sexta-feira, 29 de maio de 2009
Ouvindo e Paraticando o Shofar de DEUS. Oportunidade Profética e Única na História
O Shofar, um instrumento feito dos chifres de um carneiro, cujo nome vem da raiz hebraica que significa "beleza", é um dos mais antigos símbolos bíblicos e judeus. Ele é tão antigo que a Torah declara o seguinte em Shemot 19.16,19 (Êxodo) "aconteceu que ao terceiro dia, quando amanheceu, vieram trovões e relâmpagos, e espessa nuvem sobre o monte, e um sonido de buzina muito forte; e todo povo que estava no acampamento estremeceu". O som da buzina ia aumentando em extremo. Moisés falava e ELOHIM respondia em voz trovejante. Desde os tempos da entrega da Torah (os mandamentos), sabemos que se tocava o SHOFAR nos eventos proféticos, como aconteceu na entrega das tábuas da Lei.
O Shofar é único.
É um instrumento que alegra o povo, que traz liberdade, gozo, júbilo, como disse o profeta Amós 3.6 "Se tocará a trombeta na cidade, e não estremecerá o povo?".Quando o povo do Senhor encontrar as raízes da sua fé hebraica, e retornar ao DEUS de Israel, escutaremos as Trombetas (SHOFAROT) em todas as congregações dos santos. Estarão soando e proclamando, liberdade, gozo, e júbilo para o povo do Senhor. A importância Bíblica do Shofar A palavra de DEUS é muito clara em especificar a trombeta bíblica, dizendo que é chifre de carneiro e como é tocada. No livro de Vayikra 23.24 (Levíticos) está escrito: “Dize aos filhos de Israel: no sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, um memorial com som de trombeta, santa convocação". Esta festa bíblica é chamada de Yom Teruah, mais conhecida como Festa das Trombetas. Lemos em Vayikra (Levíticos) como o Senhor instrui o povo a convocar e comemorar ao som do SHOFAR ou Shofarot (plural para os chifres ou trombetas). ]
Este som dos SHOFAROT nos fala da GRAÇA de ADONAI.
Lembra-nos o momento quando ADONAI ELOJEINU (o Senhor Nosso DEUS dá provisão a Abraão nosso pai, que em um ato de obediência amarrou a Isaac em um altar para sacrificá-lo. Você sabe qual foi à provisão de DEUS? Leiamos em Bereshit 22.13 (Gênesis): "Então levantou Abraão os olhos e viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; e foi Abraão tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho". A provisão do Senhor foi um carneiro, o qual estava preso por seus chifres. Esta bela cena da graça de DEUS é recordada cada vez que o som do SHOFAR é ouvido, e se proclama a libertação da comunidade dos santos. Chama-me muito a atenção, que o carneiro tinha chifres, e que o som dos chifres nos fala da graça de DEUS.
Assim é como o Messias Yeshua(JESUS) se manifestou e se manifestará, ou seja, em duas ocasiões, em sua primeira vinda e em sua segunda vinda. Podemos ver perfeitamente ilustrado pelos dois chifres, estes dois eventos messiânicos.
Estas duas manifestações da graça do Senhor são notórias para todos os que se aproximam dele com um coração disposto a uma total entrega, tal como ABRAÃO, nosso pai.
A importância Histórica do Shofar
O Shofar é um instrumento muito utilizando através da história bíblica e por muitos anos. Achamos referências históricas em toda a Torah (CINCO PRIMEIROS LIVROS DO VELHO TESTAMENTO), deste Bereshit (Gênesis) até Devarim (Deuteronômio), no resto do Tanach ( Livros do Antigo Testamento) como também no Brit HaDasha (Nova Aliança). Começando com a provisão do Senhor no sacrifício de Yitzhak onde aparecem os chifres, e continuando com o som do Shofar na entrega das duas tábuas da Lei no Monte Sinai, podemos ver a importância histórica do uso do SHOFAR no Apocalipse bíblico. Com o som do Shofar tocado pelos levitas para juntar todo o Israel como povo e assim anunciar o início das festas bíblicas, até a conquista de Eretz Yisrael, (A TERRA DE ISRAEL), com os toques dos Shofarot (trombetas) que se escutaram em Jericó, tudo isto manifestou o poder de DEUS e deixou uma profunda marca na história sagrada de nosso povo.
Na dedicação de David como rei de ISRAEL, na dedicação do primeiro templo (o de Salomão), sempre o Shofar, o chifre bíblico, a trombeta sagrada, se escutou tocar nestas ocasiões importantes. Assim também soará o SHOFAR nestes últimos dias.
Podemos ver nos filmes que se fizeram da guerra de 1967, chamada guerra dos seis dias, que uma das primeiras coisas que os soldados israelenses fizeram, quando conquistaram Jerusalém, foi tocar o Shofar.
O som do Shofar estabeleceu o que JESUS pronunciou em Lucas 21.24 "Cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos. Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos deles se completem". Como vemos neste versículo, o Shofar tocado pelo soldado em 1967, marcou o fim do tempo dos gentios e o comprimento do que disse JESUS em Lucas.Isto nos leva ao próximo ponto, que é, o Shofar não somente tem importância histórica, mas também tem importância Profética.
