sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OBAMA 1 X 0 DILMA  -  PARABÉNS, OBAMA!



Na abertura da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a socialista Dilma Rousseff, atual presidente do Brasil, cumpriu a sua promessa de apoiar a admissão de um estado palestino na sociedade das nações da ONU.
No seu discurso inaugural, a líder brasileira afirmou que o seu governo de Brasília apoia a "plena representação" da Palestina nas Nações Unidas, argumentando que "só quando o país (entenda-se: palestina) for livre e soberano poderá responder aos legítimos desejos de Israel em matéria de paz e segurança".
Mais uma vez a D. Dilma provou que não percebe nada nem de política internacional, muito menos do imbróglio do o Oriente Médio.
Aquilo que ela dá a entender que acredita é que primeiramente deve-se deixar que o bandido venha viver ao nosso lado, e depois é que negociamos com ele uma forma de nos relacionarmos. Com o devido respeito pelo lugar que representa, mas ou a senhora é ingénua ou anda a dar tiros nos pés...!
OBAMA discursou também no plenário das Nações Unidas, e marcou pela diferença. Desta vez positiva. Rejeitou peremptoriamente os planos palestinos para reconhecimento de um estado e urgiu a um retorno às conversações de paz com Israel de forma a evitar-se um desastre diplomático.

Dirigindo-se esta manhã aos líderes mundiais na abertura da Assembleia Geral da ONU, Obama disse que os palestinos merecem um estado próprio, mas que tal só poderia ser alcançado através de negociações.
"Estou convencido que não há atalhos para o término deste conflito que dura há décadas. A paz não virá através de declarações e resoluções nas Nações Unidas" - afirmou claramente Obama, mostrando-se definitivamente contra o plano palestiniano de conseguir o reconhecimento das Nações Unidas.
"Em última análise terão de ser os israelitas e os palestinos - e não nós - que terão de chegar a um entendimento sobre os assuntos que os dividem: fronteiras e segurança, refugiados e Jerusalém" - acrescentou Obama.
O presidente americano tem diante dele o desafio de reassegurar a influência de Washington na região ao dissuadir os palestinos de avançarem com o pedido de membresia como estado no Conselho de Segurança nesta próxima sexta-feira, desafiando as objecções de Israel e a ameaça do veto dos EUA.
E o inesperadamente corajoso Obama continuou: "O compromisso da América com a segurança de Israel é imutável, e a nossa amizade com Israel é profunda e duradoira. Por isso acreditamos que qualquer paz duradoira deve reconhecer as preocupações muito reais com a segurança que Israel enfrenta a cada dia que passa.
Sejamos honestos: Israel está rodeado de vizinhos que lhe têm feito repetidas guerras. Cidadãos de Israel têm sido mortos por rockets disparados contra as suas casas e por bombas suicidas nos seus autocarros. As crianças israelitas crescem percebendo que por toda aquela região outras crianças são ensinadas a odiá-las" - disse Obama.
E prosseguiu: "Israel, um pequeno país de menos de 8 milhões de habitantes, olha para fora, para um mundo onde líderes de nações muito maiores ameaçam varrê-lo do mapa. O povo judeu carrega o fardo de séculos de exílio, perseguição e a memória ainda fresca de saber que 6 milhões de pessoas foram mortas apenas por serem aquilo que eram".

E Obama enfatizou: "Estes factos não podem ser negados. O povo judeu formou um estado bem sucedido na sua histórica terra. Israel merece reconhecimento. Merece relações normais com os seus vizinhos. E os amigos dos palestinianos não lhes fazem nenhum favor ao ignorarem esta verdade, tal como os amigos de Israel têm de reconhecer a necessidade de buscar uma solução de 2 estados com um Israel seguro ao lado de uma Palestina independente."
Quem não ficou nada contente com este discurso de Obama foram os palestinianos. Para alguns que já se manifestaram, este discurso foi "uma facada nas costas"...
Vamos aguardar em oração até segunda-feira.
Shalom, Israel!

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