segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os infortúnios de um judeu-americano na Holanda.

"Em 2008, em badalado restaurante holandês, continua proibída a entrada de cães e de judeus"

Marcel Kalmann, um americano de 64 anos, afirma não ter sido atendido num café-restaurante da cidade flamenga de Bruges porque ele estava trajando um solidéu. "Nesta casa, a gente não atende os judeus. Fora daqui", teria disparado um garçom deste célebre estabelecimento, situado na praça central da cidade. Então, o turista, que é professor nos Estados Unidos, se retirou do recinto e caminhou até uma mercearia vizinha, de onde ele tentou entrar em contato com a polícia por telefone, enquanto as pessoas presentes lhe pediam desculpas. Do outro lado da linha, um operador lhe explicou que as patrulhas não se deslocavam por causa de incidentes deste tipo e o convidou a se apresentar pessoalmente na delegacia.

Lá, segundo a versão de Marcel Kalmann, um primeiro policial deu a entender que a sua história era inverossímil. Um segundo, sem dúvida um oficial, lhe explicou, elevando o tom da voz, que a sua queixa deveria obrigatoriamente ser registrada na língua holandesa e que o delito de anti-semitismo não está incluído na legislação belga. Uma simples ata de registro de audição, sem valor, foi tudo o que o queixoso conseguiu obter nesta delegacia.

Desde então, Marcel Kalmann entrou em contato com os diretores da revista judaica "Joods Actueel", editada em Antuérpia. Ele contou a sua história e acrescentou que pretendia dar entrada a uma queixa, tanto contra o patrão do café-restaurante quanto contra os policiais. Ele também está decidido a acionar o comitê "P", que controla os serviços de polícia belgas.

"Comportamentos inadequados"
O gerente do estabelecimento não contesta o fato de que o professor tenha sido expulso. Ele se diz disposto a apresentar um pedido de desculpas, "caso ele desejar", mas garante que este cliente teria tido "um comportamento estranho". Ao que tudo indica, os comerciantes vizinhos do café-restaurante preferem resumir o incidente a uma querela a respeito das tarifas praticadas: os atendentes tomariam liberdades sem qualquer pudor com os preços, cobrando o que eles bem entendem em função da aparência dos fregueses.

Os serviços turísticos da cidade ordenaram a abertura de um inquérito sobre um caso que, segundo o seu diretor, Jean-Pierre Drubbel, seria o primeiro deste tipo a acontecer. O burgomestre (prefeito) democrata-cristão, Patrick Moenaert, reclamou da polícia, fez questão de que ela apresentasse um relatório circunstanciado e exigiu que "tudo seja esclarecido". Ele também apresentou um pedido de desculpas ao cidadão americano, na medida em que ele teria sido vítima de "comportamentos inadequados", que não são condizentes com uma "cidade acolhedora", como Bruges pretende ser reconhecida.

O burgomestre insiste sobre o fato de que em abril de 2007, depois de uma violenta agressão da qual havia sido vítima um francês negro dentro de um café da cidade, ele havia apoiado a organização de um concerto de solidariedade e ordenado o fechamento do estabelecimento.

A comunidade judaica de Flandres reagiu com maior emoção diante da história vivida por Marcel Kalmann. Nascido em Auschwitz três dias antes da liberação deste campo, ele foi escondido por companheiros de cativeiro da sua mãe, e permaneceu na história como o mais jovem detento a ser libertado deste campo da morte.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2008/02/09/ult580u2908.jhtm

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dividindo a terra com os palestinos ou devolvendo-a aos mexicanos?

Justiça politicamente correta de Obama quer violação da integridade territorial de Israel, mas não a violação da integridade territorial dos EUA
por Julio Severo

Barack Obama é o homem da inclusividade, pluralidade e diversidade. O que isso significa? Significa que ele respeita a ideologia politicamente correta acima das tradições, moralidade e do próprio Cristianismo, que é parte inseparável e inegável da fundação dos Estados Unidos.

A ideologia PC ordena que Obama se lembre em seus discursos da participação de muçulmanos na construção dos EUA. Embora essa participação tenha sido insignificante, a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los em plena igualdade.

Os homens que viviam no vício homossexual eram discriminados porque a população antes não tolerava seu comportamento e obscenidades? Com Obama na presidência, a ordem agora é "change" — termo em inglês que significa mudança. A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda incluí-los também, e Obama se orgulha de colocar em funções elevadas de seu governo homossexuais ativos e ativamente pornográficos.

Agora, finalmente, muçulmanos e homossexuais podem se abraçar e dizer: "Nós somos incluídos pelo que somos e fazemos!"

A lei da inclusividade, pluralidade e diversidade é hoje um importante produto de exportação "made in USA", amplamente divulgado pela ONU. Obama, que sabe perverter a Bíblia para seus próprios interesses e caprichos, está usando a experiência americana de exportar o Evangelho no passado para exportar agora o "evangelho" da inclusividade, pluralidade e diversidade.

Ele quer ensinar ao mundo, bem ao estilo da nova ordem mundial, que as velhas barreiras e "preconceitos" devem ser quebrados. E essas barreiras não se aplicam apenas aos homossexuais e muçulmanos. Aplicam-se também aos ditadores comunistas.

E aplicam-se também a terras!

Os muçulmanos palestinos reivindicam terras para criar no mundo mais uma nação muçulmana anti-Israel?

Sem problema. Obama descobriu que, na guerra de 1847, os EUA derrotaram o México e o obrigaram a vender e entregar territórios mexicanos, que incluíam o que hoje são Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos". Que tal ele conceder agora esses territórios aos palestinos?

Se ele não pode tratar como sagrada a terra que Deus deu somente aos judeus, então por que ele deveria tratar como propriedade sagrada dos EUA terras que antes eram dos mexicanos?

Afinal, não há nenhuma promessa de Deus na Bíblia de que esses territórios devam ser ou permanecer propriedade exclusiva dos EUA para sempre. Por isso, se a lei da inclusividade, pluralidade e diversidade manda quebrar velhas barreiras e "preconceitos", qual o problema de se dar essas terras aos palestinos?

Ops! Por uma questão de ética politicamente correta, Obama não pode fazer isso. O que ele precisa fazer é pedir perdão aos mexicanos e devolver a eles a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados que eram parte do México.

Esse exemplo daria ao mundo a certeza de que Obama é coerente e fiel à sua própria ideologia, fazendo o seu próprio país pagar o preço da sua "change". Esse ato mostraria ao mundo que Obama está disposto a superar qualquer tradição nacionalista para a construção de uma Nova Ordem Mundial.

Sim, ele fará sacrifícios em prol de sua fidelidade à inclusividade, pluralidade e diversidade — contanto que somente Israel e outras nações paguem o preço. Os palestinos querem metade de Israel? Obama está determinado a garantir-lhes seu desejo. Eles querem também Jerusalém como capital de seu ansiado país muçulmano? Obama não hesitará em quebrar a velha tradição de Jerusalém como capital de Israel!

No que depender de Obama, "change" será realidade para a divisão da terra que Deus deu apenas aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. "Change" será, pela vontade imperial de Obama, a única opção dos judeus.

Sua "change" jamais sacrificaria a Califórnia, Arizona, Nevada, Texas e outros estados "americanos" para os palestinos. De igual forma, Lula, o amigo socialista de Ahmadinejad do Irã, jamais sacrificaria o Amazonas para os palestinos. Mas de bom grado eles sacrificarão a integridade territorial de Israel.

Entretanto, quer gostem ou não, ao imporem a divisão forçada da terra de Israel, Obama e outros líderes americanos estão investindo na divisão e destruição dos EUA. Nenhuma nação e império se impõe sobre a pequena nação de Israel sem ficar ileso. Haverá, cedo ou tarde, "change" para os EUA — uma "change" determinada e decretada por Aquele que derrubou todos os impérios arrogantes que violaram a integridade territorial de Israel.

Violando a integridade territorial de Israel em favor dos palestinos islâmicos, os EUA jamais conseguirão preservar sua própria integridade territorial. O fortalecimento da minoria homossexual e muçulmana no governo de Obama é prova de que o império está caindo.

Em sua longa história, Israel viu caírem vários impérios que queriam a sua divisão territorial. Com Obama, agora é a vez americana de entrar na lista dos impérios caídos.

Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Doloroso Segredo dos Muçulmanos Convertidos ao Cristianismo

por Ergun Caner

Você nunca leu uma história como esta

Era uma reunião como centenas de outras de que tínhamos participado durante vinte anos. Meu irmão estava envolvido num debate amistoso com um outro árabe cristão, num seminário sobre os melhores métodos de pregar o Evangelho de Cristo aos muçulmanos. Os "pontos de discordância" eram praticamente os mesmos de sempre. De fato, já tínhamos discutido os mesmos assuntos em incontáveis reuniões e de várias maneiras. Tudo estava dentro dos padrões normais, até que um inocente estudante levantou-se para fazer a pergunta fatídica:

Como podemos proclamar fielmente o Evangelho a Israel? Os judeus estão envolvidos numa guerra horrível e pagando um preço tremendo. Como a experiência de ex-muçulmanos os ajuda a falar de Cristo aos judeus?

Meu irmão sorriu consigo mesmo. Embora ele soubesse a resposta, até aquele momento não sabia qual era a posição de seu colega. Seu companheiro de debates nesse fórum era um cristão evangélico muito culto que, como nós, se convertera do islamismo. Ele já havia falado inúmeras vezes a milhares de evangélicos americanos e era considerado um especialista em evangelização do Oriente Médio. O homem se ajeitou na cadeira, quase imperceptivelmente, e arrumou seus papéis, esperando que Emir respondesse a pergunta. Mas meu irmão ficou quieto e deixou que o silêncio pesado forçasse o outro a responder.

Lentamente, sem levantar os olhos, ele disse: "Bem, com relação à evangelização dos judeus, devemos sempre apresentar Jesus como o Messias. Isto é ponto pacífico. Entretanto... no que se refere ao conflito entre palestinos e israelenses... acho que devemos permanecer... neutros".

Bem-vindo ao nosso mundo!

"Abrindo o jogo"

Esta história poderá ser um choque ou uma surpresa para os leitores. Em todo caso, decidi contá-la, e "seja o que Deus quiser". Levei vinte anos para escrever este artigo. Estou prestes a trair meus irmãos segundo a carne. Estou prestes a revelar nosso terrível segredinho.

A maioria dos artigos e livros que escrevi em parceria com meu irmão foram trabalhos acadêmicos ou obras que falavam sobre como entender e alcançar os muçulmanos. Em 2002, quando nosso livro Unveiling Islam (O Islã Sem Véu) tornou-se um best-seller, ficamos sob os holofotes da mídia. Nossos debates, sermões e palestras passaram a ser assistidos por milhares de pessoas. Por duas vezes falamos aos milhares de pastores presentes à reunião anual da Convenção Batista do Sul dos EUA. Aparecemos em incontáveis programas de televisão, entrevistas e programas de rádio transmitidos em todo o país.

Em 2003, O Islã Sem Véu conquistou o Gold Medallion, prêmio concedido anualmente às melhores publicações cristãs dos Estados Unidos. Além disso, nossos livros More Than a Prophet (Mais Que Um Profeta) e Voices Behind the Veil (Vozes Detrás do Véu) – ainda não publicados no Brasil – também foram sucessos de venda e concorreram a vários prêmios. Atualmente, estamos escrevendo nosso maior livro, um manual de referência de um milhão de palavras que será o primeiro comentário cristão abrangendo todos os versos do Corão. Nosso editor vendeu todas as cópias de nosso último livro, Christian Jihad (Jihad Cristã), numa só conferência, em meados de 2004. Isso basta para mostrar quanto gostamos de escrever.

Porém, esses livros foram fáceis de escrever, se comparados com este artigo. O que escrevi aqui é algo extremamente pessoal e pensei e orei a respeito durante semanas.

Como muçulmanos, fomos ensinados a odiar os judeus. Como cristãos convertidos do islamismo, muitos de nós ainda os odiamos.

Entretanto, por mais difícil que fosse, senti que, finalmente, deveria contar a história. Porém, isso significava que meu irmão e eu, ambos professores em universidades cristãs, seríamos objeto de escárnio. Na verdade, já estamos acostumados com o desprezo dos muçulmanos. Eles vivem atrás de nós e nos ameaçam toda semana por e-mail, por carta ou pessoalmente. Eles protestam quando aparecemos em programas de TV e fazem escândalos nas igrejas onde pregamos.

