domingo, 27 de março de 2011

Mais um exemplo da Ética Judaica...

MÉDICOS ISRAELENSES SALVAM BEBÊ PALESTINO
Neve Tzuf, cidade da Samaria próxima à colônia de Itamar, onde aconteceu o massacre da família Fogel, foi palco de uma das mais fascinantes provas daquilo que chamamos de Ética Judaica.
A pacata cidade de Neve Tzuf, na Samaria.
Em visita à Samaria, Benny Gantz, Comandante das Forças de Defesa de Israel (FDI), foi até a localidade de Neve Tzuf, próximo à colônia judaica de Itamar, para apresentar condolências à Família Fogel. Os Fogel foram alvos de um brutal ataque terrorista, quando extremistas palestinos chacinaram cinco membros da família, incluindo um bebê de apenas quatro meses. O caso abalou de tal forma a sociedade israelense que o chefe das Forças Armadas resolveu apresentar pessoalmente os pêsames.
Quando a comitiva se aproximava da comunidade, apareceu subitamente um táxi palestino em alta velocidade. Por questões de segurança, o veículo foi imediatamente detido. Neste momento, os soldados das FDI perceberam se tratar de uma corrida de emergência. Dentro do táxi, em adiantado estado de parto, estava uma jovem palestina de 20 anos.
Imediatamente foi mobilizada uma equipe de paramédicos judeus dos próprios colonos e estes descobriram que mãe e filha corriam risco de morte, pois o cordão umbilical estava enrolado no pescoço da criança.
Numa ação rápida, os paramédicos judeus salvaram mãe e filha. Palestinas.
Surpreendente foi a reação da população judaica da colônia, que demonstrava entusiasmo e emoção pela ação dos paramédicos.

IDF salva bebê palestino no mesmo lugar onde palestinos mataram um bebê judeu.
Haim Levin, um jovem de apenas 19 anos, foi quem primeiro chegou ao táxi e quem detectou o perigo que mãe e filha corriam.
Entrevistado pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth (que em hebraico significa “Últimas Notícias”), Haim Levin explicou: “Quando cheguei, vi uma mulher coberta por um cobertor em uma van palestina de cor amarela. Cheguei mais perto e percebi a cabeça do bebê e a parte superior do corpo. O cordão umbilical estava em volta do pescoço do feto – uma menininha – que estava cinzenta e não se movia.”
Tão logo desenrolou o cordão do pescoço do bebê, Haim Levin pediu a outros colegas que preparassem o kit de reanimação. “Belisquei-a para ver se ela está respondendo, e então ela começou a chorar”, disse o jovem. Os demais paramédicos passaram a cuidar da mãe, evitando que o quadro da mesma viesse a se complicar.
A ambulância que atendeu mãe e filha palestinas pertence aos colonos judeus da comunidade onde morava a Família Fogel. A motorista da ambulância, Orly Shlomo, declarou ao Yedioth Ahronoth que não se tratou de uma ação individual, isolada. Todos os que estavam presentes correram para prestar socorro. “Sem o nosso atendimento”, disse a paramédica, “o bebê e a mulher enfrentavam perigo de morte”.
Gadi Amitun, chefe local do Magen David Adom (o equivalente à Cruz Vermelha Israelense), disse que esta não foi a primeira vez que os colonos ajudaram palestinos em situação de emergência. “Eles sabem que temos uma equipe médica qualificada e que em casos de acidentes ou lesões podem contar conosco”.
Segundo Gadi Amitun, sua equipe – como todos os moradores de Neve Tzuf – presenciou a queima de fogos de artifício e as celebrações que os palestinos fizeram para comemorar o massacre da Família Fogel. Mas, na hora de socorrer o bebê e sua mãe eles evitaram pensar nisso. “Nossa equipe está empenhada em ajudar quem precisa”, concluiu Amitun.
Dois anos atrás, a mesma equipe socorreu um terrorista que tentava colocar uma bomba na estrada e foi baleado por soldados israelenses.
Palestinos da aldeia próxima de Nabi Salah, juntamente com a avó do recém nascido, não conseguiam esconder a alegria.
A mãe, agradecida, disse que o nome da menina será “Jude”.
A frase mais marcante deste emocionante episódio saiu dos lábios da motorista da ambulância, Orly Shlomo, que disse: “Foi comovente. A poucos metros dali, uma família estava observando o Shiva [parte do luto judaico] pelo bebê que fora assassinado. Fiquei emocionada ao ver o rosto do bebê recém-nascido. Mas também pensei no rosto do bebê morto.

Texto originalmente postado no blog amigo: Notícias de Sião
SAIBA MAIS
ÉTICA JUDAICA 1
ÉTICA JUDAICA 2

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