A importância Profética do Shofar
Cada instrumento utilizado pelo Senhor em seu Tabernáculo e revelado na Torah, sempre contém uma mensagem e um ensinamento profético. O Shofar não somente cumpria o propósito de juntar o povo do Senhor no deserto, como também preparava profeticamente o ouvido do povo nestes dias. Prepara nossos ouvidos para sintonizarmos a voz do Espírito Santo. (Huach Há Kodesh)
O Shofar não somente cumpre o propósito na dimensão física, natural e material, mas vai mais além. O Shofar também cumpre um propósito quando o escutamos tocar na dimensão espiritual, ou seja, quando se escuta o som na dimensão física seu toque se manifesta na dimensão espiritual e profética.
Por exemplo: Toca-se o Shofar para juntar o povo do Senhor e começar uma reunião, isto é físico. Porém, também o Shofar terá a mesma função profética quando juntará Seu povo como nos diz o Messias em Mateus 24.31 "E Ele enviará seus anjos, com grande clamor de trombetas, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma extremidade à outra dos céus".
Com grande som de Shofar, os anjos do Senhor juntarão o povo santo que está entre as nações, e o trará diante da presença DAQUELE que vive pelos séculos dos séculos JESUS NAZARENO, nosso Messias. É por isso que, para mim, é tão importante que todos os israelitas, os irmãos do Novo Pacto, saibam o que é o som do Shofar e o propósito pelo qual foram dados diferentes toques.
Quando há um povo preparado, que profeticamente sabe o que se sucederá, e se alista para o acontecimento, a trombeta não soará com som incerto. Porém se o povo de DEUS não se prepara e o Shofar não é tocado, como se alistará o povo para estar pronto diante do que sucederá ? Como está em I Corintios 14.8 "Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?".
De modo que o que nos toca fazer como filhos de ABRAÃO, filhos do Novo Pacto, é preparar todos os crentes a que escutem a trombeta, o Shofar que está soando, e desta maneira prepará-los e alistá-los para o grande dia do Senhor. Um antigo profeta disse o seguinte: "Não temas porque eu estou contigo; trarei a tua descendência do Oriente, e te ajuntarei do Ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas da extremidade da terra; e todos os que são chamados pelo meu Nome, aos quais criei para a minha glória, aos quais formei e fiz". (Isaías 43.5-7)
Portanto, nestes versos proféticos podemos ver como o Senhor NOSSO DEUS está planejando uma grande reunião, onde todos os filhos serão atraídos a Ele. Agora eu e você sabemos como Ele fará isto tão maravilhosa e poderosamente. Sabemos qual será o instrumento que JESUS usará para juntar todo seu povo entre todas as nações, o sonido de um grande Shofar, a trombeta de DEUS - I Tessalonicenses 4.16 "Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de DEUS, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro."
Como diz o profeta Joel:"Tocai a trombeta em Sião , santificai um jejum, proclamai um dia de assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, e os que mamam. Saia o noivo da sua recamara e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor entre o alpendre e o altar e digam: poupa o teu povo ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos : Onde está o seu DEUS ?(Joel 2.15-17)
Esta é uma referência à festa de Yom Kipur – DIA DA Expiação - que também é conhecida como a festa do jejum.
Nestes versos podemos ver ADONAI nos mandar tocar o Shofar para proclamar um jejum. OU seja, para convocar o povo e trazer consciência profética sobre os tempos que estamos vivendo.
O Shofar, a trombeta bíblica, tem um propósito que é muito maior que juntar fisicamente um povo num lugar específico, mas também tem o propósito de juntar esse povo em uma perspectiva profética que envolve outras dimensões.
Portanto não somente este povo é recolhido, como também tudo que lhe é pertinente será restaurado em sua totalidade. Toca-se o Shofar profeticamente para possuirmos o que ADONAI nos tem dado. Temos muitos exemplos na Tanach (Primeiro Aliança) que nos mostra que ao tocar-se o Shofar, os muros como os de Jericó cairiam "Tocando-se longamente a trombeta, e ouvindo vós o sonido dela, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si”. (Josué 6.5)
Outra linda porção das sagradas escrituras está em Juizes 3.27 "Entrando ele, tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim, e os filhos de Israel desceram com ele das montanhas, indo ele à frente."
Assim também sucede conosco hoje.
Temos um inimigo cujo desejo mais forte é impedir-nos de possuir a terra prometida. Por isso DEUS nos diz hoje que toquemos e faça,os soar o chifre, que Ele entregará nossos inimigos em nossas mãos.
Não se detenha mais, nem debilites suas forças, mas lança-te a conquistar o que HaShem (DEUS) tem declarado como propriedade tua. Hoje é o dia de tocar e fazer soar o SHOFAR. Os Moabitas, e todos seus ídolos cairão diante de ti. Não temas, se valente.
O Shofar foi dado por DEUS para que nós, seus filhos o utilizemos, e desta maneira declaremos que temos chegado ao ano do Jubileu, o ano da Liberdade. Proclamar entre as nações que o Ano Agradável ao Senhor chegou: "Então no sétimo mês, aos dez do mês, farás soar fortemente a trombeta; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra. Santificareis o qüinquagésimo ano, e proclamareis liberdade na terra a todos os teus moradores. Ano de jubileu vos será, e cada um de vós retornará à sua possessão, e cada um de vós voltará à sua família”. Assim vemos que o Shofar não somente tem importâncias bíblicas, históricas
e proféticas, como agora veremos sua importância Messiânica.
A importância Messiânica do Shofar
O Shofar e seus toques também nos falar do Messias, JESUS e Sua vinda. Por isso que é importante celebrar o Yom Teruah - a festa das Trombetas - Muitos do meu povo, ao chegar no primeiro dia do sétimo mês do calendário bíblico, celebram o que chamamos Rosh HaShana (o primeiro dos meses ) como o Ano Novo do calendário civil judaico.