Mas esse escárnio seria de um tipo completamente diferente. Ele viria de nossos próprios irmãos cristãos. Seríamos desprezados porque revelamos o segredo daqueles que, como nós, são crentes [em Cristo] de origem muçulmana.

Finalmente, decidi "me expor" na revista Israel My Glory. Conhecendo os editores como conheço, eu sabia que eles ficariam ao nosso lado. Pelo menos, Emir e eu não estaríamos sozinhos.

Um ódio residual

Como muçulmanos, fomos ensinados a odiar os judeus. Como cristãos convertidos do islamismo, muitos de nós ainda os odiamos.

Leia de novo essas palavras, com atenção. Deixe seu significado e importância penetrar na sua mente. Com certeza, você já conheceu centenas de pessoas como nós durante sua vida. Os ex-muçulmanos saíram do segundo plano e subiram ao palco central de muitas conferências e reuniões denominacionais [nos EUA]. Embora todos nós sejamos questionados sobre assuntos ligados à apresentação do Evangelho aos muçulmanos, raramente nos perguntam a respeito de Israel, da nação judaica e das alianças entre Deus e Seu povo, narradas nas Escrituras.

Muitos de nós, cujos nomes você conhece e cujos livros já leu, ficam agradecidos porque ninguém os questiona sobre isso. Por quê? Porque muitos ex-muçulmanos que hoje são cristãos ainda sentem desdém, desprezo e ódio pelos judeus. Entre estes, estão muitos que falam em conferências, escrevem livros e pregam nas igrejas. Realmente, este é o nosso segredinho terrível.

Emir e eu chamamos isso de vestígios do islamismo. Quando éramos crianças, aprendemos nas madrassas (escolas religiosas islâmicas) que os judeus bebiam o sangue das crianças palestinas. As mensagens pregadas pelos imãs destilavam ódio aos judeus e à nação judaica. Para nós, eles eram os "porcos" e "cães" que tinham roubado nossa terra e massacrado nosso povo.

Então, quando um muçulmano se converte e abandona o islamismo, convencido de que Isa (Jesus) não era um profeta de Alá, mas sim o próprio Messias, ele se defronta com a mesma ameaça que nos atinge a todos. Muitos de nós fomos repudiados, expulsos de casa, deportados, presos, ou sofremos algo pior. Os que sobrevivem, começam vida nova separados da tradição de seus ancestrais e de sua família. Não resta quase nada de nossa vida antiga – exceto uma tendenciosidade que teima em não ir embora. Nós ainda odiamos os judeus. Tenho que confessar uma coisa: isso também aconteceu com meus irmãos e comigo.

No início da década de oitenta, após nossa conversão, meus irmãos e eu começamos uma nova vida em Jesus Cristo. Em muitos aspectos, a igreja tornou-se nossa família, já que nosso pai nos renegou. Eu estava ávido por conhecer nosso Senhor e a Sua Palavra, e lia a Bíblia apaixonadamente, às vezes durante três ou quatro horas por dia. Eu gastava muitas canetas marcadoras de texto à medida que ia estudando o Antigo Testamento.

Quando cheguei à aliança abraâmica, em Gênesis 12, tropecei. "Antigo Testamento" – resmunguei – "Jesus acabou com isso". Em pouco tempo, comecei a ficar aborrecido com a constante repetição do refrão: Abraão... Isaque... Jacó... José. Eu tinha sido ensinado a acreditar no que Maomé tinha escrito: Abraão... Ismael... Jesus... Maomé.

No Corão está escrito que Ismael, e não Isaque, foi levado para ser sacrificado no Monte. Essa é a doutrina central de nossas celebrações (Eid). Agora, eu estava sendo confrontado com o fato de que, 2200 anos depois de Moisés ter escrito Gênesis 22 e quase 2700 anos depois do evento ter ocorrido, Maomé mudou a história.

Rapidamente, pulei para o Novo Testamento. Eu tinha certeza de que iria descobrir que Jesus, meu Salvador, havia repudiado o Antigo Testamento e que meu preconceito poderia permanecer intocado.

Foi aí que cheguei a Romanos 9-11. "E o prêmio vai para"... os judeus, como a nação sacerdotal de Deus. Eu comecei a fazer perguntas. Comecei a ler livros. Cheguei até a assistir cultos de judeus messiânicos.

Então, lentamente... muito lentamente... comecei a amar os judeus com o mesmo amor que nosso Pai celestial tem por eles. Eles são os escolhidos de Deus – e a terra de Israel lhes pertence.

Levou algum tempo até que isso acontecesse comigo e com meus irmãos, e nós achávamos que todos os ex-muçulmanos passavam pela mesma experiência e chegavam à mesma conclusão que nós. Aparentemente, estávamos errados.

O mito da substituição

Pouco depois que apareci no programa de TV de Zola Levitt pela primeira vez, recebi uma enxurrada de e-mails de muçulmanos furiosos. Eu já esperava por isso. O que eu não esperava era um número tão grande de e-mails indignados vindos de cristãos anglo-saxões. "Meu caro irmão em Cristo" – escreviam eles – "a Igreja substituiu Israel!".

Um dia, depois de uma reunião, um ex-muçulmano, que na época pastoreava uma comunidade cristã egípcia, me chamou num canto e disse: "Você está prejudicando seu testemunho, meu amigo". Sua repreensão não muito amigável continuou: "As alianças de Deus com Israel através de Abraão, Davi e Ezequiel eram condicionais. Ele veio para os Seus, mas eles O rejeitaram. A Igreja agora é o novo Israel".

Depois disso, ele me indicou vários livros evangélicos para provar seu argumento. Comecei a ler esses estudos teológicos e sei que você, caro leitor, tem muitos deles em sua estante. Seus autores são protestantes reformados, escritores evangélicos e até pregadores muito conhecidos no rádio e na televisão. Todos eles diziam a mesma coisa: Israel foi substituído pela Igreja.

Bem, agora, vinte anos depois, permitam-me ser enfático, para que não haja nenhum mal-entendido:

A aliança de Deus com Israel foi incondicional. Israel continua sendo a nação escolhida por Deus.

Embora os judeus sejam, em termos bíblicos, um povo "teimoso" e de "dura cerviz", Deus não os abandonou. Qualquer outro ensino é anti-bíblico, ímpio, racista e anti-semita. Não me importa o quanto esses autores sejam respeitados nem o que isso vai me custar, em termos de amizades. Eu não posso abandonar o povo de Deus nem mudar o plano divino. Romanos 9 a 11 ainda fazem parte da Bíblia.

O mito da Palestina

Atualmente, os conflitos sobre a posse de Jerusalém estão todos os dias no noticiário. Diariamente, vemos bombas e balas voando para todos os lados, enquanto ressoa uma luta que já dura cinqüenta anos. E eu pergunto: "Onde está a voz dos cristãos?" Infelizmente, muitos estão emudecidos pelo resíduo do ódio a Israel que trazem em seu coração.

Já perdi a conta de quantas vezes Emir e eu pedimos que outros ex-muçulmanos nos mostrassem onde fica a "Palestina" no mapa. Perguntamos também quando foi que os palestinos tiveram um governo estabelecido, uma capital, uma embaixada?

É claro que a resposta é "nunca". O conceito de um país chamado "Palestina" só surgiu depois que Israel se tornou uma nação. Trata-se de um país inteiramente hipotético, baseado não numa origem étnica comum, mas sim num ódio comum a Israel. Conforme ilustrei no início deste artigo, nossos colegas árabes e persas têm encontrado companheiros entre os teólogos ocidentais que adotaram todo um esquema teológico e escatológico baseado nesse ódio comum. Meu irmão e eu estamos agora na irônica posição de sermos ex-muçulmanos e turcos persas defendendo Israel contra cristãos anglo-saxões e europeus de raça branca. Que mundo estranho!

Concordo com o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu: "Jerusalém é a eterna e indivisível Cidade de Deus". Esperamos, um dia, encontrá-lo e dizer-lhe isso.

O mito de Alá

Outro componente estranho dessa questão é o uso da palavra "Alá". Recentemente, ouvimos um missionário evangélico falar sobre o movimento "Alá-leuia", em que os missionários estão usando a palavra árabe "Alá" para proclamar o Evangelho. Alguns chegam ao cúmulo de entrar nas mesquitas e ficar na posição de oração (rakat), mas orando a Jesus em pensamento. Alá, concluem eles, é só o nome árabe de Deus. Adonai e Alá seriam o mesmo Deus.

Mesmo correndo o risco de ofender mais alguns leitores, quero deixar uma coisa registrada: Alá não é o nome árabe de "Deus". Alá é um ídolo.

Em todos os debates de que participamos em universidades e entre colegas, meu irmão e eu nunca encontramos um muçulmano que acredite que o Alá do Corão e o Deus da Bíblia sejam o mesmo Deus. Nunca. Se o monoteísmo é o único critério para distinguir a verdade neste caso, então deixe-me dizer uma coisa: se Alá é o mesmo deus que o Deus vivo, então Elias deve desculpas aos profetas de Baal (que também eram monoteístas).

Então, por que usar essa palavra? Perguntei a um árabe cristão por que ele continuava usando o termo "Alá" quando orava, e ele me respondeu baixinho: "Eu não consigo me convencer a usar os nomes hebraicos, sabe?"

Sim. Eu sei. Infelizmente, eu sei.

Estou ciente das implicações deste artigo. Eu as aceito. Numa única crítica dura, de poucas páginas, ataquei a teologia da substituição, a escatologia puritana, os teólogos modernos e denominações inteiras. Entretanto, meus vinte anos de silêncio acabaram. Nosso segredinho terrível foi revelado.

Emir e eu continuaremos do lado de Israel no conflito contra nossos parentes segundo a carne. Continuaremos contestando a teologia da substituição sempre que necessário.

Também continuaremos a defender Israel como nação escolhida por Deus, porque Ele nos manda fazer isso no Antigo e no Novo Testamento. Os judeus precisam aceitar Jesus como o Messias, isto é certo. Mas eles também precisam que a comunidade cristã – a Igreja – fique ao lado deles num mundo que quer a sua destruição. Isso começa agora. (Israel My Glory - Ergun Caner - http://www.beth-shalom.com.br)


O Dr. Ergun Mehmet Caner é professor de Teologia e História da Igreja na Liberty University, em Lynchburg, Virginia (EUA). O livro O islã sem véu, escrito em co-autoria com seu irmão, Dr. Emir Fethi Caner, pode ser pedido em nossa livraria virtual.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

série Palestina e Palestinos

Amados amigos e irmãos que tem acompanhado os meus posts...
O post logo abaixo, inicía uma série de tratados sobre a verdade sobre os acontecimentos na Eretz Israel.
Infelizmente, a mídia não nos apresenta a verdade, então, conto com vocês para divulgarem a todos seus conhecidos, estes textos, se o mundo está sendo enganado, a igreja de Cristo, precisa saber a verdade e se posicionar a este respeito.

Shalom!!!

Um ponto de vista árabe não convencional...

Aproximo-me desse assunto do Oriente Médio, de uma maneira um pouco diferente das outras. Sou um jornalista cristão, árabe-americano. Cheguei às minhas conclusões em grande parte através de experiências de primeira mão, cobrindo o Oriente Médio no meu campo de trabalho. Através dos meus 25 anos de carreira como jornalista, em trabalho diário, tive os 2 principais temas: Hollywood e o Oriente Médio. Poder-se-ia perguntar o que esses 2 temas têm em comum.

O denominador comum é que ambos lidam na esfera da irrealidade. Ambos se baseiam em mitos. Na realidade, a imaginação dos árabes em compor fábulas, re-inventando a História, e fazendo ficção dos fatos, fariam corar o Oliver Stone. E são esses mitos do Oriente Médio a que eu quero me referir hoje, no pouco tempo de que dispomos.

A que se refere toda essa controvérsia? Quais são as raízes verdadeiras desse conflito? Se acreditamos no que lemos na maioria das fontes de notícias, os palestinos querem uma porção de terra que seja sua, e os muçulmanos querem o controle dos lugares que eles consideram santos. Simples; não é verdade?

Errado! Na realidade, estas duas exigências não passam de estratégias enganosas - manobras da propaganda. Elas são nada mais do que desculpas falsas e racionalizações para o terrorismo e o assassinato de judeus. O objetivo real dos que fazem essas exigências, é a destruição do Estado de Israel.

