O clima das tensões militares no Oriente Médio teve ontem uma subida drástica com as notícias transmitidas pela agência de noticias semi-oficial iraniana Fars de que terá lugar na Síria um exercício militar conjunto entre a Rússia, China e Irão.
Foi descrito como "o maior do seu género alguma vez realizado no Oriente Médio", com 90.000 soldados, 400 aviões e 1000 tanques tomando parte, incluindo submarinos nucleares russos.
Como parte das preparações, Beijing terá solicitado às autoridades
egípcias permitissão para a passagem de 12 navios de guerra em finais de
Junho, através do canal de Suez, a caminho do porto sírio de Tartus,
onde a Rússia mantém uma base naval. Relatos posteriores confirmam que a
permissão já foi concedida. Segundo informações anteriores da Debkafile,
navios de guerra russos com marinheiros a bordo estavam a caminho de
Tartus. A mídia iraniana não especificou qual a sua contribuição para o
exercício conjunto.
A Debkafile
veiculou que esta seria a primeira vez em que uma força substancial
conjunta russa e chinesa é colocada na Síria ou em qualquer outro lugar
do Oriente Médio. Isso significa
que as duas potências mundiais estão preparadas para mostrar ao mundo a
sua - vergonhosa - parceria com os exércitos iranianos e sírios, com o
propósito comum de obstruírem uma intervenção militar dos EUA, Europa e
países árabes na Síria. Uma presença militar em grande escala com a
Rússia e a China neste país em guerra teria como objectivo claro impedir
os Estados Unidos de liderarem uma operação militar contra Bashar Assad
e o seu regime.
Nenhuma data foi anexada à informação, mas os exercícios podem provavelmente ter lugar ainda antes do fim deste mês.
As grandes manobras militares foram anunciadas em Teerã no primeiro dia das conversações
em Moscou entre o Irã e as seis potências nucleares sobre a crise
nuclear, na terceira tentativa para resolver a crise através da
diplomacia.
No
entanto, fontes russas e iranianas próximas das conversações ficaram
pessimistas sobre os desejados progressos. Um membro da delegação
iraniana queixou-se de que a atmosfera era dura e nada construtiva. Uma
fonte russa não vislumbrou nenhuma forma de ultrapassar as diferenças
havidas entre os países ocidentais liderados pelos EUA e Teerão quando
as partes se voltarem a reunir.
A Debkafile também notou que os exercícios conjuntos entre a Rússia, China e Irão "no mar, ar e terra em solo sírio"
foram comunicados pouco antes do encontro previsto entre o presidente
norte-americano Barack Obama e o presidente russo Vladimir Putin durante
a cimeira dos G-20 no México. Curioso ainda é estas manobras militares
coincidirem com a próxima visita do presidente russo Putin a Israel...
Para
os mais atentos, estas informações preocupantes avolumam as
expectativas proféticas relacionadas com Ezequiel 38 e 39. Poderemos
estar mais próximos do que pensamos...
Shalom, Israel!
Nenhum comentário:
Postar um comentário