Tristemente, ao celebrar o Ano Novo, coisas muito graves acontecem. Primeiro, a verdadeira festa bíblica para o Ano Novo é substituída por uma festa rabínica, que ao contrário do que nos instrui e manda DEUS em sua Torah : "este mês será o principio dos meses, vos será este o primeiro dos meses do ano " - Ex 12.2 Este é o mês de Abib e Nisan, e quatorze dias depois do primeiro, quando se comemora a saída do Egito com a festa da Páscoa. Nunca foi propósito do Senhor trocar o principio do ano para outro mês, porque isto Ele nunca revela na Sua Torah.
O segundo problema que encontramos ao trocar a festa de Ano Novo e movê-la para o sétimo mês, é que ocorre uma tendência inexplicável de enfatizar o Ano Novo - Rosh HaShana - e não Yom Teruah - festa das Trombetas -em outras palavras, ao celebrar o Ano Novo no sétimo mês, onde biblicamente se deve celebrar Yom Teruah, anula-se a importância messiânica que esta preciosa festa contém.
Como manifesta Coulson Shepherd, em sua obra "Jewish Holy Days" ( Loizeaux Brothers 4th edition 1977- pg 59) que no momento em que os rabinos do século 10 e 11 trocaram a festa e colocaram o Ano Novo para o sétimo mês, eles conscientemente ou inconscientemente diminuíram a importância que tem a festa bíblica das Trombetas, a qual nos fala da segunda vida do Messias JESUS.
Esta festa é tão importante em sua relação com a vinda do Messias e sua redenção, que alguns escritos antigos nos afirma que o chifre esquerdo do carneiro que foi dado em lugar de ISAAC, foi tocado no Monte Sinai, e que o chifre do lado direito será tocado na restauração e na reunificação de todas as coisas (Pirke de-Rebbe Eliezer 31 )
De modo que entre os judeus não crentes em JESUS ensina-se a relação íntima que existe entre o toque do Shofar e a redenção messiânica, ou seja, o reino do Messias de ISRAEL.
Quando alguém toca o Shofar, está recordando o reino do Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Isaías profetizou "Acontecerá também naquele dia, que se tocará uma grande trombeta. Os que andavam perdidos nas terras da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir, e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém." (Isaias 27.13)
No Brit HaDasha (NOVO TESTAMENTO) também temos muitas referências sobre o som do Shofar, o chifre do carneiro que substituiu ISAAC. E por isso que, na maioria das vezes, este toque está relacionado com a segunda vinda de JESUS, o Messias de Israel."Em um momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta, pois a trombeta soará, os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.(I Corintios 15.52)"Porque o Senhor mesmo com voz de comando, com voz de arcanjo, e com a trombeta de D'us, descerá do céu; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro."(I Tessalonicenses 4.16)
Logo, não somente o Shofar e seus sonidos nos falam da vinda do Messias de Israel, como também suas características nos manifestam a obra redentora do Messias.
Por exemplo, o Shofar é um instrumento largo, e isto fala do caminho largo que o Messias percorreu em sua jornada no Calvário. Assim foi o caminho doloroso que sofreu o Messias de ISRAEL, largo e muito difícil, com muitos obstáculos, com o propósito de impedir que seu plano de redenção se consumasse. Mas graças a DEUS não foi assim; tudo se cumpriu tal como DEUS havia programado.
Vemos outro precioso ensino sobre o Messias quando nos fixamos no Shofar e de onde ele vem. Da cabeça do carneiro se toma o "Keren" - o chifre - dali é tirado e feito o Shofar. Isto nos mostra um belo ensino, que JESUS é a Cabeça da congregação dos santos.
E assim sucessivamente, podemos expressar o quanto nos fala o Shofar sobre a vida redentora do Messias, sua vinda como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E temos visto como o Shofar tem importância ,bíblica, profética e messiânica, mas também tem importância na Guerra Espiritual.
A importância do Shofar na Guerra Espiritual
Há momentos na vida quando experimentas ataques do reino das trevas. Que fazer quando isto ocorre? O Shofar é um instrumento que se pode utilizar na guerra espiritual. O Senhor desenhou o Shofar de tal forma que um só som confunde o inimigo.
Tradicionalmente, os rabinos antigos criam que o som do Shofar confundia o inimigo. Existem muitos exemplos nas escrituras que nos ensinam que o toque do Shofar ou uma seqüência de toques confundiu o inimigo. Lembra-se da estória de Aod (Eude) quando liberta os Israelitas das mãos dos moabitas? O texto é Juizes 3.27. Nesta batalha se tocou o Shofar e o Senhor confundiu o inimigo e os entregou nas mãos dos israelitas. O que você está esperando? Toque o Shofar nestes momentos de sua vida e veja a diferença.
Lembra-se da conquista de Jericó? Veja o que o Senhor manda Josué fazer com os levitas - veja Josué 6.5 - notou que tinham que tocar o Shofar? Diz as Escrituras "prolongadamente" - a palavra no hebraico é MASHAK, que significa sonido prolongado, desenvolvido e mantido, ou seja, um som estirado.
Esta história do passado tem um grande ensino para hoje. Nós também lutamos com o inimigo e nos toca conquistar o que o Senhor nos tem dado como herança. Todos nós temos uma Jericó que tem que ser tomada para o reino do Messias. Qual é tua Jericó?