A prova disto é que antes da guerra árabe-judaica de 1967, nno havia um movimento sério para uma pátria palestina. Por que?

Em 1967, durante a guerra dos 6 Dias, os israelenses conquistaram a Judéia, a Samaria e Jerusalém Oriental. Mas, eles não tiraram esses territórios de Yasser Arafat. Eles as tiraram do Rei Hussein da Jordânia. Por que os assim chamados palestinos, subitamente descobriram a sua identidade nacional, depois que Israel ganhou a guerra? Por que, antes disso, não havia uma exigência por uma pátria palestina?

A verdade é que a Palestina não é mais real do que a "Terra do Nunca" ( história de Peter Pan). A primeira vez em que esse nome foi usado, foi depois de 70 AD, quando os romanos cometeram genocídio contra os judeus, derrubaram o Templo, e declararam a extinção da terra de Israel. Dali por diante - prometeram os romanos - aquela terra seria conhecida como Palestina. O nome era derivado - calculamos nós - dos Filisteus, um povo conquistado pelos judeus séculos antes.

Contrariamente ao que Arafat lhes contará, naquela época os Filisteus já estavam extintos. Arafat gosta de fingir que o seu povo é descendente dos Filisteus. Em realidade, o nome foi simplesmente uma maneira dos romanos acrescentarem um insulto para injuriar os judeus - não somente haviam eles sido aniquilados, como teriam também a sua terra sendo chamada pelo nome do povo que eles haviam conquistado.

A Palestina jamais existiu - antes, ou desde então - como uma nação ou estado. Ela foi dominada, alternativamente, por Roma; pelos Cruzados Islâmicos e Cristãos; pelo Império Otomano; e, por pouco tempo, pelos ingleses, depois da I Guerra Mundial. Os ingleses concordaram em restaurar pelo menos uma parte da terra para os judeus, para servir-lhes de pátria. Quem rejeitou a idéia? Os árabes. Os judeus não poderiam ter lugar no Oriente Médio. Nenhum. Zero. Coisa alguma. NADA.

Agora, pelo menos para as platéias ocidentais, Arafat e alguns outros, assim chamados, líderes árabes, lhes dirão que está bem que os judeus também tenham sua terra, lado a lado, com os árabes. Por que não "estava bem" em 1948 ?

Não há língua conhecida como "palestina". Não existe uma cultura palestina distinta. Jamais existiu uma terra chamada Palestina, governada por palestinos. Os palestinos são árabes, sem fazer distinção dos jordanianos, sírios, libaneses, iraquianos, etc. Estejamos cientes de que os árabes controlam 99.9% das terras do Oriente Médio. Israel representa 1/10 de 1% de toda a terra ali. Mas, isto já é demais para os árabes. Eles querem TODA a terra. E isto é, na realidade, a razão da luta em Israel atualmente. Não importa quantas sejam as concessões que Israel faça da terra; jamais será suficiente para os árabes. O próprio Arafat explicou a manobra das negociações com Israel, num discurso de 1994 na África do Sul - em inglês . Ele já explicou essa manobra uma dúzia de vezes, em árabe.

"Primeiramente criamos nosso próprio estado, e o usamos para libertar toda a Palestina." Este é o alvo. Sempre foi o alvo. Arafat e seus seguidores, lhes dirão que a razão da necessidade de um estado árabe-palestino é necessário, porque os árabes foram removidos à força de suas propriedades durante a guerra de 1948. Mas verifiquem o que diziam os árabes sobre o assunto dos refugiados depois daquela guerra:

"O fato de haver refugiados, é conseqüência direta da ação dos países árabes se oporem à divisão e à existência do Estado Judaico. Os árabes concordam unanimemente com esta política, e devem portanto compartilhar na solução do problema"
- Emile Ghoury, secretário do "Mais Alto Comité Árabe-Palestino", numa entrevista com o jornal "Beirut Telegraph", em 6 de setembro de 1948.

"A nação árabe que havia encorajado os palestinos árabes a deixarem seus lares temporariamente, de maneira a estarem fora do caminho dos exércitos árabes invasores, falharam em manter suas promessas de ajudarem esses refugiados"
- O diário jordaniano "Falastin", de 19 de fevereiro de 1949.

"Quem trouxe os palestinos para o Líbano como refugiados, que sofrem agora com a atitude nefasta dos jornais e líderes comunitários, que não têm honra nem consciência ? Quem os trouxe para cá em calamitoso sofrimento, e sem um centavo, após terem eles perdido a sua honra ? Os países árabes, e o Líbano entre eles, o fizeram."
- O semanário muçulmano de Beirute "Kul-Shay", de 19 de agosto de 1951.

"Chegou o 15 de maio de 1948... Naquele dia o mufti de Jerusalém, fez um apelo aos árabes da Palestina para deixarem o país, porque os exércitos árabes estavam prestes a entrar e lutar em lugar deles."
- O diário do Cairo "Akhbar el Yom", em 12 de outubro de 1963.

"Pela fuga e pela queda dos outros vilarejos, são responsáveis os nossos líderes, por disseminarem rumores exagerados de crimes dos judeus e descrevendo-os como atrocidades, a fim de inflamar os árabes.
.... Espalhando boatos de atrocidades praticadas pelos judeus, matando mulheres e crianças, etc., eles instilaram o medo e o terror nos corações dos árabes da Palestina, até que eles fugiram deixando seus lares e propriedades para os inimigos".
- O diário jordaniano "Al Urdun", em 9 de abril de 1953.

Eu poderia continuar indefinidamente, com esta parte esquecida - ou deliberadamente obscurecida - da História, mas... vocês já perceberam o que quero dizer. Não houve nenhuma conspiração dos judeus para expulsar os árabes de seus lares em 1948. Isto jamais aconteceu. Existem, ao invés disso, várias provas históricas evidenciando os judeus rogando aos seus vizinhos árabes, para permanecerem e viverem em paz e harmonia. Ainda assim, apesar das palavras claras e sem ambigüidade dos observadores árabes da época, a História tem sido re-escrita, com sucesso, com a finalidade de transformar os judeus nos malignos.

Os países árabes que iniciaram as hostilidades, jamais aceitaram a responsabilidade - apesar de sua imensa riqueza e sua capacidade de assimilar dezenas de milhões de refugiados em suas nações sub-populadas. E outros países falharam em demonstrar-lhes a responsabilidade deles nisso.

Atualmente, é claro que prossegue esta charada cruel. O sofrimento de milhões de árabes é perpetuado exclusivamente com finalidades políticas dos países árabes. Eles são simples peões na guerra para destruir Israel.

Havia cerca de 100 milhões de refugiados em todo o mundo após a II Guerra Mundial. O grupo árabe palestino é o único, no mundo inteiro, não absorvido ou integrado nas terras de seu próprio povo. Desde aquela época, milhões de refugiados judeus vindos de todo o mundo, foram absorvidos na minúscula nação de Israel. Não faz nenhum sentido, esperar que esta mesma minúscula nação de Israel, resolva uma crise de refugiados que não foi criada por ela.

Pensam que os árabes realmente se importam com a situação difícil e os apuros dos seus refugiados? Eu lhes asseguro que Israel, de todos os países do Oriente Médio, tem tratado os refugiados árabes com mais justiça e mais compaixão.

Deixem-me dar-lhes um exemplo do que estou falando:
O jornal "Jordan Times" relata que "os refugiados palestinos no Líbano, a quem, há muito tempo têm-lhes sido negado muitos direitos civis, inclusive o direito de trabalhar, agora enfrentam um novo obstáculo em suas vidas precárias". Por causa de uma lei introduzida no Parlamento no ano passado, os árabes palestinos no Líbano ficarão privados do direito de possuirem propriedades. Aqueles que já possuem propriedades, não poderão legá-las aos seus próprios filhos. Agora, imaginem só se Israel deixasse passar uma lei assim? Podem todos imaginar qual seria a grita internacional? O que diria disto as "Nações Unidas"? Como a mídia ocidental estabelecida encararia tal manobra draconiana?

No entanto, isto está acontecendo numa nação árabe, virtualmente sem comentários - a não ser aqui. E, simplesmente, vejam o raciocínio claro para tal ação no Líbano, conforme descrito no "Jordan Times":
"O Parlamento Libanês, passou a lei, com base em que desejam proteger o direito dos refugiados palestinos a eventualmente retornarem aos seus lares, dos quais fugiram, depois da criação do Estado de Israel nas terras palestinas em 1948".
Isto não é fantástico? "Estamos protegendo os seus direitos, negando-os!!"

Enquanto Israel vem se desdobrando para acomodar os árabes palestinos - especialmente aqueles vitimados pela guerra de 1948 - as nações árabes somente têm explorado o seu sofrimento. E esta exploração continua ainda hoje. As claras! É uma questão de lei! Ainda assim, o mundo não vê isto!
Desde que escrevi uma coluna em outubro de 2000, chamada "Os Mitos do Oriente Médio", os leitores do mundo todo vêm me perguntando o que significa o termo "palestino".
A resposta simples, é que ele significa o que quer que seja que Arafat queira que signifique. O próprio Arafat nasceu no Egito. Mais tarde, mudou-se para Jerusalém. Sem dúvida, a maioria dos árabes que vivem dentro das fronteiras de Israel hoje, vieram de algum outro país árabe, numa certa época de suas vidas.

Os árabes atualmente continuam a afluir para dentro de Israel. Continuam a mudar-se, para estar sob a autoridade palestina. Imigraram para lá, antes mesmo que tivesse saído de sob o controle de Israel. Os árabes edificaram 261 estabelecimentos na "West Bank" ("Margem Ocidental") desde 1967. Não se ouve falar muito sobre esses estabelecimentos. Ao invés disso, ouvimos falar sobre o número de estabelecimentos judaicos que foram criados. Ouvimos falar como eles são desestabilizadores; como são objetos de provocação. No entanto, se compararmos, somente 144 estabelecimentos judaicos foram construídos desde 1967 - inclusive aqueles em redor de Jerusalém, na "West Bank" e em Gaza. É isto um fenômeno novo? Absolutamente não. Sempre foi assim. Os árabes têm convergido para Israel e suas cercanias, desde que foi criado, e mesmo antes, coincidindo com a onda de imigração judaica dentro da Palestina antes de 1948.

Em 1939, Winston Churchill disse: "Longe de serem perseguidos, os árabes se aglomeraram no país e se multiplicaram, ao ponto da sua população haver aumentado mais do que mesmo toda a população judaica do mundo tivesse podido aumentar a sua própria."

E isto levanta uma questão que jamais vejo ninguém perguntar: Se os programas e ações de Israel tornam a vida dos árabes tão intolerável, por que continuam eles a se bandear para o estado judaico? Esta é uma pergunta importante, quando vemos o atual debate palestino transformar-se para a questão do "direito de voltar". De acordo com as mais liberais reivindicações das fontes árabes, cerca de 600.000 a 700.000 árabes deixaram Israel em 1948, e em torno de 1948, quando foi criado o estado judaico. A maioria não foi forçada a isto pelos judeus, mas, pelo contrário, partiram por insistência dos líderes árabes que haviam declarado guerra à Israel. No entanto, há agora muito mais árabes vivendo nesses territórios do que havia antes. E, muitos dos que se foram em 1948 ( e logo após essa data), na realidade, tinham raízes em outras nações árabes.

Por isto, é tão difícil definir o termo "palestino". Sempre foi. O que significa isso? Quem é um palestino ? É alguém que veio trabalhar na Palestina por causa de uma economia animadora e oportunidades de trabalho? É alguém que morava na região havia 2 anos? 5 anos? 10 anos? É alguém que esteve uma vez de visita? É algum árabe que quer viver na região?

Embora os árabes suplantem em número os judeus no Oriente Médio, numa proporção de 100 para 1, a população árabe da Palestina era historicamente, extremamente baixa, antes do interesse renovado dos judeus pela região, começando em princípios do século XX (1900s). Por exemplo: um guia de viagem à Palestina e à Siria, publicado em 1906, por Karl Baedeker, ilustra o fato que, mesmo quando o Império Islâmico Otomano governava a região, a população muçulmana em Jerusalém era mínima. O livro avalia a população total da cidade em 60.000, dos quais 7.000 eram muçulmanos; 13.000 eram cristãos, e 40.000 eram judeus. "O número de judeus cresceu muito nas últimas décadas, apesar do fato de serem eles proibidos de imigrar ou possuir terras de sua propriedade", declara o livro.

