igreja


O uso mais forte da imagem da oliveira na Bíblia está em Romanos 11, onde Paulo explica a relação entre Israel (o povo judeu e a antiga e contínua aliança de Deus) e a Igreja. Na verdade, os capítulos de 9-11 do livro de Romanos, inteiros, são focalizados neste assunto e culminam com a imagem da oliveira. (Por favor, reserve um tempo para ler esta passagem). Paulo nos diz que a oliveira representa Israel na mais pura expressão de fidelidade e perseverança - ambas relacionadas ao compromisso de Deus com as Suas alianças e as Suas promessas feitas ao Seu povo, e o compromisso e alianças do povo para com Ele. Aqueles que se desviaram desta relação foram cortados. Os cristãos são apenas os ramos bravos enxertados no meio dos ramos naturais "...feito participante da raiz e da seiva da oliveira,...", que Deus estabeleceu (Rm. 11:17).


É evidente nas Escrituras, como também na natureza, que a raiz sustenta os ramos, e não ao contrário (Rm.11:18). Portanto, não há lugar para orgulho ou a idéia de que nós, cristãos, substituímos Israel (o povo Judeu), ou que Deus rejeitou Sua própria Palavra das Escrituras Hebraicas (Antigo Testamento). Não há lugar para arrogância ou soberba, como a Igreja tem a tendência de fazer, sendo que ambos os ramos, os naturais e os enxertados, permanecem somente pela fé (Rm 11:18-21). Ao invés disso, deveria existir somente temor a Deus (Rm.11:20) e gratidão pelas grandes misericórdias do Senhor para conosco (Rm.11:33-36), como também uma atitude de amor e misericórdia para com o povo judeu que são amados por causa da consideração pelos seus pais. Afinal de contas, é através de Israel, o povo da aliança, que Deus nos deu tudo que nós, cristãos, valorizamos espiritualmente! Há apenas uma árvore, não duas, e nós, "ramos bravos," temos o privilégio de beber, depois de salvos, da árvore plantada e estabelecida.


Historicamente, a igreja não tem honrado estes versículos. Não somente se ensoberbeceu contra o povo judeu (ramos naturais), bem como os perseguiu até a morte.


Muitas vezes, faltou `a Igreja entendimento básico sobre as nossas raízes hebraicas. E não tem sido reconhecido que não podemos compreender quem na realidade somos, sem reconhecer estas raízes. Como resultado, a Igreja histórica tem, infelizmente, praticado atos horríveis contra os "ramos naturais" (o povo judeu) durante as Cruzadas, a Inquisição, os "Pogroms" (perseguição russa aos judeus), e até na formulação dos ensinos que se tornaram a justificação religiosa para a solução final de Hitler para o chamado "problema dos Judeus" no holocausto. Ao invés de misericórdia, mostramos desprezo.


Honrando nossas raízes.


O profeta Isaías diz: "Ouvi-me vós, os que seguis a retidão, os que buscais ao Senhor: Olhai para a rocha de onde fostes cortados, e para a caverna do poço de onde fostes cavados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz. Sendo ele só, eu o chamei, o abençoei e o multipliquei." (Is. 51:1-2).


O cristianismo não nasceu num vácuo. Brotou da mais alta e desenvolvida tradição religiosa e da cultura do antigo Israel. É muito fácil para nós, gentios, esquecermos este fato tão importante.
Por exemplo, se "Yeshua" nos fosse apresentado hoje como um judeu tradicional, inclusive nos seus trajes, a maioria ficaria chocada. Entretanto, sabemos das Escrituras que uma mulher chegou até Ele e tocou a "tzitzi" ou franjas de suas vestes (Lc. 8:44). Ele se vestia como um judeu tradicional, como muitos judeus ortodoxos hoje, cumprindo os mandamentos da Lei (Dt. 22:12).


Esquecemo-nos de que nossa Bíblia é um livro quase totalmente judaico. Todos os autores são judeus, com a possível exceção de Lucas. "Yeshua", no seu ministério, tratou somente com Judeus e hesitava ministrar aos gentios (Mc. 7:24-30). Conforme sua própria confissão, Ele admitiu ter vindo especificamente para a casa de Israel (Mt. 15:24), e Ele até ordenou que Seus discípulos que não fossem aos gentios (Mt. 10:5). Da mesma forma, a Igreja primitiva era uma Igreja Judaica, estabelecida na capital judaica, Jerusalém, e presidida por um líder judeu. "Yeshua" disse: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los!" (Mt 5:17-18). Deus é "o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb. 13:8). Como cristãos, devemos ver que "Yeshua" resumia a lei e os ensinamentos dos profetas como a palavra viva de Deus. Entretanto, entendemos tão pouco do "Tanach", as Escrituras Hebraicas.