Talvez tu tenhas feito tudo que te ensinaram sobre guerra espiritual, mas não tens obtido vitória, a conquista total sobre tua Jericó. Hoje, ADONAI te diz, toca o Shofar prolongadamente, "mashak". Tocar o Shofar sem desmaiar. Prolongues o som para que cubras todas as áreas que o Senhor tem te dado como herança.
Declara com este toque, que ADONAI é o Senhor da tua vida. Ele é o dono de tudo que tu és e possuis. Enquanto tocas o Shofar prolongadamente, declares a todo o mundo que ADONAI é o teu D'us, a quem serves, o Santo de Israel.
Não somente ativarás tua fé ao tocar o Shofar, como as palavras onde estão escondidas todas as promessas do Senhor JESUS serão dadas, serão abertas e verás tua Jericó destruir-se diante de ti. O Senhor fará com que seus anjos desçam sobre os muros que te atrapalham e os destruirá.
Não somente tocamos o Shofar prolongadamente quando fazemos guerra espiritual, mas o tocamos fortemente também: "Então no sétimo mês, aos dez do mês, farás soar fortemente a trombeta; no dia da expiação fareis passar a trombeta sobre toda a vossa terra. Santificareis o qüinquagésimo ano, e proclamareis liberdade na terra a todos os seus moradores. Ano do jubileu vos será, e cada um de vós retornará à sua possessão, e cada um de vós voltará à sua família. "(Leviticos 25.9-10) Já se perguntou alguma vez, por que o Senhor manda tocar o Shofar fortemente? Se examinarmos o contexto em que aparece esta palavra, nos damos conta que estamos falando sobre o Ano do Jubileu. É o ano cinqüenta, onde tudo retorna aos seus donos originalmente. No ano do jubileu, tudo era restaurado, à família e a herança. Quando um antigo rabino desejava declarar algo importante do Tanach (Primeiro Pacto) ou do Brit HaDasha (Novo Pacto), a forma mais antiga e mais hebraica era repetindo a palavra ou a frase e subindo em volume ao pronunciar para dar ênfase. Assim também fazia ADONAI no passado e continua fazendo hoje. Quando o Senhor entregou Sua Torah a nosso povo ISRAEL, diz a escritura que o sonido do Shofar ia aumentando... "O sonido da buzina ia aumentando cada vez mais" (Ex 19.19) - Moisés falava e DEUS respondia em voz trovejante. A entrega da Torah a aproximadamente 3500 anos atrás foi um evento sumamente importante para DEUS. Ã medida que o som do Shofar ia aumentando em extremo, DEUS enfatizava a importância do momento tão santo com aumento do sonido do Shofar.
Assim também deveria ser a cada 50 anos, ao iniciar-se o ano do Jubileu. O Shofar deveria ser tocado fortemente para manifestar a importância do ano do Jubileu e da mensagem tão gloriosa que era trazida a todos que escutavam o toque do Shofar.
Esta grande verdade não foi utilizada por DEUS ADONAI somente no Primeiro Pacto, mas também podemos vê-la no Novo Pacto. No livro de Apocalipse (Revelações) notamos que a cada ação e execução de uma ordem de DEUS, um Shofar soa. "Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar...” (Apocalipse 8.6-7a) Como podemos ver, cada vez que se executa uma ordem de DEUS, se manifesta com o som de um Shofar (trombeta).
Por que será?
Encontramos a resposta quando voltamos às nossas raízes hebraicas. Quando se sabe o que é realmente o Shofar, segundo a perspectiva hebraica, tudo muda.
Achamos a resposta no evento do sacrifício de ISAAC, quando o carneiro que DEUS providenciou teve seus chifres presos. É neste momento que DEUS traz a provisão e ABRAÃO não sacrifica seu filho. Este é um dos textos bíblico onde vemos o ensinamento, que a provisão de ADONAI, o Cordeiro de DEUS, o Messias de ISRAEL, executará seu plano completamente.
A primeira parte, representada pelo primeiro chifre, o esquerdo, é a vida do Messias, o cordeiro de DEUS, posta por expiação para salvar a todos os que crêem NELE como DEUS. Tal como declara João 1.29b: "Eis o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo"
"A segunda parte, representada pelo outro chifre, o direito, também fala da vida do Messias. Mas agora, não como cordeiro, mas como Rei dos reis, e Senhor dos Senhores, o Leão da tribo de Judá. Tal como declara Apocalipse 1.10-16 - Eu fui arrebatada em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta.... EU SOU O PRIMEIRO E O ULTIMO".
Isto não é glorioso?
Meus irmãos, minhas irmãs, sabem o que isto significa? Em nossos dias, JESUS está enviando seus anjos a tocar o Shofar e estabelecer Seu reino em todos os lugares, executando seu perfeito plano no mundo. Somos chamados a participar desta herança, desta oportunidade profética, única na história, de soar o Shofar em nome do Messias. Soar o Shofar em nome daquele que pagou um preço por ti, como cordeiro, na cruz, no Gólgota. Tocar o Shofar em nome do Leão de Judá, do Rei de ISRAEL, o Único que é digno de receber glória e honra. Como está escrito em Apocalipse 5.13b "Ao que está assentado no Trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, a glória e o poder, pelos séculos dos séculos." E nós dizemos : Amém !
TOQUEMOS O SHOFAR SOBRE ISRAEL E JERUSALÉM!
"Israel Mandate Conference", dias 5 e 6 de Junho, no IHOP - Kansas City
Estejamos em oração por este evento, e que ele alcance os ojetivos do Eterno.