Embora os judeus fossem perseguidos, ainda assim eles vieram para Jerusalém e representavam a esmagadora maioria da população, bem no início do século, desde o ano de 1906.

Por que era tão pequena a população muçulmana? Afinal, somos informados que Jerusalém é a terceira cidade mais santa do Islã. Certamente, se esta crença fosse grandemente espalhada em 1906, um maior número de devotos deveria ter-se ali estabelecido. A verdade é que a presença judaica em Jerusalém, e através de toda a Terra Santa, persistiu através da sua sangrenta História, conforme documentado no livro de Joan Peters que marcou época, sobre as origens do conflito árabe-judaico na região. Os árabes vieram por causa da atividade econômica e - creiam ou não - vieram porque havia mais liberdade e mais oportunidade em Israel do que em seus próprios países.
É hora de injetar o componente de liberdade na discussão. Em anos recentes, a "Casa da Liberdade", ("Freedom House"), a organização dos direitos humanos que monitora a maneira em que as nações do mundo tratam seus próprios cidadãos, descobriu que há uma enorme tendência em todo o mundo, de afastamento do totalitarismo e autoritarismo, e ida em direção à liberdade - com exceção do mundo árabe.

Há 22 países árabes - e todos com graus variáveis de policiamento. Se os Estados Unidos continuarem a forçar um estado palestino sob a liderança de Yasser Arafat, haverá 23. Vamos esperar e orar que esta administração esteja começando a ver as coisas. Há algumas fortes indicações de que este seja o caso.

A campanha iminente do Iraque, poderia representar um acontecimento divisor de águas na História do Oriente Médio.
Imaginem um Iraque livre.
Imaginem um Afeganistão livre.
Imaginem um Irã livre.
Imaginem um Líbano livre.

Pode acontecer. Se elevarmos nossos alvos e agirmos com responsabilidade, e formos corajosos e firmes em travar esta guerra contra o terrorismo - esta guerra que não foi iniciada por nós - isto poderia acontecer.

Joseph Farah

Extraído de:
Ministério Canaã no Brasil
Irmandade Evangélica de Maria
info@canaan.org.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Oliveira

As árvores são um dom precioso do Senhor. Nos providenciam não somente oxigênio, mas, também comida, madeira, papel, combustível e sombra. Na sua grande variedade providenciam beleza natural para os nossos olhos. Algumas espécies de árvores são conhecidas por suas qualidades especiais: a grande cerejeira é conhecida por sua força e durabilidade; O pinheiro traz um calmo sussurro com o soprar do vento em seus galhos. O salgueiro (chorão) exibe seus galhos que balançam com a brisa que sopra, pendendo geralmente sobre um lago tranqüilo.


A importância da Oliveira
Uma das árvores mais impressionantes da terra é a oliveira. A maioria de nós não estamos familiarizados com as oliveiras porque elas não crescem onde moramos. Entretanto, na terra da Bíblia, foi e ainda é a árvore mais importante de todas as árvores por ser uma fonte de alimento, luz, higiene e cura.


Quando vim a Israel pela primeira vez, fiquei fascinado pelas oliveiras rodeando as montanhas na Galiléia, Judéia e Samaria. São lindas! Com seus troncos torcidos e velhos, e com suas folhas sempre verdes. Olhando para elas, sentimos que têm um caráter e graça que as separam das outras árvores. Como outros símbolos em Israel, as características da oliveira foram usadas pelos escritores da Bíblia para que nos ensinassem mais sobre Deus, Israel e nossa relação com ambos.


As oliveiras, seus frutos, e o óleo do seu fruto sempre tiveram um papel importante na vida cotidiana de Israel. Por quase 8.000 anos, azeitonas têm sido um alimento básico do Mediterrâneo e o azeite tem sido usado para cozinhar, para iluminar e como combustível: "Ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido para o candeeiro, para manter a lâmpada acesa continuamente. ", Êx. 27:20; "Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de olivas batidas, para o candelabro, a fim de alimentar as lâmpadas continuamente.", Lv. 24:2; para medicar, e para ser óleo de unção em cerimônias religiosas: "... e de acássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção, um perfume composto segundo a arte do perfumista. Este será o óleo sagrado da unção." Êx 30:24-25. No tempo da conquista romana da Judéia, a azeitona era um dos itens mais básicos de alimentação, também para os pobres.


As oliveiras sempre existiram em grande quantidade por todo Israel, e são conhecidas por sua determinação. Elas crescem praticamente sob quaisquer circunstâncias: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente com grande calor, pouca água e são quase indestrutíveis. Algumas brotam e crescem no meio de uma rede de raízes, que `as vezes têm mais de 2.000 anos, porém, a primeira colheita de uma oliveira se dá no décimo quinto ano de vida. A folha que a pomba trouxe de volta a Noé, em Gn. 8:11, era uma folha de oliveira: "Quando a pomba voltou para ele à tarde, no seu bico havia uma folha verde de oliveira. Assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Tudo se rendera às águas do dilúvio, mas a forte oliveira ainda vivia. Desde os tempos de Júlio César, um dos símbolos universais da Paz tem sido um ramo da oliveira.


O azeite de oliva era tão abundante em Israel que era um dos produtos regularmente exportados. Salomão enviou ao rei de Tiro 4.391.064 litros de azeite de oliva: "e Salomão dava a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte mil coros de azeite batido. Isso fazia de ano em ano." I Rs. 5:11. Mil anos depois, nos tempos de "Yeshua" (Jesus), o azeite de oliva é mencionado como o único produto de exportação da região de Jerusalém. O Monte das Oliveiras, localizado logo a leste da Cidade Velha de Jerusalém, testemunha a presença da Oliveira ao redor da cidade. Também foi no Jardim do Getsêmani (Gat Shemen, em hebraico - literalmente, o lugar da prensa de azeite) onde "Yehsua" passou muito do seu tempo em Jerusalém com seus discípulos: "Jesus saiu e, como de costume, foi para o Monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram." Lc. 22:39.


Lições dos Salmos


A oliveira simboliza, principalmente, a fidelidade e a determinação. O Salmo 52:8 nos diz: "Eu, porém, sou como uma Oliveira que floresce na casa de Deus; confio no constante amor de Deus para sempre e eternamente."
Independente das condições: quente, seco, frio, úmido, rochoso ou arenoso, a oliveira viverá e produzirá fruto. Diz-se que, não é possível matar uma oliveira. Ainda que cortada e queimada, novos ramos emergirão da raiz. Estes versículos nos lembram que independente das situações da vida, devemos perseverar como a oliveira na presença de Deus. O Salmo 128:3 diz: "A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa."


A analogia de seus filhos sendo "como plantas da oliveira à roda da tua mesa" diria ao leitor antigo da Bíblia que seus descendentes seriam abundantes, fortes e fiéis aos pais. Quando tiver chance, observe que quase toda oliveira tem até dez ou mais mudas brotando da raiz, em volta da árvore. Salmo 128:3 é uma promessa de consolo e fidelidade do Senhor!


A Oliveira, Israel e a igreja


O uso mais forte da imagem da oliveira na Bíblia está em Romanos 11, onde Paulo explica a relação entre Israel (o povo judeu e a antiga e contínua aliança de Deus) e a Igreja. Na verdade, os capítulos de 9-11 do livro de Romanos, inteiros, são focalizados neste assunto e culminam com a imagem da oliveira. (Por favor, reserve um tempo para ler esta passagem). Paulo nos diz que a oliveira representa Israel na mais pura expressão de fidelidade e perseverança - ambas relacionadas ao compromisso de Deus com as Suas alianças e as Suas promessas feitas ao Seu povo, e o compromisso e alianças do povo para com Ele. Aqueles que se desviaram desta relação foram cortados. Os cristãos são apenas os ramos bravos enxertados no meio dos ramos naturais "...feito participante da raiz e da seiva da oliveira,...", que Deus estabeleceu (Rm. 11:17).


É evidente nas Escrituras, como também na natureza, que a raiz sustenta os ramos, e não ao contrário (Rm.11:18). Portanto, não há lugar para orgulho ou a idéia de que nós, cristãos, substituímos Israel (o povo Judeu), ou que Deus rejeitou Sua própria Palavra das Escrituras Hebraicas (Antigo Testamento). Não há lugar para arrogância ou soberba, como a Igreja tem a tendência de fazer, sendo que ambos os ramos, os naturais e os enxertados, permanecem somente pela fé (Rm 11:18-21). Ao invés disso, deveria existir somente temor a Deus (Rm.11:20) e gratidão pelas grandes misericórdias do Senhor para conosco (Rm.11:33-36), como também uma atitude de amor e misericórdia para com o povo judeu que são amados por causa da consideração pelos seus pais. Afinal de contas, é através de Israel, o povo da aliança, que Deus nos deu tudo que nós, cristãos, valorizamos espiritualmente! Há apenas uma árvore, não duas, e nós, "ramos bravos," temos o privilégio de beber, depois de salvos, da árvore plantada e estabelecida.


Historicamente, a igreja não tem honrado estes versículos. Não somente se ensoberbeceu contra o povo judeu (ramos naturais), bem como os perseguiu até a morte.


Muitas vezes, faltou `a Igreja entendimento básico sobre as nossas raízes hebraicas. E não tem sido reconhecido que não podemos compreender quem na realidade somos, sem reconhecer estas raízes. Como resultado, a Igreja histórica tem, infelizmente, praticado atos horríveis contra os "ramos naturais" (o povo judeu) durante as Cruzadas, a Inquisição, os "Pogroms" (perseguição russa aos judeus), e até na formulação dos ensinos que se tornaram a justificação religiosa para a solução final de Hitler para o chamado "problema dos Judeus" no holocausto. Ao invés de misericórdia, mostramos desprezo.


Honrando nossas raízes.


O profeta Isaías diz: "Ouvi-me vós, os que seguis a retidão, os que buscais ao Senhor: Olhai para a rocha de onde fostes cortados, e para a caverna do poço de onde fostes cavados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz. Sendo ele só, eu o chamei, o abençoei e o multipliquei." (Is. 51:1-2).


O cristianismo não nasceu num vácuo. Brotou da mais alta e desenvolvida tradição religiosa e da cultura do antigo Israel. É muito fácil para nós, gentios, esquecermos este fato tão importante.
Por exemplo, se "Yeshua" nos fosse apresentado hoje como um judeu tradicional, inclusive nos seus trajes, a maioria ficaria chocada. Entretanto, sabemos das Escrituras que uma mulher chegou até Ele e tocou a "tzitzi" ou franjas de suas vestes (Lc. 8:44). Ele se vestia como um judeu tradicional, como muitos judeus ortodoxos hoje, cumprindo os mandamentos da Lei (Dt. 22:12).


Esquecemo-nos de que nossa Bíblia é um livro quase totalmente judaico. Todos os autores são judeus, com a possível exceção de Lucas. "Yeshua", no seu ministério, tratou somente com Judeus e hesitava ministrar aos gentios (Mc. 7:24-30). Conforme sua própria confissão, Ele admitiu ter vindo especificamente para a casa de Israel (Mt. 15:24), e Ele até ordenou que Seus discípulos que não fossem aos gentios (Mt. 10:5). Da mesma forma, a Igreja primitiva era uma Igreja Judaica, estabelecida na capital judaica, Jerusalém, e presidida por um líder judeu. "Yeshua" disse: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los!" (Mt 5:17-18). Deus é "o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb. 13:8). Como cristãos, devemos ver que "Yeshua" resumia a lei e os ensinamentos dos profetas como a palavra viva de Deus. Entretanto, entendemos tão pouco do "Tanach", as Escrituras Hebraicas.


Os cristãos se referem ao "Antigo Testamento" como se o termo "antigo" significasse "sem valor", comparado com o "novo". Mas sem o Antigo, o Novo Testamento perde muito do seu sentido, e muitas vezes é mal interpretado ou interpretado de forma incompleta. Quando fazemos isto, perdemos muito do que Deus tem para nós em Sua Palavra.