Os cristãos se referem ao "Antigo Testamento" como se o termo "antigo" significasse "sem valor", comparado com o "novo". Mas sem o Antigo, o Novo Testamento perde muito do seu sentido, e muitas vezes é mal interpretado ou interpretado de forma incompleta. Quando fazemos isto, perdemos muito do que Deus tem para nós em Sua Palavra.


Foi sob esta perspectiva "Judaica/Hebraica" que a Igreja começou a se estender até o mundo dos gentios. É como se Yeshua e os apóstolos tivessem preparado os ensinos judaicos para se tornarem "atraentes" aos gentios. Agora os gentios podem receber as Escrituras Judaicas, ouvir os profetas judaicos, e cantar os salmos judaicos. Enquanto Paulo ia com a mensagem do Evangelho, ele tinha o cuidado de enfatizar que a mensagem estava saindo de Jerusalém e de Israel. Ele animou os santos gentios a arrecadar fundos para os necessitados em Jerusalém (I Co. 16:2-4); ele passou difíceis problemas doutrinários para Jerusalém e para os presbíteros judeus resolverem (At 15:2); suas viagens missionárias começaram e terminaram em Jerusalém. Ele inclusive deu à Igreja Gentílica um exemplo para guardar as festas em Jerusalém (At. 20:16). O Apóstolo Paulo fazia algo mais enquanto ministrava aos gentios. Ele enfatizava a importância de manter uma atitude correta em relação a Israel e ao povo judeu, o que deveria ser uma atitude de humildade (Rm. 11:20), misericórdia (Rm. 11:31) e bondade, até o ponto de compartilhar bens materiais com o povo de Israel (Rm. 15:27). Foi um ideal maravilhoso. Mas com o tempo, as exortações de Paulo caíram no esquecimento.


Houve muitos outros fatores que trouxeram o abismo que existe entre Israel e a Igreja, hoje. As duas mal sucedidas guerras dos judeus contra os romanos em 70 d.C. e em 133-135 d.C. sem dúvida estressou o relacionamento do povo judeu com a igreja, sendo que a Igreja primitiva se negou a ajudar seus irmãos judeus nas guerras. Ao contrário, em 70 d.C., a Igreja fugiu para Pella, através do Rio Jordão, seguindo os avisos de Mt. 24:16, crendo que o fim do mundo havia chegado. A vulnerabilidade e o isolamento da Igreja Primitiva contribuiu para dar motivo de separação àqueles que começaram a persegui-la. Finalmente, os pais da Igreja não ajudaram diante dessa situação, considerando que muitos deles eram abertamente anti-semitistas. A Igreja Primitiva lutou para sobreviver contra a perseguição romana e contra heresias internas. Tudo isso direcionou a igreja para um exclusivismo e para se posicionar contra suas raízes judaicas.


Com a conversão do Imperador Constantino no início do quarto século, e o cristianismo se tornando a religião oficial do Império Romano, as tendências anti-semíticas se firmaram. A Igreja se moveu rapidamente para se distanciar dos vestígios judaicos. Por exemplo, a festa cristã da Páscoa foi separada das suas origens judaicas do "Pessach" - festa que celebra a saída do povo judeu do Egito; o Sábado (Shabbat), o dia bíblico de descanso e de adoração, foi transferido para o Domingo; Pentecostes foi separado do "Shavuot" - festa celebrada no 50 dia após "Pessach", festa das Primícias , etc., enquanto a Igreja tentou jogar fora toda a influência deste "Povo Odioso" (como os judeus foram descritos por alguns líderes da Igreja).


Uma teologia chamada triunfalismo começou a se tornar popular. Esta mesma teologia persiste até hoje, encontrando renovação com outros nomes, inclusive a Teologia da Reposição.


