terça-feira, 3 de maio de 2011

YOM HASHOAH

UMA VEZ MAIS, ISRAEL PAROU.

Yom HaShoá (יום השואה), ou “Dia da Lembrança do Holocausto”, ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente como dia de recordação das vítimas do Holocausto, sendo feriado nacional em Israel.
Originalmente, a data proposta para esta comemoração foi o dia 15 de Nissan, aniversário da revolta do gueto de Varsóvia (19 de Abril de 1943), mas esta proposta foi rejeitada devido ao fato de coincidir com o primeiro dia de Pessach. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha’atzma’ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoá foi estabelecido em 1959 como lei em Israel e aprovado por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi.
Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Yom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.
Fonte: Wikipedia
UM REGISTRO PESSOAL
Filmei o tradicional Toque da Sirene numa esquina da cidade de Kfar Saba, na região do Sharon. Cheguei ao cruzamento das avenidas Weizmann com Herzl alguns minutos antes das 10 horas. Escolhi o local propositalmente. Theodor Herzl foi o mentor do moderno Estado de Israel e é considerado um dos pais do Sionismo. Já Chaim Weizmann foi o primeiro presidente do moderno Estado de Israel. Para um Sionista convicto como eu, não podia haver escolha melhor para registrar a homenagem.
No vídeo abaixo vocês poderão acompanhar o momento exato do toque da sirene. Sem cortes, interrupções ou edições. Observem que num determinado momento, por volta dos 00:49 segundos, uma senhora árabe caminha tranqüilamente, sem respeitar este momento de reverência do povo judeu. Minha filha permaneceu imóvel, mas notou a atitude da árabe. Tão logo terminou a homenagem, ela comentou indignada: “Papai, uma mulher não respeitou a lei. Ela atravessou a rua!”
Na verdade, não há uma lei, trata-se de uma manifestação espontânea. Aliás, uma das mais belas e emocionantes que se pode presenciar na Terra Santa.


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