Foi sob esta perspectiva "Judaica/Hebraica" que a Igreja começou a se estender até o mundo dos gentios. É como se Yeshua e os apóstolos tivessem preparado os ensinos judaicos para se tornarem "atraentes" aos gentios. Agora os gentios podem receber as Escrituras Judaicas, ouvir os profetas judaicos, e cantar os salmos judaicos. Enquanto Paulo ia com a mensagem do Evangelho, ele tinha o cuidado de enfatizar que a mensagem estava saindo de Jerusalém e de Israel. Ele animou os santos gentios a arrecadar fundos para os necessitados em Jerusalém (I Co. 16:2-4); ele passou difíceis problemas doutrinários para Jerusalém e para os presbíteros judeus resolverem (At 15:2); suas viagens missionárias começaram e terminaram em Jerusalém. Ele inclusive deu à Igreja Gentílica um exemplo para guardar as festas em Jerusalém (At. 20:16). O Apóstolo Paulo fazia algo mais enquanto ministrava aos gentios. Ele enfatizava a importância de manter uma atitude correta em relação a Israel e ao povo judeu, o que deveria ser uma atitude de humildade (Rm. 11:20), misericórdia (Rm. 11:31) e bondade, até o ponto de compartilhar bens materiais com o povo de Israel (Rm. 15:27). Foi um ideal maravilhoso. Mas com o tempo, as exortações de Paulo caíram no esquecimento.


Houve muitos outros fatores que trouxeram o abismo que existe entre Israel e a Igreja, hoje. As duas mal sucedidas guerras dos judeus contra os romanos em 70 d.C. e em 133-135 d.C. sem dúvida estressou o relacionamento do povo judeu com a igreja, sendo que a Igreja primitiva se negou a ajudar seus irmãos judeus nas guerras. Ao contrário, em 70 d.C., a Igreja fugiu para Pella, através do Rio Jordão, seguindo os avisos de Mt. 24:16, crendo que o fim do mundo havia chegado. A vulnerabilidade e o isolamento da Igreja Primitiva contribuiu para dar motivo de separação àqueles que começaram a persegui-la. Finalmente, os pais da Igreja não ajudaram diante dessa situação, considerando que muitos deles eram abertamente anti-semitistas. A Igreja Primitiva lutou para sobreviver contra a perseguição romana e contra heresias internas. Tudo isso direcionou a igreja para um exclusivismo e para se posicionar contra suas raízes judaicas.


Com a conversão do Imperador Constantino no início do quarto século, e o cristianismo se tornando a religião oficial do Império Romano, as tendências anti-semíticas se firmaram. A Igreja se moveu rapidamente para se distanciar dos vestígios judaicos. Por exemplo, a festa cristã da Páscoa foi separada das suas origens judaicas do "Pessach" - festa que celebra a saída do povo judeu do Egito; o Sábado (Shabbat), o dia bíblico de descanso e de adoração, foi transferido para o Domingo; Pentecostes foi separado do "Shavuot" - festa celebrada no 50 dia após "Pessach", festa das Primícias , etc., enquanto a Igreja tentou jogar fora toda a influência deste "Povo Odioso" (como os judeus foram descritos por alguns líderes da Igreja).


Uma teologia chamada triunfalismo começou a se tornar popular. Esta mesma teologia persiste até hoje, encontrando renovação com outros nomes, inclusive a Teologia da Reposição.


Basicamente, esta teologia proclama que Deus rompeu sua aliança com os judeus: O cristianismo substituiu o judaísmo e que a Igreja é o Israel Verdadeiro. Esta teologia aplica universalmente todas as bênçãos escriturais à Igreja, e as maldições a Israel.


Para demonstrar os erros deste ensino basta ler Romanos 9-11 e onde se diz "Israel" trocasse pela palavra "Igreja." Rapidamente verá como esta teologia é furada. Israel é Israel, ainda que no Novo Testamento. Quando a Igreja Gentílica é incluída no conceito de Israel, sempre temos esta inclusão pela virtude de sermos "enxertados", "adotados", "participantes", "aproximados", mas nunca por reposição.


Claramente o resultado imediato de tal teologia foi a perseguição aberta a Israel pela Igreja. Este mal persistiu durante a maior parte dos últimos 2000 anos da história cristã, contribuindo para o holocausto nazista. É surpreendente para muitos cristãos que Hitler simplesmente colocou em prática o que a Igreja na Europa tinha crido e ensinado durante séculos.


Ainda hoje, depois do desastre terrível do holocausto, o anti-semitismo continua crescendo dentro da Igreja. Um exemplo disto é o fato de que muitos cristãos amáveis consideram o "povo judeu", um povo suspeito. Muitos pastores e membros das igrejas ficam felizes em visitar Israel e ver onde Jesus (Yeshua) andou, mas não têm absolutamente nenhum interesse na restauração milagrosa e profética do Estado de Israel, que está acontecendo hoje. Talvez esta seja a máxima expressão do anti-semitismo, negar que o povo judeu tem algum lugar nos planos de Deus hoje. Redescobrindo nossas raízes


O que encontramos prescrito na Bíblia está muito longe daquilo que encontramos na Igreja hoje. Vemos que Deus tinha como parte do Seu propósito que os gentios fossem parte do Seu plano desde o inicio, mas não seriam os únicos a fazerem parte do Seu plano.Temos breves revelações do plano de Deus desde os tempos de Abraão. Deus prometeu ao patriarca que ele seria o pai de multidões de "Goyim" (povos, nações, gentios) (Gn. 17:4), e que todas as nações seriam abençoadas nele (Gn. 12:3). Este tema continua nos descendentes de Abraão. Podemos ver especificamente em José, que se casou com uma mulher gentia no Egito. Um dos seus filhos, Efraim, foi destinado a se tornar uma das tribos mais numerosas e forte das tribos do Reino do Norte. A bênção sobre a cabeça deste pequeno rapaz foi esta, que ele seria o pai de multidões de Gentios (Gn. 48:19). Bem depois, Efraim foi disperso pelas nações junto com as outras nove "Tribos perdidas." A dispersão desses Judeus entre as nações, seu efeito sobre as nações e o seu redescobrimento e restauração à sua terra, ainda permanece um mistério grande demais para compreendermos.


Vemos o tema de novo com a mulher Raabe, que foi salva da cidade condenada de Jericó com a permissão de se juntar com o povo de Israel; e de novo quando o profeta Isaías fala do Messias de Israel chamado de a "Raiz de Jessé." É dito que o Messias seria "posto por estandarte dos povos (gentios); As nações se juntarão n'Ele, e seu lugar de repouso será glorioso" (Is. 11:10). Mas talvez possamos ver este tema dos gentios sendo juntado a Israel mais claramente com Rute, a Moabita, que não só foi permitida a se juntar a Israel, mas também se tornou a bisavó do Rei Davi.


A linda história de Rute expressa para nós com muita clareza o que deveria ser a atitude correta em relação a Israel. Em verdade, esta mulher ilustra, na sua vida, a maioria dos frutos do espírito mencionados por Paulo em Gálatas 5:22-23. Ela verdadeiramente se comprometeu com sua sogra israelita. Ela a amou com amor profundo e verdadeiro que a levou a abandonar sua cultura e sua nação para estar com Noemi. Quando Rute chegou em Israel não tinha uma atitude de superioridade como muitos cristãos hoje. Ao contrário, "Inclinando-se e prostrando-se com o rosto em terra..." (Rt. 2:10). Ela estava pronta para se humilhar até o nível de uma criada (2:13). Sua atitude foi de misericórdia e generosidade constante enquanto compartilhava com Noemi (2:18).


A vida de Rute foi marcada por obediência (3:5), bondade (3:10), santidade (3:10), discrição (3:14), verdadeiro amor, fidelidade e compromisso a Israel (4:15). Rute disse a Noemi, "Onde quer que fores irei, e onde quer que pousares, ali pousarei. O Teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus" (Rt. 1:16).


Talvez na vida de Rute tenhamos um exemplo visível do que significa "ser enxertado na oliveira" de Romanos 11. Chegou a hora de nós, a Igreja, deixarmos de lado nossa arrogância e com humildade compreendermos o que significa ser um ramo bravo enxertado graciosamente por Deus para receber de Israel aquelas alianças, promessas e esperanças eternas a qual fomos aproximados (Ef. 2:1-13), caso contrário, seremos cortados por causa de nossa arrogância e orgulho.


Vamos honrar nossa raiz e demonstrar amor e misericórdia aos ramos naturais de Deus?
Shalom de Jerusalém,

Clarence H. Wagner, Jr. - Diretor Internacional
Português Preparado por Barry R. Denison - Diretor Nacional – Israel
Este artigo pode ser duplicado conquanto o nome e endereço de "Bridges for Peace" apareçam. Esta publicação foi preparada por "Bridges for Peace" (Pontes para Paz), uma organização ministerial evangélica registrada, sem fins lucrativos, sediada em Jerusalém - Israel, com escritórios nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, África do Sul, Japão, Brasil e Israel. Nosso propósito é apresentar notícias positivas e perspectivas de Israel para encorajar o entendimento, apoio, e oração de intercessão para o povo e para a terra de Israel. Isto é cumprido através das publicações bimestrais do "The Dispatch from Jerusalém" (O Jornal de Jerusalém); "Bridges Teaching Letters" (Ensinos de Israel); palestras, seminários, e conferências; com nossos palestrantes, representantes e associados de BFP; nosso ministério de fitas, nossas excursões educativas; nossa "Operation Ezra" (Operação Esdras) com os projetos ministeriais ao povo judeu em Israel; grupos de intercessão mensal nas casas; plantando árvores na floresta de BFP, no Monte Tabor em Israel; e outros projetos para edificar pontes entre os cristãos e os judeus.
Revisão do texto: Maria Elizabeth Borges

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

!!!DENUNCIA!!!

Diretor de rádio zelaysta acusa os judeus de tramar contra Zelaya e lamenta, no ar, que Hitler não tenha cumprido sua missão histórica.

Reinaldo Azevedo

Se vocês clicarem aqui, terão acesso a um vídeo em que poderão ouvir a voz de David Romero, diretor da rádio Globo, que apóia Manuel Zelaya. É aquela rádio que sofreu intervenção do governo interino, acusada de incitar a violência, e que deixou os bolivarianos brasileiros excitadíssimos. Ouvindo o que está aí, vocês têm uma noção de quem é aquela gente. Zelaya havia acusado a existência de um complô judaico para matá-lo com gás e radiação de alta freqüência. Por incrível que pareça, alguns jornalistas brasileiros caíram na conversa. Já escrevi um post aqui em que demonstrei as raízes anti-semita do bolivarianismo chavista. Ouçam o que vai aí. Abaixo, publico uma tradução de trecho da fala.

Às vezes, eu me pergunto se Hitler não teve razão de haver terminado com essa raça, com o famoso Holocausto. Se há gente que causa dano a este país, são os judeus, os israelitas. Eu quero, esta tarde, aqui na rádio Globo, dizer, com nome e sobrenome, quem são os oficiais do Exército judeu que estão trabalhando com as Forças Armadas de nosso país e que estão encarregados de fazer todas essas atividades de conspiração e ações secretas. E [quero dizer] tudo o que está acontecendo ao presidente da República.

Depois que me informei, eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”.


Na opinião de vocês, uma rádio que tem um diretor que faz tal avaliação, no ar, estaria mesmo empenhada em incitar a violência? Olhem, é com esse tipo de gente que se meteu o governo brasileiro; é essa metafísica influente que Lula e Celso Amorim se mostram dispostos a apoiar até o fim; é por gente que tem esse universo mental que o Brasil está se mobilizando. Estes são os apoiadores de Manuel Zelaya.

Passem adiante este post. Demonstrem quem são os aliados do Brasil nesta sua “aventura imperialista”.

Fonte: Reinaldo Azevedo
Divulgação: www.juliosevero.com

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Suprema Corte de Israel favorece Judeus Messiânicos

JERUSALÉM – A Suprema Corte de Israel declarou que os judeus messiânicos possuem os mesmos direitos, no que diz respeito à cidadania automática, que os judeus que não crêem em Jesus como o Messias.

O caso foi apresentado por 12 requerentes que tiveram a cidadania negada principalmente porque eram judeus crentes em Jesus. A maior parte deles havia recebido cartas dizendo que não lhes seria dada cidadania porque “executavam a atividade missionária”, de acordo com um e-mail distribuído por Calev Myers, fundador e promotor público chefe do Instituto de Justiça de Jerusalém.

Um secretário do Ministério do Interior, de acordo com o que foi relatado, havia dito a uma requerente que, por ela estar exercendo a atividade missionária, agia contra os interesses do Estado de Israel e do povo judeu.