Abaixo, segue uma descrição do evento, retirado e traduzido do site da IHOP:
A Bíblia nos exorta a orar pela paz de Jerusalém. Mas qual é a vontade de Deus sobre a sua aliança com o povo hoje? Como vamos orar de forma eficaz em meio a problemas e controvérsias?
As escrituras enfatizam uma relação dinâmica entre o final dos tempos e uma efusão do Espírito Santo sobre a Noiva a nível mundial e o plano de Deus para a salvação de Israel. Deus quer que a Igreja esteja unida com Israel, tanto na terra de Israel e fora dela, e declare, "Você não está sozinho!"
É essencial que os crentes Gentios entendam o que Deus está fazendo e o que Ele exige de nós em resposta. Uma das maiores necessidades de Israel é que a Igreja se mobilize em intercessão 24/7 mundial para a liberação do poder de Jesus sobre Israel.
Nós seremos abençoados, este ano, pois receberemos ensinamento fundamental a partir de líderes messiânicos, Asher Intrater e Dan Juster, de Israel. Estes excelentes professores-profetas irão ajudar-nos a compreender os propósitos de Deus para Israel no final dos tempos.
Asher Intrater foi criado em um lar judeu conservador nos E.U., e chegou à fé em Yeshua (Jesus) através de uma série de experiências sobrenaturais, enquanto viajava pela América Central no final dos anos 1970. Asher e sua família agora vivem como cidadãos de Israel, ele é o fundador e líder da Revive Israel Ministries, e pastor de Ahavat Yeshua (O Amor de Jesus), uma congregação de língua hebraica em Jerusalém. O principal objetivo da Revive Israel é para ajudar a promover a revitalização na terra de Israel através do evangelismo pessoal, discipulado e plantação de novas congregações. Asher oferece seminários de ensino em muitas nações, e é autor de vários livros.
Dan Juster e sua esposa, Patty, estão envolvidos no movimento Judeu Messiânico desde 1973; Dan é o fundador da Tikkun Internacional, cuja visão é a de incentivar o povo judeu a abraçar Yeshua e incentivar a Igreja a abraçar o povo judeu. Dan e Patty dividem seu tempo entre os que vivem em Israel e viajando nas nações falando, encorajando e exortando o Corpo de Cristo, tanto judeus como gentios. Dan é um estudioso judeu messiânico que ensina muito sobre as raízes judaicas da nossa fé, trazendo entendimento de que o evangelho é um evangelho judaico sobre um Messias judeu que um dia voltará para governar o mundo, como rei.
Na conferência, você irá:
- * Ser equipado para tomar o seu lugar com outros em Deus e tomar parte no Seu propósito para o final dos tempos
- * Conectar-se com outros intercessores por Israel
- * Descobrir maneiras práticas em que você pode se envolver
- * Receber visão sobre os acontecimentos atuais e em Israel
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Encontros preparados pelo Eterno!
19 de dezembro de 2007
Este dia está marcado como uma data histórica tanto para a comunidade evangélica de Niterói e São Gonçalo como para a comunidade judaica de um modo geral.
O motivo principal do encontro foi algo que nasceu no coração desse grupo de pastores e que representou vários segmentos da comunidade evangélica. O objetivo foi alcançado com um pedido claro e comovente de perdão aos seus irmãos judeus pela forma como foram tratados pela Igreja ao longo dos séculos, o que foi bem recebido pela comunidade judaica.
22 de maio de 2009
Cerca de 350 pessoas reuniram-se na Sinagoga Kehilath Israel terça-feira à noite para a segunda "Chamada ao arrependimento", organizados pela Marilyn Lago Griffin, diretora do Ministério Vida Nova. O destaque da noite foi "reparar a violação de 2.000 anos de anti-semitismo".
Como diz o salmista em Sl122:6 "Orai pela paz em Jerusalem"
Para que nossas orações sejam sinceras, precisamos de fato estar em paz com os nossos irmãos judeus!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A Raiz de Todas as Divisões - Israel
(alvo de pressões cada vez maiores e mais graves) e na Igreja (onde os primeiros
sinais de mudanças fortes e fundamentais começam a despontar), aguardamos,
com expectativa, a prometida convergência desses dois povos em um só.
É preciso compreender, porém, que, para isso acontecer, o cisma mais profundo,
mais amplo e mais antigo de toda a humanidade precisa ser resolvido.
Nunca houve uma desconexão mais severa e com consequências mais extensas do que essa que surgiu entre judeus e gentios.
A rachadura começou tão logo Deus chamou Abraão e designou-o pai de uma nação
que seria sua “propriedade peculiar dentre todos os povos... reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19.5,6).
Naquele instante, o próprio tecido da humanidade foi rasgado pelo fato de o Senhor Deus
ter chamado para si um povo que seria diferente, exclusivo e separado para um propósito específico.
Como sabemos, separar alguém requer distanciamento dos demais, e foi assim que o abismo começou a surgir.
Isto faz pensar.....
Balaão, profetizando sobre Israel pelo Espírito de Deus, descreveu a situação da seguinte forma:
“Eis que é povo que habita só, e não será reputado entre as nações” (Nm 23.9).
