Dois
minutos de silêncio com o toque das sirenes esta manhã pelas 10h00m
fizeram parar todo o Israel, em memória dos seis milhões de judeus que
pereceram no Holocausto. Durante o dia realizar-se-á também a "Marcha
dos Vivos" entre Auschwitz e Birkenau.
O
toque das sirenes deu início a celebrações memoriais por todo o país,
incluindo a deposição de coroas de flores no museu Yad Vashem, em
Jerusalém com a presença do presidente Shimon Peres, do comandante das
Forças de Defesa de Israel e do presidente do Tribunal Supremo do país.
Logo de seguida teve lugar uma cerimónia no Knesset (parlamento).
TODO O ISRAEL PAROU POR 2 MINUTOS |
Discursando
ontem à noite durante a cerimónia oficial para o Dia da Lembrança do
Holocausto na praça "Warsaw Ghetto", no recinto do Museu do Holocausto, o
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que aqueles que consideram a ameaça iraniana como exagerada "não aprenderam nada do Holocausto."
"Um Irão nuclear é uma ameaça existencial para o estado de Israel e também para o resto do mundo" - afirmou Netanyah, continuando: "Nós
temos a obrigação de impedir o Irão de conseguir armas nucleares. É a
obrigação mundial, mas é acima de tudo, nossa obrigação."
O presidente Peres, falando também na cerimónia, disse: "Os
crematórios dos ditadores nazis criaram um desastre global e um
Holocasuto para o meu povo. Os que negam o Holocausto estão negando as
acções dos seus predecessores de forma a encobrirem as suas próprias
acções. A mentira da negação não apagará o fogo do inferno."
Sobreviventes
do Holocasuto presentes na cerimónia acenderam velas memoriais durante
uma cerimónia realizada no Knesset, sob o tema: "Para cada pessoa há um nome."
Para que nunca se esqueça!
"Os que ignoram a História estão condenados a repetir os seus erros."
Shalom, Israel!
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