A Suprema Corte de Israel encerrou, no dia 16 de abril, a batalha legal que já durava dois anos e meio, ao determinar que os messiânicos deveriam receber tratamento igual sob a égide da “Lei do Retorno” israelense, que diz que qualquer um que é nascido judeu pode imigrar de qualquer parte do mundo para Israel e ser-lhe-á outorgada a cidadania automaticamente.

"Esta é mais uma batalha vencida em nossa guerra para estabelecer a igualdade em Israel para a comunidade de judeus messiânicos, assim como qualquer outra corrente de fé legítima dentro do mundo judeu”, escreve Myers.

Jim Sibley, professor universitário no Criswell College, em Dallas (EUA) e outrora missionário em Israel, disse a Baptist Press que os crentes judeus haviam sido excluídos da Lei de Retorno por decisões judiciais anteriores, incluindo uma da década de 1980, que declarava que se um judeu cresse em Jesus como o Messias, ele não deveria ser considerado judeu.

“O judaísmo rabínico tradicional ensina que a condição de ser judeu é determinada pela linhagem sangüínea da mãe”, explicou Sibley. “Embora, biblicamente, ela seja determinada pela linhagem paterna”.

"Aparentemente, pelo menos um dentre os 12 a quem vinha sendo negada a cidadania tinha uma mãe gentia e um pai judeu”, disse Sibley, diretor do Instituto Pasche de Estudos Judaicos em Criswell. “Mesmo em uma situação como essa, isso já basta para que a cidadania seja concedida. Tudo o que isso [a decisão judicial] faz é basicamente dizer que as mesmas regras que se aplicam a qualquer outra pessoa judia são aplicáveis aos judeus que crêem em Jesus”.

“Com a decisão”, disse Sibley, “os judeus messiânicos podem buscar a cidadania em Israel sem qualquer discriminação religiosa".

"É realmente uma decisão extraordinária porque a corte, aparentemente, além disso, ordenou ao Ministério Israelense do Interior que parasse de perseguir os crentes judeus”, disse Sibley. “Alguns dos setores judaicos extremamente ortodoxos haviam ocupado posições no Ministério do Interior e estavam utilizando seus postos para revogar a cidadania dos crentes, negar vistos e, com muita freqüência, perseguir não apenas os crentes judeus, mas também os trabalhadores cristãos em Israel”.

“A decisão da Suprema Corte deve aliviar um pouco as pressões que os crentes judeus e trabalhadores cristãos estrangeiros têm sofrido em Israel”, disse Sibley, acrescentando que ele “não pode deixar de acreditar” que a decisão esteja relacionada a um ataque terrorista contra a comunidade messiânica, ocorrido em março.

Nesse incidente, Ami Ortiz, de 15 anos de idade, cujos pais são conhecidos líderes messiânicos congregacionais em Ariel, abriu uma bomba escondida em um embrulho de presente, entregue em sua casa. Ele sofreu muitas lesões no corpo, mas se espera que ele se recupere após pelo menos um ano de tratamento. Embora as investigações policiais estejam em andamento, judeus ortodoxos antimissionários estão entre os principais suspeitos de serem os responsáveis pelo crime.

Sibley disse que os judeus ortodoxos deveriam reconsiderar sua maneira de ver os crentes messiânicos e parar de persegui-los.

“Com um grande número de judeus simplesmente se afastando de sua identidade judaica e absorvendo o secularismo e o casamento misto, os israelenses não precisam temer os judeus messiânicos”, disse Sibley. “Como eles mesmos deveriam saber, os judeus que crêem em Jesus não apenas afirmam sua condição de judeus: eles persistem nela. E, além disso, os que são cidadãos de Israel são patriotas. Servem às forças armadas e pagam seus impostos.”

Por Erin Roach - 21 de Abril de 2008
extraído de: http://www.povoescolhido.com.br/index.php?id=90

sábado, 22 de agosto de 2009

Apelo de líderes judeus messiânicos em Israel

Apelo de líderes judeus messiânicos em Israel

Segue o texto de um e-mail de Israel, escrito e assinado por líderes judeus crentes em Yeshua (Jesus, em hebraico). Todos esses grupos amam os árabes, mas a vida deles e das suas famílias está em perigo simplesmente por serem judeus. Esse grito do coração nos tocou profundamente e o repassamos para que você o divulgue. Pedimos encarecidamente a sua participação nesta hora de emergência. Comece uma campanha de oração "Pró-Israel" em sua igreja e participe de manifestações pela Paz de Israel.

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Israel, 13 de abril de 2002.

Queridos irmãos e irmãs,

Terça-Feira [8/4] foi o Dia de Recordação do Holocausto. Assim como a Igreja silenciou a 60 anos atrás [na época do nazismo], a maior parte da Igreja está silenciosa hoje.

Nós estamos numa batalha por nossas vidas. A cada dia que passa, o mundo se volta contra nós com mais veneno e ódio. Há um espírito de mentira trabalhando no mundo e a sua ação está demonizando Israel e perversamente chamando os terroristas palestinos de vítimas inocentes.

Estamos lutando não contra a carne e o sangue, mas contra poderes e principados, contra o pai da mentira.

O mundo está muito mais preocupado com o bem-estar de Arafat, do que com 130 vítimas inocentes dos ataques suicidas com homens-bomba, somente no mês de março. Nós estamos sangrando e ainda somos acusados de sermos os vilões.

Quando vocês oram por nós, estão expressando o seu amor e amizade por Israel e pelo Corpo do Messias.

Vocês se arrependeram pelo pecado do seu povo contra o povo judeu, ocorrido há 60 anos atrás e ao longo desses 2000 anos, mas o que vocês estão fazendo hoje para nos ajudar nesta batalha de vida ou morte?

Agradecemos pelas orações, entretanto, orações e palavras boas não são suficientes na situação desesperadora que estamos vivendo hoje. Precisamos que vocês não somente orem, mas também que se levantem, falem e façam suas vozes ouvidas na sua nação.

Há uma iniciativa na Alemanha para que os líderes espirituais daquela nação publiquem em uma página inteira de jornal uma carta de apoio a Israel, convocando o seu governo para estar ao lado de Israel nesta hora de necessidade.

Recomendamos essa iniciativa também para sua nação. Nos Estados Unidos [houve] uma marcha de apoio a Israel em Washigton D.C. Essa é também uma boa maneira de demonstrar ao seu governo e ao seu povo a sua posição.

Precisamos de sua ajuda "HOJE"!!

No inicio da atual campanha militar, 31.000 reservistas receberam o que é chamado de: "Zav Shmone". Esse código é para uma ordem de mobilização de emergência, a qual não dá ao reservista nem uma semana para colocar sua casa em ordem, mas somente horas para se reportar ao quartel para uma luta de vida ou morte.

Não podemos enviar a vocês um "Zav Shmone", mas é o clamor do nosso coração para vocês e acreditamos que também seja o clamor do Senhor. [...]. Precisamos de sua ajuda AGORA!

Também, como testemunho ao povo de Israel, eles precisam saber que há um povo chamado "CRISTÃOS", que não nos odeiam, mas está disposto a ficar do nosso lado nessa hora tão difícil.

Por favor, considerem este apelo em seu coração e diante do Senhor. Se Ele testificar no seu coração, façam alguma coisa AGORA

Eliyahu Ben-Haim, Intercessors for Israel
Chuck Cohen, Intercessors for Israel/Kehilat King of Kings
Daniel Yahav, Kehilat Peniel
Gidon Ulmer, Kehilat Peniel
Avi Mizrachi, Kehilat Adonai Roi
David Wright, Kehilat Adonai Roi
Wayne Hilsden, Kehilat King of Kings
Seth Ben-Haim, Kehilat King of Kings
Michael Moran, Kehilat King of Kings
Howard Bass, Kehilat Beersheva
Olavi Sevanto, Kehilat Beersheva
Mike Cederberg, Kehilat Beersheva
Gary Denlinger, Israel College of the Bible
David Boyd, Israel College of the Bible
Efraim Goldsten, Jews for Jesus
Arnie Klein, Emmaus Way
Rick Ridings, Succat Hallel
Yossef Ovadia, Kehilat Haderech - Karmiel
Art Goldberg, Kehilat Keren Yeshuah
Noam Hendren, Kehilat Keren Yeshuah
John Pex, Kehilat Eilat
David Stern, Kehilat El Roi
Phillip Seguin Kehlat El Roi
Mark Chapinsky, Ohalai Rachamim
Gidon Shmuel, Beit Yadidiya
Simha Dovidov, Trumpet of Salvation
Yaacov Damkani, Trumpet of Salvation
Gavriel Gefen, Keren Hashlichut
Herman Hauhuastein, Kehilat Emek Yisrael
Ray Sanders, Christian Friends of Israel
Neil Cohen, Christ Church Jerusalem
Murray Dixon, ITAC (Israel Trust of the Anglican Church)
Ray Lockhart, ITAC (Israel Trust of the Anglican Church)
Tony Higton, ITAC (Israel Trust of the Anglican Church)
Baruch Maayan, Kehilat Brit Olam
Albert Nessim, Kehilat Nahariya
Shmuel Aweida, Beit Eliahu, Haifa
Jostein Aune, The Ebenezer Home Haifa
Zvi Randelman, Kehilat Succat David
Jack Kurtz, Rehovot Messianic Fellowship
Derek Prince, Derek Prince Ministries
Ayal Frieden, HRTV
Joseph Shulam, Kehilah Netiviyah
David Davis, Kehilat HaCarmel
Peter Tsukahira, Kehilat HaCarmel

Extraído de: http://www.beth-shalom.com.br
Shalom, amados...

Estou passando por problemas pessoais, e acabei deixando o blog sem atualizações.
Aqueles que se sentem abençoados pelos posts, esteja intercedendo por mim e minha esposa.
Procurarei atualizar com novos posts, a medida do possível, conforme a benção do Eterno!

sábado, 11 de julho de 2009

Plano da salvação em Gênesis

O segredo está em olharmos os nomes em hebraico da genealogia de Noach (Noé), pois cada nome em hebraico possui um significado.
Eis a genealogia:
Adam > Seth > Enosh > Kenan > Mahalalel > Jared > Enoch >
> Methuselah > Lamech > Noah

Nome - Significado
Adam - Homem
Seth - Apontado
Enosh - Mortal
Kenan - Aflição, Sofrimento
Mahalalel - O Elohim Bendito
Jared - Descerá
Enoch - Ensinando, Ensinamento
Methuselah - Sua morte trará
Lamech - O desesperado
Noah - Conforto, Descanso

A frase formada é fascinante:
`[AO] HOMEM É APONTADA MORTAL AFLIÇÃO, [MAS] O ELOHIM BENDITO DESCERÁ
ENSINANDO [QUE] SUA MORTE TRARÁ AO DESESPERADO [O] CONFORTO/DESCANSO'

Esta aí: o plano de salvação diretamente do livro de Bereshit (Gênesis)!!!!
Elohim é maravilhoso!!! Baruch HaShem (Bentido é O Nome do SENHOR)!
Shalom alechem, (Paz sobre vocês)
Sha'ul Bentsion

Amemos e clamemos por nossos irmãos Judeus e por todo o povo, pois como está em Efésios 2:14, Deus, O Pai sempre teve um Plano para Judeus e gentios(cristãos) juntos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Israel Mandate Conference - 2009

Durante o último fim de semana, IHOP-KC sediou a conferência Israel Mandate, que se concentra em orar por Israel. Os principais preletores foram Asher Intrater e Dan Juster de Jerusalém, e Mike BICKLE. Dan é líder do conhecido ministério Tikkun Internacional e Asher dirige o Revive Israel Ministries.

Dan Juster iniciou a conferência na sexta-feira à noite e liberou duas mensagens provocativas sobre o lugar de Israel no reino de Deus. Sábado de manhã Dan Juster ensinou sobre a importância de Israel, tanto na história da Igreja quanto nas Escrituras. Mike BICKLE falava sábado à tarde sobre Romanos 11 e o plano de Deus para Israel. Ele convocou a Igreja a uma parceria com Deus para trazer Israel para seu destino. Ele também delineou quatro partes essenciais do plano de Deus para levar o evangelho para as nações através de Israel:

1. Todo Israel será salvo (Rom. 11:26) e, em seguida, levado à plenitude (v. 12).
2. A plenitude de Israel (v.12) vai levar a glória de Deus enchendo o milenar terra (v. 15).
3. O povo judeu tem uma cegueira espiritual temporária sobre eles, neste momento (v. 25).
4. A plenitude dos gentios (v. 25) irá provocar Israel para procurar a salvação em Jesus (v. 11).

