Os opositores de uma intervenção militar dizem que quando Israel anular o programa nuclear iraniano despertará uma vez mais a fúria internacional e o isolamento será total. Ora, o que é melhor, o isolamento diplomático DE UM PAÍS INTACTO ou as migalhas da solidariedade mundial para um povo nuclearmente bombardeado?
Na revista VEJA desta semana (Edição 2283 de 22 de Agosto) a jornalista Vilma Gryzinski ordena dez interessantes opiniões em relação aos argumentos daqueles que criticam uma possível guerra de Israel contra o Irã. Debruçando-se sobre questões complexas, a jornalista faz um apanhado objetivo dos prós e contras ficando claro que se torna cada vez mais necessária a eminente intervenção israelense. Vejamos os 10 principais argumentos da turma-do-deixa-disso com os devidos contrapontos.
1. Israel não tem o direito de atacar outro país por uma ameaça potencial.
R: Israel tem o dever de proteger seu povo do risco devastador de uma bomba nuclear iraniana.
R: Israel tem o dever de proteger seu povo do risco devastador de uma bomba nuclear iraniana.
2. É preciso esperar para ver se as sanções econômicas contra o Irã funcionam.
R: Já está claro que não funcionarão.
R: Já está claro que não funcionarão.
3. Israel não tem capacidade de, por si só, fazer um ataque efetivo.
R: Com a terceira maior Força Aérea do mundo (depois dos EUA e da Rússia), o país tem 125 caças F-15 e F-16, os mais avançados, equipados com sistemas eletrônicos e armamentos próprios.
R: Com a terceira maior Força Aérea do mundo (depois dos EUA e da Rússia), o país tem 125 caças F-15 e F-16, os mais avançados, equipados com sistemas eletrônicos e armamentos próprios.
4. Israel não pode desafiar os EUA, que são terminantemente contra os riscos a seus interesses inerentes a um ataque do tipo.
R: Não adianta esperar por uma aprovação americana, que nunca virá.
R: Não adianta esperar por uma aprovação americana, que nunca virá.
5. A oposição interna é muito grande; o presidente Shimon Peres disse que tudo tem de ser coordenado com os americanos.
R: O consenso é importante, mas militares cumprem ordens do governo e Peres não tem poder.
R: O consenso é importante, mas militares cumprem ordens do governo e Peres não tem poder.
6. A reação de inimigos como o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza vai provocar muitas baixas.
R: O Ministro da Defesa Interna de Israel, Matan Vilnai, responde a este argumento com uma frase: “Da mesma forma que os japoneses convivem com terremotos, os israelenses precisam estar preparados para esperar mísseis”.
R: O Ministro da Defesa Interna de Israel, Matan Vilnai, responde a este argumento com uma frase: “Da mesma forma que os japoneses convivem com terremotos, os israelenses precisam estar preparados para esperar mísseis”.
7. Já existe um país islâmico cheio de fundamentalistas, com a bomba, o Paquistão.
R: A Índia se encarregará de controlá-lo.
R: A Índia se encarregará de controlá-lo.
8. O Egito pode tentar remilitarizar o Sinai e os sírios se unirão contra Israel.
R: Isso acontecerá de qualquer maneira.
R: Isso acontecerá de qualquer maneira.
9. Um bombardeio apenas adiará o programa nuclear iraniano.
R: Israel atacará de novo.
R: Israel atacará de novo.
10. O isolamento internacional será total.
R: Menos ruim isolado do que nuclearmente bombardeado.
R: Menos ruim isolado do que nuclearmente bombardeado.
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