Assim, por decreto divino, para cumprir o propósito formulado por Deus, a nação de Israel foi
colocada num caminho solitário tão logo foi resgatada da fornalha do Egito em cujas chamas de
sofrimento e escravidão
A solução de Deus
De acordo com o relato das Escrituras, o chamado de Abraão veio logo após o episódio da Torre de Babel. Podemos dizer que a escolha e a preparação do povo especial foram o antídoto e remédio de Deus para os terríveis juízos que viriam dessa catastrófica rebelião global a sua autoridade e soberania. Enquanto a humanidade unia-se em blasfêmia para edificar “uma cidade, e uma torre cujo tope chegue até aos céus” e tornar célebre o próprio nome (Gn 11.4), Deus já estava preparando a solução! Em meio à anarquia global, enquanto toda a humanidade levantava-se contra Deus, negando seu direito de governar, uma nação foi gerada soberanamente, pela graça, para uma missão redentora.
Em outras palavras, Abraão surgiu no centro do palco justamente no momento em que a família humana, anteriormente unida, estava fragmentando-se em facções hostis para espalhar-se pelas regiões mais remotas do mundo.
Daquele ponto de Gênesis 12 até o final da profecia de Malaquias e o encerramento dos escritos do Velho Testamento, estão registrados os tratamentos exclusivos e inexoráveis de Deus com apenas uma nação, Israel! Durante 2 mil anos, essa nação singular foi o recipiente exclusivo da revelação de Deus, de seu favor, suas bênçãos, seus castigos e juízos. Todas as demais nações só podiam relacionar-se com o Deus da criação por intermédio de Israel.
O Israel de Deus aparece
Assim como o Velho Testamento relata os tratamentos de Deus com a raça humana por meio de uma nação escolhida, os escritos do Novo Testamento desvendam a expansão e extensão do plano divino para toda a humanidade. A Santa Semente de Deus foi plantada no ventre de Israel, o caminho preparado para seu aparecimento – e o Messias nasceu para tornar-se o Salvador do mundo. Quando ele, por sua vez, cumpriu as exigências da Lei, viveu uma vida perfeita, caiu na terra como Semente do Reino e foi levantado outra vez, a Igreja foi gerada!
A primeira etapa do grandioso plano divino de salvação cumpriu-se quando Israel deu à luz o Salvador do mundo. Em seguida, como um ventre sangrento e cansado depois do nascimento de um bebê, a nação de Israel foi encostada por um período enquanto a graça e o poder de Deus inundavam a Terra por meio do ministério dos apóstolos e do testemunho da igreja recém-nascida cheia de vigor. Ao mesmo tempo em que o povo de Israel passou a viver em exílio, com a vida nacional praticamente extinta e a terra sendo pisada por pagãos, o “Israel de Deus”, a emergente nação espiritual, crescia em força e andando em poder divino
Por que estamos divididos?
Não é a existência de várias correntes ou expressões no Corpo de Cristo que entristece o coração de Deus. Como está escrito: “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus” (Sl 46.4, ênfase acrescentada). Pelo contrário, é a falta de unidade entre elas que bloqueia o prazer de Deus e impede-o de dar seu aval. Não é pelo fato de alguns terem chamados, temperamentos ou unções diferentes; antes, é a arrogância, a exclusividade e a falta de amor fraternal que afastam de nós a face do Pai e seu favor.
Há muitos cismas no Corpo de Cristo hoje, incontáveis divisões triviais entre igrejas, movimentos e denominações. São obstáculos à união do Salmo 133 que é requisito à plenitude de bênção. Por que a Igreja ainda não aprendeu com a própria história? Por que essas divisões sem fim na casa do Senhor? Creio que a razão esteja na cisão mais profunda e antiga de todas, e que ainda não foi curada: a divisão entre gentios e judeus.
Paulo, já prevendo a futura desintegração do Corpo de Cristo em fragmentos separados e desconjuntados (que começaram a aparecer já no primeiro século de sua história), tratou do âmago da questão em sua carta aos efésios. Exortando a igreja a reconhecer que os povos pagãos já tinham acesso, pelo evangelho, à comunidade de Israel, ele afirmou que, diante disso, não deveria haver mais qualquer divisão entre judeus e gentios. Lembrando os crentes gentios de sua linhagem carnal e idólatra, ele declarou enfaticamente que Jesus “é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede de separação que estava no meio” (Ef 2.14), tirou a inimizade e trouxe reconciliação. Por revelação, o apóstolo viu e declarou a realidade e a necessidade de um povo unido e coeso para quem o novo nascimento teria preferência sobre lealdades nacionais e identidades étnicas.
Continuando a desvendar o mistério, Paulo falou de “um novo homem” (Ef 2.15). Essa nova raça, escreveu ele, fora destinada a levar a presença do Cristo ressuscitado por todo este mundo de doença e morte. Seria uma grande companhia de redimidos, formada tanto de judeus quanto de gentios, mas que não teria características nem de um nem do outro.
Quando Paulo escreveu sobre derrubar “a parede de separação”, estava colocando a espada da Palavra com autoridade apostólica na raiz de todas as divisões no Corpo do Senhor. Como o Novo Homem coletivo está no centro do propósito de Deus de restaurar a humanidade a si mesmo, e como judeus e gentios formam juntos essa companhia por meio de humildade e amor fraternal, é evidente que se tornou um dos principais alvos de ataques demoníacos através dos séculos
A batalha que precisamos ganhar
Enquanto judeus e gentios permanecerem sem reconciliação, no sentido mais profundo e verdadeiro de amor cristão e unidade de espírito, sempre haverá divisões em todo o Corpo de Cristo! Enquanto nos recusarmos a negar a nós mesmos, promovendo autopreservação no lugar da unidade, sempre haverá base legal para a atuação de espíritos sectários na Igreja.