Sábado à noite, Asher deu uma mensagem de homólogo sobre a plenitude da Igreja. Como Mike tinha chamado a igreja para servir a Israel até que este entre na plenitude, de forma semelhante Asher pareceu fazer um chamado para os judeus messiânicos fiéis. Durante a segunda sessão, Asher ensinou sobre o Segundo Holocausto profetizado nas Escrituras.

Domingo de manhã, Dan Juster explicou o plano escatológico de Deus para Israel. Ele exortou todos os ouvintes a estar com Israel, para o derradeiro sentenças como lidar com as nações tratar Israel (Joel 3). Ele proclamou tempos vindouros de guerra espiritual e guerra literal, que conduzirá à vitória de Jesus no fim dos tempos, estabelecendo Seu reino na terra. O centro desta Guerra vindoura está nos destinos entrelaçados de Israel e da Igreja.

A conferência culminou na noite de domingo. Asher falou sobre a batalha espiritual. Referindo-se ao livro de Daniel, ele descreveu os dois principais principados que o arcanjo Miguel combate, que são o da Pérsia e o da Grécia (Dan. 10:3,20; 11:2). Ele deu a seguinte ilustração para ajudar os ouvintes a compreender o paralelo de hoje entre estes dois principados:

1. Persia -> A prostituta -> mulher perdida
2. Grécia -> A Besta -> Jihad

Várias semanas antes da conferência, Asher sonhou que o povo de Deus estava bebendo da taça da prostituta (Apo. 18), tornando-se embriagado com a sua própria unção espiritual e cometendo adultério. Ele chama a Igreja a arrepender-se por beber o cálice da prostituta. As pessoas choravam no arrependimento, oraram fervorosamente, e comprometeram-se a lutar com Israel nos últimos dias.

Globalmente, a conferência incidiu sobre o lugar escatológico de Israel nas Escrituras, e sobre o plano de Deus para Israel e para a Igreja para andar unidos na plenitude. Os pregadores transmitiram uma visão relativa aos próximos dias e ao importante papel da Igreja andando junto com o povo Judeu através das próximas perseguições.

MP3´s da conferência a venda, poderão ser encontrados aqui.

Veja as fotos da conferência no Flickr.

domingo, 14 de junho de 2009

Junte-se a nós em 21 dias de jejum e oração por Israel (8-28/junho)

Nós convidamos você para se juntar ao pessoal do IHOP-KC (International House of Prayer) em 21 dias jejuando e orando pelos propósitos de Deus para com a nação de Israel.

3 importantes razões pelas quais devemos orar por Israel:

. Deus tem chamado a Igreja para ajudar Israel em suas dificuldades com fervorosa oração.
"O Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao SENHOR, não haja descanso em vós, nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra." - Isaías 62:6-7

. Deus não é neutro em relação a Israel, na verdade, Ele é extremamente apaixonado por seu povo e deseja ve-lo totalmente restaurado.
"Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo, e com grande indignação zelei por ela.
Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do SENHOR dos Exércitos, o monte santo.
" - Zacarías 8:2-3

. O Pai determinou que o mecanismo acionador da redenção mundial depende do povo judeu que entra em sua plena e prometida herança.
"Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!
" - Romanos 11:11-12

"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!
Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta;
Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.
" - Mateus 23:37-39

"Bendito aquele que vem em nome do SENHOR; nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR." - Salmos 118:26

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ouvindo e Paraticando o Shofar de DEUS. Oportunidade Profética e Única na História