Basicamente, esta teologia proclama que Deus rompeu sua aliança com os judeus: O cristianismo substituiu o judaísmo e que a Igreja é o Israel Verdadeiro. Esta teologia aplica universalmente todas as bênçãos escriturais à Igreja, e as maldições a Israel.


Para demonstrar os erros deste ensino basta ler Romanos 9-11 e onde se diz "Israel" trocasse pela palavra "Igreja." Rapidamente verá como esta teologia é furada. Israel é Israel, ainda que no Novo Testamento. Quando a Igreja Gentílica é incluída no conceito de Israel, sempre temos esta inclusão pela virtude de sermos "enxertados", "adotados", "participantes", "aproximados", mas nunca por reposição.


Claramente o resultado imediato de tal teologia foi a perseguição aberta a Israel pela Igreja. Este mal persistiu durante a maior parte dos últimos 2000 anos da história cristã, contribuindo para o holocausto nazista. É surpreendente para muitos cristãos que Hitler simplesmente colocou em prática o que a Igreja na Europa tinha crido e ensinado durante séculos.


Ainda hoje, depois do desastre terrível do holocausto, o anti-semitismo continua crescendo dentro da Igreja. Um exemplo disto é o fato de que muitos cristãos amáveis consideram o "povo judeu", um povo suspeito. Muitos pastores e membros das igrejas ficam felizes em visitar Israel e ver onde Jesus (Yeshua) andou, mas não têm absolutamente nenhum interesse na restauração milagrosa e profética do Estado de Israel, que está acontecendo hoje. Talvez esta seja a máxima expressão do anti-semitismo, negar que o povo judeu tem algum lugar nos planos de Deus hoje. Redescobrindo nossas raízes


O que encontramos prescrito na Bíblia está muito longe daquilo que encontramos na Igreja hoje. Vemos que Deus tinha como parte do Seu propósito que os gentios fossem parte do Seu plano desde o inicio, mas não seriam os únicos a fazerem parte do Seu plano.Temos breves revelações do plano de Deus desde os tempos de Abraão. Deus prometeu ao patriarca que ele seria o pai de multidões de "Goyim" (povos, nações, gentios) (Gn. 17:4), e que todas as nações seriam abençoadas nele (Gn. 12:3). Este tema continua nos descendentes de Abraão. Podemos ver especificamente em José, que se casou com uma mulher gentia no Egito. Um dos seus filhos, Efraim, foi destinado a se tornar uma das tribos mais numerosas e forte das tribos do Reino do Norte. A bênção sobre a cabeça deste pequeno rapaz foi esta, que ele seria o pai de multidões de Gentios (Gn. 48:19). Bem depois, Efraim foi disperso pelas nações junto com as outras nove "Tribos perdidas." A dispersão desses Judeus entre as nações, seu efeito sobre as nações e o seu redescobrimento e restauração à sua terra, ainda permanece um mistério grande demais para compreendermos.


Vemos o tema de novo com a mulher Raabe, que foi salva da cidade condenada de Jericó com a permissão de se juntar com o povo de Israel; e de novo quando o profeta Isaías fala do Messias de Israel chamado de a "Raiz de Jessé." É dito que o Messias seria "posto por estandarte dos povos (gentios); As nações se juntarão n'Ele, e seu lugar de repouso será glorioso" (Is. 11:10). Mas talvez possamos ver este tema dos gentios sendo juntado a Israel mais claramente com Rute, a Moabita, que não só foi permitida a se juntar a Israel, mas também se tornou a bisavó do Rei Davi.


A linda história de Rute expressa para nós com muita clareza o que deveria ser a atitude correta em relação a Israel. Em verdade, esta mulher ilustra, na sua vida, a maioria dos frutos do espírito mencionados por Paulo em Gálatas 5:22-23. Ela verdadeiramente se comprometeu com sua sogra israelita. Ela a amou com amor profundo e verdadeiro que a levou a abandonar sua cultura e sua nação para estar com Noemi. Quando Rute chegou em Israel não tinha uma atitude de superioridade como muitos cristãos hoje. Ao contrário, "Inclinando-se e prostrando-se com o rosto em terra..." (Rt. 2:10). Ela estava pronta para se humilhar até o nível de uma criada (2:13). Sua atitude foi de misericórdia e generosidade constante enquanto compartilhava com Noemi (2:18).