Assim como ocorre com todos os problemas, as soluções verdadeiras e duradouras só aparecem quando tratamos a raiz da questão. Uma boa ilustração disso pode ser encontrada no caso do machado que caiu no Rio Jordão no tempo do profeta Eliseu. Ao pedirem socorro ao profeta, este respondeu: “Onde caiu?” (2 Rs 6.6). Identificado o lugar, Eliseu cortou um pau, lançou-o na água, e o machado flutuou. O que foi perdido foi restaurado no local exato onde desaparecera! O mesmo é válido para nós hoje. Faríamos bem se procurássemos a causa de todas as divisões e fortalezas sectárias no ponto exato onde as raízes primeiro apareceram, entre judeus e gentios, entre Israel e as nações.
Onde nosso machado caiu? Onde o perdemos? Exatamente quando e por que a Igreja começou a dividir-se? Não foi sobre as contendas arrogantes a respeito de quem é primeiro no Corpo, quem tem mais preeminência ou posição mais alta diante de Deus?
O orgulho e a autopreservação dos judeus, por um lado, e as inseguranças e arrogância dos gentios, por outro, deram origem à mentalidade de exclusividade dos judeus e à teologia da substituição dos gentios.
Aqueles que receberam a natureza redentora de Jesus precisam aplicar fé e dedicação para curar essa ferida antiga se quiserem ver a plena restauração do povo de Deus. Podemos continuar nossos esforços, lutando contra as múltiplas manifestações de nossa condição desconjuntada; ou podemos ir direto ao âmago da questão e desarmar o espírito do sectarismo no local exato onde foi originalmente plantado: entre judeus e gentios!
Reuven Doron é um judeu messiânico (veja história de sua conversão na edição nº 5 da revista Impacto), que reside atualmente em Minnesota, nos EUA. Juntamente com sua esposa, Mary Lou, dirige o ministério “One New Man Call” ( OneNewMan.injesus.com) que visa promover e encorajar o relacionamento e entrosamento entre a Igreja e Israel nestes tempos do fim
E-mail: OneNewManMail@aol.com;
One New Man Call P O Box 164 Hayfield, MN 55940 EUA
domingo, 17 de maio de 2009
Jesus quer se casar, mas com uma noiva autêntica
Sabendo disso, me coloquei imediatamente à disposição de Jesus, no sentido de ajudá-lo nesta procura. Era tarde da noite e já me encontrava em minha cama, quando adormeci, perguntando: “- o que posso eu fazer para lhe ajudar, Jesus? Por onde posso começar? A quem devo procurar?...” Adormeci e subitamente acordei no meio de um sonho. Tentei me lembrar do que tinha sonhado, mas não consegui. Devagarzinho, comecei a imaginar quais seriam os recados que Yeshua gostaria de enviar à sua Igreja. De repente, o imaginei falando o seguinte: - “fale à minha noiva que ela precisa me conhecer melhor...” e foi falando, falando... foi quando, então, me levantei e tomei nota dos13 itens abaixo:
1. Minha noiva precisa me ver como um judeu. Nasci em Belém, me criei em Nazaré, ensinei nas melhores sinagogas de meu país. Sou um judeu, educado nos princípios da Torá, livro escrito por meu Pai por meio de Moisés. Fui circuncidado no 8º. dia e me orgulho do meu povo, pois, vim primeiramente para eles anunciar as Boas Novas. Com este povo meu Pai tem uma aliança e um chamado irrevogável, embora a maioria ainda não tenha apercebido disso;
2. Diga à minha noiva que ela deve gostar de festas. Há muitas festas celebradas no mundo, mas eu quero celebrar as minhas próprias. Lembre a ela que numa dessas festas, a de Tabernáculos, a tomarei para celebrar nossas bodas de casamento. Durante os sete dias dessa festa estaremos em núpcias, expressando mutuamente nosso grande amor;
3. Diga à minha querida noiva para não se preocupar muito com o que levar, pois, primeiro, não tenho carro, casa ou tão pouco uma conta bancária. Tenho somente um cavalo branco que será usado somente no dia que eu tomar posse do meu reino aqui na terra. Minha noiva, depois esposa, tomará posse desse reino comigo. A casa em que vamos morar será a do meu Pai. Ela é muito bonita e já tem tudo arranjado e em perfeita ordem. Na verdade, trata-se do antigo Templo construído por um ancestral de minha tribo, Salomão. Mas, seus palácios estarão todos reconstruídos até lá e, esplendidamente, restaurados. Quanto ao meu salário, diga a ela para não se preocupar também, uma vez que o Sogro é riquíssimo, dono absoluto de todo ouro e prata do mundo;
4. Diga à ela para ir se acostumando com a cidade de Jerusalém. Ela terá que se mudar para lá. Ela é a minha cidade, a qual meu Pai escolheu para eu morar com a minha esposa e de lá reinar;
5. Minha noiva precisa ainda entender as minhas funções ministeriais. Primeiro, sou Rei, descendente do rei David, da tribo de Judá e preciso de uma rainha. Precisa falar com minha noiva o que é ser e viver como rainha, já que ela desempenhará um importante papel no reino. Segundo, sou sacerdote da suprema ordem de Melquisedeque. Tenho meus ofícios de adoração ao meu Pai dentro da mais profunda e pura liturgia. É bom minha noiva ir se acostumando com isto, uma vez que não haverá projetor, telão ou televisão para acompanhar as lindas e espirituais melodias. Terceiro, sou um profeta do Altíssimo, assim, minha noiva precisará conhecer bem tudo aquilo que se cumprirá no milênio até que haja novos céus e desça a deslumbrante e eterna Jerusalém de ouro;