A importância do Shofar ]
O Shofar, um instrumento feito dos chifres de um carneiro, cujo nome vem da raiz hebraica que significa "beleza", é um dos mais antigos símbolos bíblicos e judeus. Ele é tão antigo que a Torah declara o seguinte em Shemot 19.16,19 (Êxodo) "aconteceu que ao terceiro dia, quando amanheceu, vieram trovões e relâmpagos, e espessa nuvem sobre o monte, e um sonido de buzina muito forte; e todo povo que estava no acampamento estremeceu". O som da buzina ia aumentando em extremo. Moisés falava e ELOHIM respondia em voz trovejante. Desde os tempos da entrega da Torah (os mandamentos), sabemos que se tocava o SHOFAR nos eventos proféticos, como aconteceu na entrega das tábuas da Lei.
O Shofar é único.
É um instrumento que alegra o povo, que traz liberdade, gozo, júbilo, como disse o profeta Amós 3.6 "Se tocará a trombeta na cidade, e não estremecerá o povo?".Quando o povo do Senhor encontrar as raízes da sua fé hebraica, e retornar ao DEUS de Israel, escutaremos as Trombetas (SHOFAROT) em todas as congregações dos santos. Estarão soando e proclamando, liberdade, gozo, e júbilo para o povo do Senhor. A importância Bíblica do Shofar A palavra de DEUS é muito clara em especificar a trombeta bíblica, dizendo que é chifre de carneiro e como é tocada. No livro de Vayikra 23.24 (Levíticos) está escrito: “Dize aos filhos de Israel: no sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, um memorial com som de trombeta, santa convocação". Esta festa bíblica é chamada de Yom Teruah, mais conhecida como Festa das Trombetas. Lemos em Vayikra (Levíticos) como o Senhor instrui o povo a convocar e comemorar ao som do SHOFAR ou Shofarot (plural para os chifres ou trombetas). ]
Este som dos SHOFAROT nos fala da GRAÇA de ADONAI.
Lembra-nos o momento quando ADONAI ELOJEINU (o Senhor Nosso DEUS dá provisão a Abraão nosso pai, que em um ato de obediência amarrou a Isaac em um altar para sacrificá-lo. Você sabe qual foi à provisão de DEUS? Leiamos em Bereshit 22.13 (Gênesis): "Então levantou Abraão os olhos e viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; e foi Abraão tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho". A provisão do Senhor foi um carneiro, o qual estava preso por seus chifres. Esta bela cena da graça de DEUS é recordada cada vez que o som do SHOFAR é ouvido, e se proclama a libertação da comunidade dos santos. Chama-me muito a atenção, que o carneiro tinha chifres, e que o som dos chifres nos fala da graça de DEUS.
Assim é como o Messias Yeshua(JESUS) se manifestou e se manifestará, ou seja, em duas ocasiões, em sua primeira vinda e em sua segunda vinda. Podemos ver perfeitamente ilustrado pelos dois chifres, estes dois eventos messiânicos.
Estas duas manifestações da graça do Senhor são notórias para todos os que se aproximam dele com um coração disposto a uma total entrega, tal como ABRAÃO, nosso pai.
A importância Histórica do Shofar
O Shofar é um instrumento muito utilizando através da história bíblica e por muitos anos. Achamos referências históricas em toda a Torah (CINCO PRIMEIROS LIVROS DO VELHO TESTAMENTO), deste Bereshit (Gênesis) até Devarim (Deuteronômio), no resto do Tanach ( Livros do Antigo Testamento) como também no Brit HaDasha (Nova Aliança). Começando com a provisão do Senhor no sacrifício de Yitzhak onde aparecem os chifres, e continuando com o som do Shofar na entrega das duas tábuas da Lei no Monte Sinai, podemos ver a importância histórica do uso do SHOFAR no Apocalipse bíblico. Com o som do Shofar tocado pelos levitas para juntar todo o Israel como povo e assim anunciar o início das festas bíblicas, até a conquista de Eretz Yisrael, (A TERRA DE ISRAEL), com os toques dos Shofarot (trombetas) que se escutaram em Jericó, tudo isto manifestou o poder de DEUS e deixou uma profunda marca na história sagrada de nosso povo.
Na dedicação de David como rei de ISRAEL, na dedicação do primeiro templo (o de Salomão), sempre o Shofar, o chifre bíblico, a trombeta sagrada, se escutou tocar nestas ocasiões importantes. Assim também soará o SHOFAR nestes últimos dias.
Podemos ver nos filmes que se fizeram da guerra de 1967, chamada guerra dos seis dias, que uma das primeiras coisas que os soldados israelenses fizeram, quando conquistaram Jerusalém, foi tocar o Shofar.
O som do Shofar estabeleceu o que JESUS pronunciou em Lucas 21.24 "Cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos. Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos deles se completem". Como vemos neste versículo, o Shofar tocado pelo soldado em 1967, marcou o fim do tempo dos gentios e o comprimento do que disse JESUS em Lucas.Isto nos leva ao próximo ponto, que é, o Shofar não somente tem importância histórica, mas também tem importância Profética.
A importância Profética do Shofar
Cada instrumento utilizado pelo Senhor em seu Tabernáculo e revelado na Torah, sempre contém uma mensagem e um ensinamento profético. O Shofar não somente cumpria o propósito de juntar o povo do Senhor no deserto, como também preparava profeticamente o ouvido do povo nestes dias. Prepara nossos ouvidos para sintonizarmos a voz do Espírito Santo. (Huach Há Kodesh)
O Shofar não somente cumpre o propósito na dimensão física, natural e material, mas vai mais além. O Shofar também cumpre um propósito quando o escutamos tocar na dimensão espiritual, ou seja, quando se escuta o som na dimensão física seu toque se manifesta na dimensão espiritual e profética.
Por exemplo: Toca-se o Shofar para juntar o povo do Senhor e começar uma reunião, isto é físico. Porém, também o Shofar terá a mesma função profética quando juntará Seu povo como nos diz o Messias em Mateus 24.31 "E Ele enviará seus anjos, com grande clamor de trombetas, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade à outra dos céus".
Com grande som de Shofar, os anjos do Senhor juntarão o povo santo que está entre as nações, e o trará diante da presença DAQUELE que vive pelos séculos dos séculos JESUS NAZARENO, nosso Messias. É por isso que, para mim, é tão importante que todos os israelitas, os irmãos do Novo Pacto, saibam o que é o som do Shofar e o propósito pelo qual foram dados diferentes toques.
Quando há um povo preparado, que profeticamente sabe o que se sucederá, e se alista para o acontecimento, a trombeta não soará com som incerto. Porém se o povo de DEUS não se prepara e o Shofar não é tocado, como se alistará o povo para estar pronto diante do que sucederá ? Como está em I Corintios 14.8 "Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?".
De modo que o que nos toca fazer como filhos de ABRAÃO, filhos do Novo Pacto, é preparar todos os crentes a que escutem a trombeta, o Shofar que está soando, e desta maneira prepará-los e alistá-los para o grande dia do Senhor. Um antigo profeta disse o seguinte: "Não temas porque eu estou contigo; trarei a tua descendência do Oriente, e te ajuntarei do Ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas da extremidade da terra; e todos os que são chamados pelo meu Nome, aos quais criei para a minha glória, aos quais formei e fiz". (Isaías 43.5-7)
Portanto, nestes versos proféticos podemos ver como o Senhor NOSSO DEUS está planejando uma grande reunião, onde todos os filhos serão atraídos a Ele. Agora eu e você sabemos como Ele fará isto tão maravilhosa e poderosamente. Sabemos qual será o instrumento que JESUS usará para juntar todo seu povo entre todas as nações, o sonido de um grande Shofar, a trombeta de DEUS - I Tessalonicenses 4.16 "Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de DEUS, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro."
Como diz o profeta Joel:"Tocai a trombeta em Sião , santificai um jejum, proclamai um dia de assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, e os que mamam. Saia o noivo da sua recamara e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor entre o alpendre e o altar e digam: poupa o teu povo ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos : Onde está o seu DEUS ?(Joel 2.15-17)
Esta é uma referência à festa de Yom Kipur – DIA DA Expiação - que também é conhecida como a festa do jejum.
Nestes versos podemos ver ADONAI nos mandar tocar o Shofar para proclamar um jejum. OU seja, para convocar o povo e trazer consciência profética sobre os tempos que estamos vivendo.
O Shofar, a trombeta bíblica, tem um propósito que é muito maior que juntar fisicamente um povo num lugar específico, mas também tem o propósito de juntar esse povo em uma perspectiva profética que envolve outras dimensões.
Portanto não somente este povo é recolhido, como também tudo que lhe é pertinente será restaurado em sua totalidade. Toca-se o Shofar profeticamente para possuirmos o que ADONAI nos tem dado. Temos muitos exemplos na Tanach (Primeiro Aliança) que nos mostra que ao tocar-se o Shofar, os muros como os de Jericó cairiam "Tocando-se longamente a trombeta, e ouvindo vós o sonido dela, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si”. (Josué 6.5)
Outra linda porção das sagradas escrituras está em Juizes 3.27 "Entrando ele, tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim, e os filhos de Israel desceram com ele das montanhas, indo ele à frente."
Assim também sucede conosco hoje.
Temos um inimigo cujo desejo mais forte é impedir-nos de possuir a terra prometida. Por isso DEUS nos diz hoje que toquemos e faça,os soar o chifre, que Ele entregará nossos inimigos em nossas mãos.
Não se detenha mais, nem debilites suas forças, mas lança-te a conquistar o que HaShem (DEUS) tem declarado como propriedade tua. Hoje é o dia de tocar e fazer soar o SHOFAR. Os Moabitas, e todos seus ídolos cairão diante de ti. Não temas, se valente.
O Shofar foi dado por DEUS para que nós, seus filhos o utilizemos, e desta maneira declaremos que temos chegado ao ano do Jubileu, o ano da Liberdade. Proclamar entre as nações que o Ano Agradável ao Senhor chegou: "Então no sétimo mês, aos dez do mês, farás soar fortemente a trombeta; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra. Santificareis o qüinquagésimo ano, e proclamareis liberdade na terra a todos os teus moradores. Ano de jubileu vos será, e cada um de vós retornará à sua possessão, e cada um de vós voltará à sua família”. Assim vemos que o Shofar não somente tem importâncias bíblicas, históricas
e proféticas, como agora veremos sua importância Messiânica.
A importância Messiânica do Shofar
O Shofar e seus toques também nos falar do Messias, JESUS e Sua vinda. Por isso que é importante celebrar o Yom Teruah - a festa das Trombetas - Muitos do meu povo, ao chegar no primeiro dia do sétimo mês do calendário bíblico, celebram o que chamamos Rosh HaShana (o primeiro dos meses ) como o Ano Novo do calendário civil judaico.
Tristemente, ao celebrar o Ano Novo, coisas muito graves acontecem. Primeiro, a verdadeira festa bíblica para o Ano Novo é substituída por uma festa rabínica, que ao contrário do que nos instrui e manda DEUS em sua Torah : "este mês será o principio dos meses, vos será este o primeiro dos meses do ano " - Ex 12.2 Este é o mês de Abib e Nisan, e quatorze dias depois do primeiro, quando se comemora a saída do Egito com a festa da Páscoa. Nunca foi propósito do Senhor trocar o principio do ano para outro mês, porque isto Ele nunca revela na Sua Torah.
O segundo problema que encontramos ao trocar a festa de Ano Novo e movê-la para o sétimo mês, é que ocorre uma tendência inexplicável de enfatizar o Ano Novo - Rosh HaShana - e não Yom Teruah - festa das Trombetas -em outras palavras, ao celebrar o Ano Novo no sétimo mês, onde biblicamente se deve celebrar Yom Teruah, anula-se a importância messiânica que esta preciosa festa contém.
Como manifesta Coulson Shepherd, em sua obra "Jewish Holy Days" ( Loizeaux Brothers 4th edition 1977- pg 59) que no momento em que os rabinos do século 10 e 11 trocaram a festa e colocaram o Ano Novo para o sétimo mês, eles conscientemente ou inconscientemente diminuíram a importância que tem a festa bíblica das Trombetas, a qual nos fala da segunda vida do Messias JESUS.
Esta festa é tão importante em sua relação com a vinda do Messias e sua redenção, que alguns escritos antigos nos afirma que o chifre esquerdo do carneiro que foi dado em lugar de ISAAC, foi tocado no Monte Sinai, e que o chifre do lado direito será tocado na restauração e na reunificação de todas as coisas (Pirke de-Rebbe Eliezer 31 )
De modo que entre os judeus não crentes em JESUS ensina-se a relação íntima que existe entre o toque do Shofar e a redenção messiânica, ou seja, o reino do Messias de ISRAEL.
Quando alguém toca o Shofar, está recordando o reino do Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Isaías profetizou "Acontecerá também naquele dia, que se tocará uma grande trombeta. Os que andavam perdidos nas terras da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir, e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém." (Isaias 27.13)
No Brit HaDasha (NOVO TESTAMENTO) também temos muitas referências sobre o som do Shofar, o chifre do carneiro que substituiu ISAAC. E por isso que, na maioria das vezes, este toque está relacionado com a segunda vinda de JESUS, o Messias de Israel."Em um momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta, pois a trombeta soará, os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.(I Corintios 15.52)"Porque o Senhor mesmo com voz de comando, com voz de arcanjo, e com a trombeta de D'us, descerá do céu; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro."(I Tessalonicenses 4.16)
Logo, não somente o Shofar e seus sonidos nos falam da vinda do Messias de Israel, como também suas características nos manifestam a obra redentora do Messias.
Por exemplo, o Shofar é um instrumento largo, e isto fala do caminho largo que o Messias percorreu em sua jornada no Calvário. Assim foi o caminho doloroso que sofreu o Messias de ISRAEL, largo e muito difícil, com muitos obstáculos, com o propósito de impedir que seu plano de redenção se consumasse. Mas graças a DEUS não foi assim; tudo se cumpriu tal como DEUS havia programado.
Vemos outro precioso ensino sobre o Messias quando nos fixamos no Shofar e de onde ele vem. Da cabeça do carneiro se toma o "Keren" - o chifre - dali é tirado e feito o Shofar. Isto nos mostra um belo ensino, que JESUS é a Cabeça da congregação dos santos.
E assim sucessivamente, podemos expressar o quanto nos fala o Shofar sobre a vida redentora do Messias, sua vinda como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E temos visto como o Shofar tem importância ,bíblica, profética e messiânica, mas também tem importância na Guerra Espiritual.
A importância do Shofar na Guerra Espiritual
Há momentos na vida quando experimentas ataques do reino das trevas. Que fazer quando isto ocorre? O Shofar é um instrumento que se pode utilizar na guerra espiritual. O Senhor desenhou o Shofar de tal forma que um só som confunde o inimigo.
Tradicionalmente, os rabinos antigos criam que o som do Shofar confundia o inimigo. Existem muitos exemplos nas escrituras que nos ensinam que o toque do Shofar ou uma seqüência de toques confundiu o inimigo. Lembra-se da estória de Aod (Eude) quando liberta os Israelitas das mãos dos moabitas? O texto é Juizes 3.27. Nesta batalha se tocou o Shofar e o Senhor confundiu o inimigo e os entregou nas mãos dos israelitas. O que você está esperando? Toque o Shofar nestes momentos de sua vida e veja a diferença.
Lembra-se da conquista de Jericó? Veja o que o Senhor manda Josué fazer com os levitas - veja Josué 6.5 - notou que tinham que tocar o Shofar? Diz as Escrituras "prolongadamente" - a palavra no hebraico é MASHAK, que significa sonido prolongado, desenvolvido e mantido, ou seja, um som estirado.
Esta história do passado tem um grande ensino para hoje. Nós também lutamos com o inimigo e nos toca conquistar o que o Senhor nos tem dado como herança. Todos nós temos uma Jericó que tem que ser tomada para o reino do Messias. Qual é tua Jericó?
Talvez tu tenhas feito tudo que te ensinaram sobre guerra espiritual, mas não tens obtido vitória, a conquista total sobre tua Jericó. Hoje, ADONAI te diz, toca o Shofar prolongadamente, "mashak". Tocar o Shofar sem desmaiar. Prolongues o som para que cubras todas as áreas que o Senhor tem te dado como herança.
Declara com este toque, que ADONAI é o Senhor da tua vida. Ele é o dono de tudo que tu és e possuis. Enquanto tocas o Shofar prolongadamente, declares a todo o mundo que ADONAI é o teu D'us, a quem serves, o Santo de Israel.
Não somente ativarás tua fé ao tocar o Shofar, como as palavras onde estão escondidas todas as promessas do Senhor JESUS serão dadas, serão abertas e verás tua Jericó destruir-se diante de ti. O Senhor fará com que seus anjos desçam sobre os muros que te atrapalham e os destruirá.
Não somente tocamos o Shofar prolongadamente quando fazemos guerra espiritual, mas o tocamos fortemente também: "Então no sétimo mês, aos dez do mês, farás soar fortemente a trombeta; no dia da expiação fareis passar a trombeta sobre toda a vossa terra. Santificareis o qüinquagésimo ano, e proclamareis liberdade na terra a todos os seus moradores. Ano do jubileu vos será, e cada um de vós retornará à sua possessão, e cada um de vós voltará à sua família. "(Leviticos 25.9-10) Já se perguntou alguma vez, por que o Senhor manda tocar o Shofar fortemente? Se examinarmos o contexto em que aparece esta palavra, nos damos conta que estamos falando sobre o Ano do Jubileu. É o ano cinqüenta, onde tudo retorna aos seus donos originalmente. No ano do jubileu, tudo era restaurado, à família e a herança. Quando um antigo rabino desejava declarar algo importante do Tanach (Primeiro Pacto) ou do Brit HaDasha (Novo Pacto), a forma mais antiga e mais hebraica era repetindo a palavra ou a frase e subindo em volume ao pronunciar para dar ênfase. Assim também fazia ADONAI no passado e continua fazendo hoje. Quando o Senhor entregou Sua Torah a nosso povo ISRAEL, diz a escritura que o sonido do Shofar ia aumentando... "O sonido da buzina ia aumentando cada vez mais" (Ex 19.19) - Moisés falava e DEUS respondia em voz trovejante. A entrega da Torah a aproximadamente 3500 anos atrás foi um evento sumamente importante para DEUS. Ã medida que o som do Shofar ia aumentando em extremo, DEUS enfatizava a importância do momento tão santo com aumento do sonido do Shofar.
Assim também deveria ser a cada 50 anos, ao iniciar-se o ano do Jubileu. O Shofar deveria ser tocado fortemente para manifestar a importância do ano do Jubileu e da mensagem tão gloriosa que era trazida a todos que escutavam o toque do Shofar.
Esta grande verdade não foi utilizada por DEUS ADONAI somente no Primeiro Pacto, mas também podemos vê-la no Novo Pacto. No livro de Apocalipse (Revelações) notamos que a cada ação e execução de uma ordem de DEUS, um Shofar soa. "Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar...” (Apocalipse 8.6-7a) Como podemos ver, cada vez que se executa uma ordem de DEUS, se manifesta com o som de um Shofar (trombeta).
Por que será?
Encontramos a resposta quando voltamos às nossas raízes hebraicas. Quando se sabe o que é realmente o Shofar, segundo a perspectiva hebraica, tudo muda.
Achamos a resposta no evento do sacrifício de ISAAC, quando o carneiro que DEUS providenciou teve seus chifres presos. É neste momento que DEUS traz a provisão e ABRAÃO não sacrifica seu filho. Este é um dos textos bíblico onde vemos o ensinamento, que a provisão de ADONAI, o Cordeiro de DEUS, o Messias de ISRAEL, executará seu plano completamente.
A primeira parte, representada pelo primeiro chifre, o esquerdo, é a vida do Messias, o cordeiro de DEUS, posta por expiação para salvar a todos os que crêem NELE como DEUS. Tal como declara João 1.29b: "Eis o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo"
"A segunda parte, representada pelo outro chifre, o direito, também fala da vida do Messias. Mas agora, não como cordeiro, mas como Rei dos reis, e Senhor dos Senhores, o Leão da tribo de Judá. Tal como declara Apocalipse 1.10-16 - Eu fui arrebatada em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta.... EU SOU O PRIMEIRO E O ULTIMO".
Isto não é glorioso?
Meus irmãos, minhas irmãs, sabem o que isto significa? Em nossos dias, JESUS está enviando seus anjos a tocar o Shofar e estabelecer Seu reino em todos os lugares, executando seu perfeito plano no mundo. Somos chamados a participar desta herança, desta oportunidade profética, única na história, de soar o Shofar em nome do Messias. Soar o Shofar em nome daquele que pagou um preço por ti, como cordeiro, na cruz, no Gólgota. Tocar o Shofar em nome do Leão de Judá, do Rei de ISRAEL, o Único que é digno de receber glória e honra. Como está escrito em Apocalipse 5.13b "Ao que está assentado no Trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, a glória e o poder, pelos séculos dos séculos." E nós dizemos : Amém !

TOQUEMOS O SHOFAR SOBRE ISRAEL E JERUSALÉM!