A vida de Rute foi marcada por obediência (3:5), bondade (3:10), santidade (3:10), discrição (3:14), verdadeiro amor, fidelidade e compromisso a Israel (4:15). Rute disse a Noemi, "Onde quer que fores irei, e onde quer que pousares, ali pousarei. O Teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus" (Rt. 1:16).


Talvez na vida de Rute tenhamos um exemplo visível do que significa "ser enxertado na oliveira" de Romanos 11. Chegou a hora de nós, a Igreja, deixarmos de lado nossa arrogância e com humildade compreendermos o que significa ser um ramo bravo enxertado graciosamente por Deus para receber de Israel aquelas alianças, promessas e esperanças eternas a qual fomos aproximados (Ef. 2:1-13), caso contrário, seremos cortados por causa de nossa arrogância e orgulho.


Vamos honrar nossa raiz e demonstrar amor e misericórdia aos ramos naturais de Deus?
Shalom de Jerusalém,

Clarence H. Wagner, Jr. - Diretor Internacional
Português Preparado por Barry R. Denison - Diretor Nacional – Israel
Este artigo pode ser duplicado conquanto o nome e endereço de "Bridges for Peace" apareçam. Esta publicação foi preparada por "Bridges for Peace" (Pontes para Paz), uma organização ministerial evangélica registrada, sem fins lucrativos, sediada em Jerusalém - Israel, com escritórios nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, África do Sul, Japão, Brasil e Israel. Nosso propósito é apresentar notícias positivas e perspectivas de Israel para encorajar o entendimento, apoio, e oração de intercessão para o povo e para a terra de Israel. Isto é cumprido através das publicações bimestrais do "The Dispatch from Jerusalém" (O Jornal de Jerusalém); "Bridges Teaching Letters" (Ensinos de Israel); palestras, seminários, e conferências; com nossos palestrantes, representantes e associados de BFP; nosso ministério de fitas, nossas excursões educativas; nossa "Operation Ezra" (Operação Esdras) com os projetos ministeriais ao povo judeu em Israel; grupos de intercessão mensal nas casas; plantando árvores na floresta de BFP, no Monte Tabor em Israel; e outros projetos para edificar pontes entre os cristãos e os judeus.
Revisão do texto: Maria Elizabeth Borges

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

!!!DENUNCIA!!!

Diretor de rádio zelaysta acusa os judeus de tramar contra Zelaya e lamenta, no ar, que Hitler não tenha cumprido sua missão histórica.

Reinaldo Azevedo

Se vocês clicarem aqui, terão acesso a um vídeo em que poderão ouvir a voz de David Romero, diretor da rádio Globo, que apóia Manuel Zelaya. É aquela rádio que sofreu intervenção do governo interino, acusada de incitar a violência, e que deixou os bolivarianos brasileiros excitadíssimos. Ouvindo o que está aí, vocês têm uma noção de quem é aquela gente. Zelaya havia acusado a existência de um complô judaico para matá-lo com gás e radiação de alta freqüência. Por incrível que pareça, alguns jornalistas brasileiros caíram na conversa. Já escrevi um post aqui em que demonstrei as raízes anti-semita do bolivarianismo chavista. Ouçam o que vai aí. Abaixo, publico uma tradução de trecho da fala.

Às vezes, eu me pergunto se Hitler não teve razão de haver terminado com essa raça, com o famoso Holocausto. Se há gente que causa dano a este país, são os judeus, os israelitas. Eu quero, esta tarde, aqui na rádio Globo, dizer, com nome e sobrenome, quem são os oficiais do Exército judeu que estão trabalhando com as Forças Armadas de nosso país e que estão encarregados de fazer todas essas atividades de conspiração e ações secretas. E [quero dizer] tudo o que está acontecendo ao presidente da República.

Depois que me informei, eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”.


Na opinião de vocês, uma rádio que tem um diretor que faz tal avaliação, no ar, estaria mesmo empenhada em incitar a violência? Olhem, é com esse tipo de gente que se meteu o governo brasileiro; é essa metafísica influente que Lula e Celso Amorim se mostram dispostos a apoiar até o fim; é por gente que tem esse universo mental que o Brasil está se mobilizando. Estes são os apoiadores de Manuel Zelaya.

Passem adiante este post. Demonstrem quem são os aliados do Brasil nesta sua “aventura imperialista”.

Fonte: Reinaldo Azevedo
Divulgação: www.juliosevero.com