6. Lembre à minha noiva que falo todas as línguas dos homens, mas ela estudará e ensinará as Escrituras de meu Pai em hebraico. Ela precisa pensar de um modo mais judaico, conhecendo a filosofia da Torá e dos Profetas. Hoje eu sinto uma dificuldade enorme em me fazer entender, na medida em que minha noiva, embora bela, está muito limitada e acostumada aos conceitos Greco-romanos;
7. Diga à minha noiva que não sou político e há muitos erros, corrupção e injustiças no sistema político dos homens. Peça a ela para não se envolver muito com isto. Afinal, meu reino não é deste mundo. Peça à minha noiva para aprender um pouquinho sobre a teocracia. Vamos precisar destes conceitos quando ela estiver reinando comigo;
8. Diga à minha noiva que embora eu não seja rico e nem médico, adoro viver e cuidar dos pobres e enfermos. Gosto de libertar os cativos e oprimidos. Minha noiva precisa urgentemente aprender a gostar e a cuidar dos pobres, eles são muitos e estão necessitados;
9. Diga a ela que as pessoas aí na terra têm me elegido o maior empresário de todos os tempos, o maior psiquiatra, o maior terapeuta, o maior gestor de negócios, o maior líder, o maior mestre, etc... Na verdade, nunca fui nada disso, apenas fui um humilde servo de meu Pai a serviço do povo e de Seu Reino. Apenas ensinei os princípios da Torá, vivendo e fazendo tudo o que me chegava às mãos com muito amor. Aliás, tudo que quero é amor, pois, meu Pai é amor e eu vim Dele, tenho a natureza divina Dele. Também sou amor e procuro uma noiva que seja, da mesma forma, a personificação deste amor;
10. Diga à minha noiva que embora me tenham chamado de glutão e beberrão, quando aí na terra vivi, isto eu nunca fui! Pelo contrário, sempre me alimentei conforme as leis alimentares da Torá dadas por meu Pai. Exceto o sangue, minha noiva tem o direito (se gentia) de não comer minha comida e nem beber minha bebida, mas ela precisa saber prepará-los, já que eu nunca mudei meus costumes. Sou o mesmo ontem, hoje e o serei sempre;
11. Diga à minha noiva para não se preocupar muito com as instituições, associações, denominações religiosas, bem como com a intolerância e arrogância de alguns de seus líderes. Na verdade, minha noiva se encontra no meio delas. O que eu busco é uma noiva santa, pura, nova e sem defeito como eu. O que não posso é colocar-me em jugo desigual com uma noiva que não se identifica comigo. Sou judeu e continuo judeu;
12. Diga à minha noiva que eu e meu Pai ainda trabalhamos muito, sem cessar, e que continuamos a descansar aos sábados, no Shabat. Este dia foi criado para isto e mais do que isto, ele é um sinal da minha aliança com o povo de Israel, que não foi rejeitado e nem substituído por ninguém. Minha noiva é composta de judeus e gentios que crêem em mim e que constituem a família do meu Pai. Ambos entrarão no descanso shabático quando chegar o milênio e juntos reinaremos. O Shabat é o meu dia e eu sou Senhor dele. Ele nos lembra disso tudo, a criação, o homem redimido e o reino vindouro do qual não podemos nos esquecer;
13. Diga à minha noiva para não resistir a este artigo e nem tão pouco ficar triste por causa dele. Na verdade, procuro uma noiva que seja nova. Eu, Jesus, parei nos meus 33 anos e meio e continuo jovem, bonito e muito ativo nas obras do meu Pai. O problema é que minha noiva que aí na terra deixei já está com 1975 anos e meio (tempo decorrido depois do ano que morri e ressuscitei até os dias atuais). Isto tem sido um grande problema para mim, casar-me com uma noiva de 1975 anos de idade. Está velha demais e ela só chegou a esta idade por milagre do meu Pai. Para resolver esta questão, convenci ao meu Pai que enviasse urgente o Seu Espírito Santo com um bisturi espiritual para fazer uma cirurgia plástica nesta minha noiva um tanto já velha e acabada. Afinal, Paulo, meu irmão e amigo, que também descansa aqui no céu, escreveu, numa carta que enviou aos Efésios, que minha noiva será sem ruga e sem mácula. Então, ela é nova e virgem. E para cumprir tudo o que foi escrito pelos meus santos, meu Pai acaba de autorizar que Seu Espírito Santo faça esta proeza: - restaurar por completo minha noiva, mas nos moldes de como a deixei há dois mil anos atrás. Guardamos aqui no céu uma foto de como ela era. Ou seja, quero ver a minha noiva com graça, poder, unção e ação, igualzinha aquela que conheci no primeiro século de nossa era. Restaurar é a ordem divina. Diga à minha noiva que não resista a esta cirurgia. Não dói e será rápida.
Espero vê-la, então, nova e muito bonita. Até o dia em que irei pessoalmente buscá-la. Diga a ela que fique preparada, pois depois que eu arrebatá-la, nos casará em seguida. Os preparativos para a grande festa já estão quase prontos. Diga a ela que se cuide bem e continue fiel, debaixo das minhas bênçãos e do meu querido Pai que está no controle de tudo.
Lehitraot (até breve)!
(texto retirado do site www.ensinandodesiao.org.br)